Plantas vasculares
A invasão do ambiente terrestre proporcionou uma série de alterações ecológicas, como maior estabilidade do solo devido às raízes e o aumento da umidade local devido a transpiração.
Licofilos e Eulofilos se diferenciam apenas pela forma de vascularização.
O Siluriano foi
um momento de eventos importantes na história da evolução, incluindo muitos
“primeiros”, que provariam altamente consequentes para o futuro da vida na
Terra. Sucesso evolutivo das plantas deve-se à sua
adaptação ao meio terrestre, através de mudanças estruturais, verificando-se,
ao longo do tempo, um aumento de complexidade e, consequentemente, de
diversidade.
Efetivamente, enquanto num meio aquático os organismos fotossintéticos
encontram dissolvidos na água, todos os materiais de que necessitam para a
fotossíntese, no meio terrestre, a acessibilidade à água torna-se crítica,
sendo necessário criar sistemas de transporte específicos.
As Psilophytales eram plantas
pequenas, sem folhas verdadeiras e com caules finos e ramificados, que se
reproduziam através de esporos. As Lycophytales, por sua vez, eram semelhantes
às Psilophytales em tamanho e forma, mas tinham folhas verdadeiras e estruturas
reprodutivas mais complexas.
Entre as espécies mais conhecidas de plantas vasculares do período Siluriano estão as Psilophyton e as Cooksonia. Essas plantas foram importantes porque foram as primeiras a evoluir tecidos especializados para transporte de água e nutrientes, permitindo que crescessem maiores e mais complexas do que as plantas não vasculares que as precederam.
Polisporangiófitos
Infográfico de
como teriam surgidos os clados das plantas terrestres
Os
polisporangiófitos, são plantas terrestres ou semiaquáticas em que a geração
portadora de esporos ( esporófito ) tem hastes ramificadas (eixos) que carregam
esporângios . O nome significa literalmente muitas plantas de esporângios. O
clado inclui todas as plantas terrestres como os embriófitos (menos as
briófitas, musgos e Hepáticas).
Psilophyta
Psilophytopsida Fóssil
Estudos paleontológicos
mostram que os primeiros organismos fotossintetizantes a ganhar o ambiente
terrestre foram pertencentes as psilófitas que eram plantas vasculares sem
folhas. A maioria dos paleobotânicos agora considera que psilófitas não são um
grupo taxonômico coerente, e os classificam separadamente de acordo com
ancestrais de fetos e Lycopodiopsidas.
Na evolução da vascularização a absorção de água e nutrientes só tornou-se possível graças a estruturas que penetram que percorriam o solo, o rizoma, com rizoides que penetravam no solo e puxavam os elementos essenciais. Os rizoides das psilófitas, são semelhantes aos encontrados em briófitas e os rizomas eram apenas um ramo caulinar prolongado que penetrava ao solo fixando a planta em um local.
Então as pressões seletivas e
evolutivas que atuaram internamente ao solo eram distintas daquelas expostas a
superfície, permitindo seguirem caminhos evolutivos diferentes e diversos.
Assim como nas briófitas, a condução era feita através do processo de
difusão.
Estruturas como os rizoides
foram fundamentais para o surgimento das raízes primitivas. Nas plantas
terrestres a perda de água
excessiva foi evitada
através da produção
de substancias impermeabilizantes como
a cutícula, adaptações
fundamentais para a sobrevivência, uma cera que reveste as partes mais
delicadas da planta. Apesar de a cutícula evitar a perda excessiva
de água ela
também impede a
troca de gases
realizada pela planta então surgira os estômatos, que são estruturas que permitem a
troca de gases feita pela planta.
Eohostimella heathana
Eohostimella
heathana é uma "planta" primitiva, proto-terrestre, do início do
Siluriano, comparada com uma hepática., conhecida a partir de fósseis de
compressão do início da idade siluriana
(á cerca de 440 a 430 milhões de anos atrás ).
A química de seus fósseis é semelhante à das plantas vasculares fossilizadas, em vez de algas. Sua anatomia consiste em tubos cilíndricos eretos, com um córtex externo espesso, que pode conter vestígios de lignina ou um composto semelhante, embora nenhum traqueídeo ou vasos semelhantes tenham sido encontrados; o composto semelhante à lignina estava presumivelmente associado ao seu espesso córtex externo. Ramificou-se dicotomicamente e pode ter suportado pequenos espinhos. Provavelmente foi associado aos riniófitos ou um antepassado destes.
Psilófitas
Psilophyta
ou Psilófitas fora uma divisão extinta do Reino das plantas, onde teria sido um
grupo de plantas vasculares fósseis, primitivas, que viveu entre o período
Siluriano superior e Devoniano. Alguns paleobotânicos incluem o Rhynia(Rinófitas)
e Psilophyton(devônico), no grupo das psilófitas. Estes espécimes, as quais não
possuem raízes verdadeiras e folhas, mas têm um sistema vascular dentro de um
caule com ramificação cilíndrica. A maioria dos paleobotânicos os classificam separadamente como ancestrais
de fetos e Lycopodiopsidas.