Black Holes são nada mais nada menos que os conhecidíssimos buracos negros de Star Trek entre outros. Ficaram populares em filmes na decada de 70 como a beira do abismo da Disney e depois se popularizou, sobre suas teoria de existência e, cosmos de Carl Sagan. Mas seu clímax mesmo se deu com o Best Sellers para leigos, como eu, "Uma breve história do tempo", de Stephen Hawking. Onde o autor numa forma bem humorada da um banho de conhecimento sobre os destruidores de matéria.
OS
BURACOS NEGROS CONVENCIONAIS
Uma
estrela possuir tanta massa, algo em torno de 25 a 50 vezes a massa do Sol que
termina por implodir dentro de si mesma pela ação da gravidade, com densidade
elevada ao infinito, onde nada nem a luz conseguem escapar.
Visualização de um buraco negro
pelo acrescimento de massa de uma estrela próxima.
Terminam por esvaziar toda a matéria a sua
volta, absorvendo a mesma e agregando ao seu conteúdo, neste local as leis
atuais da física não se verificam sendo para nos uma incógnita atualmente o que
ocorre dentro do horizonte de eventos.
Antes
de cair no buraco negro, o gás arrancado de estrelas próximas, ou nebulosas, as
fazendo girar á velocidades próximas á da luz, e elevando a temperaturas
superiores a 100 000 ºC. O próprio buraco negro não tem brilho, sua luz vem da
espiral de gás gerada pelo aquecimento e radiação como raios gama, oriunda da
estrela morta a tornando visível novamente. De certa forma um buraco negro é a
morte definitiva de uma estrela, a vitória da gravidade sobre a massa. Mas
mesmo estes monstros cósmicos têm um fim, lentamente evaporam, bem devagar, não
constituindo objetos absolutamente permanentes, retornando ao estado de energia
primordial.
Vista da ultima área visível da estrela negra.
Nova teoria sobre o horizonte
de eventos
No artigo Preservação de Informações e
Previsão do Tempo para Buracos Negros, Hawking diz que o horizonte de
eventos na realidade não existe. Essa espécie de fronteira visível, que vimos
acima, e que manteria qualquer tipo de matéria no interior do buraco negro
seria apenas um horizonte aparente, que só poderia reter a matéria por uns
tempos. “Você não pode sair de um buraco negro na teoria clássica, mas a teoria
quântica prevê que energia e outros tipos de informações escapem do buraco
negro”, afirmou Hawking para a respeitada revista Nature.
Para Stephen Hawking, uma explicação formal do
processo exigiria uma teoria que combinasse a gravidade com outras forças
fundamentais da natureza, algo que os físicos vêm buscando sem sucesso, por
quase um século. A nova noção de horizonte aparente postula que a captura da
matéria é temporária, com sua liberação posterior em um formato totalmente
distorcido e caótico. “Os efeitos em torno do buraco negro provocam flutuações
quânticas demasiado violentas para se permitir a existência de uma fronteira
tão definida”, conclui.
Tipos de buraco negros de
nossa Galáxia
GRS 1915 + 105 gira 1.150 vezes por segundo
GRS
1915 +105 está na nossa galáxia, a Via Láctea, a cerca de 35.000 anos-luz da
Terra. O gás de uma estrela vizinha orbital foi puxado pelo imenso campo
gravitacional desse buraco negro, formando um disco de gás em torno dele. Este
buraco negro gira quase à velocidade máxima teórica. De acordo com nossas
medições, ele pode ter uma taxa de rotação máxima de 1.150 vezes por segundo e
uma taxa mínima de 950.
Colisão
entre estrela do tamanho do Sol0020e um enorme buraco negro provocou uma das
maiores explosões espaciais já registradas
Astrônomos
afirmam que uma explosão em uma galáxia distante aconteceu depois que um buraco
negro massivo devorou uma estrela. A energia liberada foi detectada
primeiramente pelo satélite Swift no final da primeira década do século XXI e
foi confirmada depois por outros telescópios.
