REIA
Reia é a segunda maior satélite natural de Saturno com 1528km de diâmetro e com um período orbital de 4,52 dias ao redor do planeta .
A temperatura na superfície de Réia é -174 ° C ao Sol, e -200 ° a -220 ° C na sombra. De rotação síncrona em torno de Saturno, portanto o satélite esta sempre o mesmo hemisfério de Saturno, assim como a Lua com a Terra.
Tal como Calisto, as crateras têm pouco relevo marcado como a nossa Lua e Mercúrio. O hemisfério à direita tem uma rede de caminhos claros sobre uma superfície mais escura e com poucas crateras. Estas trilhas podem ter material ejetado por crio vulcanismo, enquanto a água ainda estava líquida abaixo da superfície.
Superfície de Reia.
Geologia
Um satélite composto de gelo e rochas.
Reia como a Lua possui muitas zonas de impacto em sua superfície, e uma atmosfera muito tênue para oferecer resistência a objetos siderais maiores. As sondas orbitais confirmaram que existia uma crosta gelada, ou seja, a solidez do astro é composta aproximadamente por 60 % de gelo e 40 % rocha. Parece também mostrar que uma parte substancial do gelo derrete sublimando para atmosfera.
A superfície é brilhante devido à sua composição, lembrando muito a de Tritão com sua neve rosada, mas não se sabe com certeza se é feita do mesmo material. Reia apresenta terrenos tipicamente de planícies com baixa densidades de existe um grande número de crateras, mas nenhuma tão grande que sugira que o satélite alguma vez esteve perto da destruição total. As zonas altas suaves e respectivos vales são harmoniosos com o resto da superfície e deverão ter a mesma idade que as a maioria das crateras das regiões onde estas se encontram.
Magnetosfera
A magnetosfera de Saturno protege os principais satélites do Planeta.
Atmosfera
Atmosfera rica em Oxigênio
Em 27 de novembro de 2010, a NASA anunciou a descoberta de uma atmosfera tênue (exosfera) em Reia. Ela consiste de aproximadamente 60 porcento de oxigênio e o restante de dióxido de carbono. A densidade da atmosfera na superfície é de cerca de 106 moléculas por centímetro cúbico. Porém, este não é um fator que consolida a hipótese da existência de vida em Reia. Isso é devido ao satélite estar fora da zona de habitabilidade do Sistema Solar.
A atmosfera de Reia possivelmente é proveniente de geisers de água que acaba sendo decomposta pela radiação de saturno e do sol. O satélite devido a sua massa é possivelmente composto, de gelo difuso em rochas. Esta característica o torna junto com Encelado, astrobiologicamente falando, com grandes chances de vida extraterrestre, ao menos à nível unicelular como algas ou bactérias.
Anéis
Mesmo que rarefeitos é incrível se verificar em um satélite comum ou possivelmente mais anéis orbitais.
No ano 2008, Geraint Jones, um cientista especializado na sonda Cassini, anunciou que Reia possua um sistema de anéis tênue. A sonda Cassini descobriu provas de material em órbita do satélite. Dados levantados por instrumentos da sonda indicam a presença de disco largo de destroços e pelo menos um anel em órbita do satélite. Esta seria a primeira descoberta de anéis em torno de um satélite planetário.