Possivelmente o
clarão era uma explosão de raios gama de uma estrela em colapso, porém a queima
de matéria de um evento como este dura normalmente apenas poucas horas. Ao
invés de desaparecer, a explosão cósmica continuou a queimar e a emitir
radiações de alta energia por dois meses e meio.
A conclusão fora
de que uma estrela do tamanho do Sol foi sugada por um buraco negro gigante,
este assim que abocanhou a estrela, liberou um feixe de energia.
O banquete
estelar ocorreu em uma galáxia a 3,8 bilhões de anos luz.
Fora um caso
extremamente raro o fenômeno começou em um buraco negro em repouso, que não
estava atraindo matéria.
OS DEMAIS
ELEMENTOS
O NÚCLEO ESTELAR
Nucleossíntese estelar
Todos
os átomos e conseqüentemente toda a matéria que existe, já esteve no núcleo
quente de uma estrela. Estrelas como o sol durante toda a sua vida na seqüência
principal ira transformar seu estoque de hidrogênio em hélio durante
aproximadamente 10 bilhões de anos a uma temperatura de 15 milhões de graus ºC.
Quando seu estoque de hidrogênio se torna pouco para sustentar sua massa ele
tende a se contrair e devido a este ato sua temperatura interna aumenta tanto
que começa a converter hélio em carbono. Com o núcleo agora a 180 milhões de
graus ºC, a estrela começa a expandir suas camadas externas aumentando
consideravelmente de tamanho, no caso do Sol possivelmente chegara a um
diâmetro de 150 milhões de km de diâmetro.
Esta expansão toda faz com que a temperatura
superficial da estrela diminua para aproximadamente 3000ºC. Este novo processo
que a estrela sofre, tem uma vida muito curta se comparada à seqüência
principal, durando aproximadamente 100 milhões de anos.
Estrela
expelindo suas camadas externas.
A
estrela como o nosso Sol não tem massa suficiente para iniciar a fusão do
carbono e começa a se compactar, neste entretempo da compactação aos poucos
suas camadas externas são expelidas pelas convulsões do núcleo da estrela
moribunda que por fim cria às nebulosas planetárias, que estão presas a estrela
por um fio apenas de gravidade.
Ricas em hidrogênio e hélio que ainda
compunham as camadas da cebola cósmica que se tornara as estrelas semelhantes
ao Sol, formam um anel de matéria ao redor da estrela anã.
Os
elementos formados por estrela do tipo do Sol não seria suficiente para formar
a maior parte do que conhecemos, para isto precisamos de estrelas mais maciças.
Já
temos carbono, Hélio e Hidrogênio, para isso precisamos de mais massa e calor.
Micro quasar
“Embora este buraco negro tenha
apenas algumas massas solares, trata-se de uma verdadeira versão em miniatura
dos mais poderosos quasares e rádio-galáxias, os quais contêm buracos negros
com massas de alguns milhões de vezes a massa do Sol.” Manfred Pakull.
Astrônomos
combinaram observações a partir do VLT (Very Large Telescope) do ESO e do
observatório espacial de raios-X Chandra da NASA e descobriram o mais poderoso
par de jatos de matéria já vistos em um buraco negro de dimensão estelar. Este
micro quasar ejeta um par de potentes feixes de partículas que insuflam uma
enorme bolha cósmica, com 1.000
anos-luz de extensão. Este jato de energia é duas vezes maior e dezenas de
vezes mais poderosas que outros já observados em micro-quasares.
INFLUÊNCIA
DA MATÉRIA ESTELAR
Na física clássica, o espaço teria três dimensões
como altura, largura e profundidade espaço pelas leis da relatividade de
Einstein não e plano, mas curvo devido as distorções causadas pela massa. Sendo assim a luz bem como outras formas de
ondas não trafegam em linha reta, mas em um ziguezague cósmico indo de um lado
para outro sendo atraída pela força gravitacional de astros no decorrer do
percurso. Isto se confirmou através de diversos casos como, por exemplo, a
passagem de uma estrela próxima do nosso campo de visão de um Quasar.
Não que a estrela interferisse com o quasar, o que
seria impossível, devido a distância literalmente astronômica entre ambos, mas
da ação gravitacional da massa da estrela no feixe de luz deste. Ao passar na
frente deste objeto estelar a sai luz não sai somente de sua posição atual, com
a que já estamos acostumados, como termina por ser duplicada, como se fosse
dois Quasares e não somente um.
Outro
exemplo são os feixes de luz possivelmente alterados pela gravidade monstruosa
de um buraco negro. A estrela de massa infinita faz com que fique fora de
posição a imagem das estrelas que passam perto do objeto, distorcendo a imagem
dos objetos.
A
quarta dimensão
Como até a luz sofre distorções de trajetória devido
à ação gravitacional de corpos muito densos, é demonstrada como a gravidade interage
de forma mais expressiva que a conhecida habitualmente, a esta ação que altera
a percepção e a noção de tempo, chamamos de quarta dimensão. A atração
gravitacional, ou a proximidade de um corpo muito maciço pode fazer com que o
tempo ou a percepção deste seja alterado.
Em um objeto na ação gravitacional da terra o tempo
passaria bem mais rápido que na zona de ação gravitacional do Sol, resumindo,
quanto mais forte a ação da gravidade, mais lenta o tempo a sua volta.
ONDAS
GRAVITACIONAIS
Uma
onda gravitacional pode alterar o plano do espaço em nossa direção, causando um
tremor cósmico que interage com a matéria em seu caminho, como se este fosse um
tapete de borracha ao qual demos uma mexida, assim movimentando os objetos em
sua superfície. Para poder alterar o tecido espacial não basta somente pequenos
corpos de pouca massa, mas objetos de grande massa não necessariamente pelo seu
tamanho, mas a quantidade de matéria concentrada.
Abaixo
as forma das ondas mais importantes que os astros podem mexer com o tecido do
espaço tempo.
Em Abril de 2019 foi finalmente divulgada a primeira imagem de um buraco negro.
Mais de 100 anos após nosso amado e respeitado bigodudo autista Albert Einstein ter previsto teoricamente sua existência, finalmente comprovamos os acertos do físico Alemão.
A foto foi divulgada pela Comissão Europeia, através de descoberta do telescópio Event Horizon, em uma colaboração entre mais de 200 pesquisadores. Oito telescópios foram interligados para que o feito fosse realizado.
Até então, buracos negros sempre foram retratados em desenhos conceituais ou animações,
O buraco negro fotografado foi encontrado no centro da galáxia batizada de Messier 87, ou M87, região a 53 milhões de anos-luz da Terra.
Emite uma luz avermelhada, na verdade, que nada mais é do que a deformação realizada pelo buraco negro e ondas de luz que não foram sugadas pelo interior, estas formando este anel luminoso derredor do objeto supermassivo.
Estima-se que possua uma massa 6,5 bilhões de vezes superior ao Sol do nosso sistema solar e 40 bilhões de quilômetros de diâmetro, algo em torno de 3 milhões de vezes o tamanho da Terra.
Mais de 100 anos após nosso amado e respeitado bigodudo autista Albert Einstein ter previsto teoricamente sua existência, finalmente comprovamos os acertos do físico Alemão.
A foto foi divulgada pela Comissão Europeia, através de descoberta do telescópio Event Horizon, em uma colaboração entre mais de 200 pesquisadores. Oito telescópios foram interligados para que o feito fosse realizado.
Até então, buracos negros sempre foram retratados em desenhos conceituais ou animações,
O buraco negro fotografado foi encontrado no centro da galáxia batizada de Messier 87, ou M87, região a 53 milhões de anos-luz da Terra.
Emite uma luz avermelhada, na verdade, que nada mais é do que a deformação realizada pelo buraco negro e ondas de luz que não foram sugadas pelo interior, estas formando este anel luminoso derredor do objeto supermassivo.
Estima-se que possua uma massa 6,5 bilhões de vezes superior ao Sol do nosso sistema solar e 40 bilhões de quilômetros de diâmetro, algo em torno de 3 milhões de vezes o tamanho da Terra.