Tradutor

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

TOMO XXVIII - PLANETAS ERRANTES

 Somente na Via Láctea pode haver mais de 100 000 planetas errantes,  obres sem estrela Esta suposição se dá levando-se em conta atração gravitacional típica da nossa galáxia, e a quantidade de matéria disponível para se originar tais objetos.

São planetas ou planetas anões que giram no espaço interestelar numa dança sem dias nem anos, com temperaturas próximas ao zero absoluto. Se for um planeta rochoso ou um planeta anão, pode ser composto de gelo e rochas como os objetos exteriores do sistema solar, possuindo uma atmosfera congelada, bem como composto de gases caso for um gigante gasoso como Júpiter ou Urano.


Os planetas errantes podem  ter sua origem de diversas formas, tais como:
Sendo expulsos de seu sistema planetário original, possivelmente devido a convulsões internas de sua estrela(s) mãe.
         Por migrações extremas de sua orbita, devido á influencia de outras estrelas ou de outros objetos planetários, estes acabam por ejetar o obre para fora de seus sistemas estelares;
         Pode ter se formado em nebulosas interestelares sem uma estrela propriamente dita para orbitar; ... enfim muitas possibilidades.

Os planetas errantes podem ser atraídos por uma estrela próxima e começar a orbitar a sua volta sem necessariamente se incorporarem ao seu sistema planetário ficando no nosso caso, além da nuvem de Oort de cometas. Também por ventura seriam a causa mais sucessível a migração estelar intestinal.

 

 Se for pequeno, possivelmente sua atmosfera congelou e caiu sobre a superfície do planeta errante, sobrevivendo somente de suas próprias reações térmicas oriundas do decaimento radioativo do núcleo, e ou tectonismo se no caso for um planeta rochoso.
No caso de um gigante gasoso como Júpiter o foco de interesse seria em seu possível sistema de satélites ao seu redor. Devido a fricção gravitacional deste com o interior destes satélites, pode gerar calor suficiente, pelo efeito das marés gravitacionais, para aquecer sua superfície. 

Estes séquito de satélites  podem conter sementes bacterianas da vida e até se desenvolver, em microrganismos mais complexos.

Os microrganismos autóctones ou absorvidos por impacto de cometas podem, mesmo sem uma estrela para lhes proporcionar mais energia via fotossíntese, se alimentar da energia térmica do satélite oriunda de seu solo. A condições semelhantes na terra, onde colônias de bactérias são encontradas bem no fundo de minas, dezenas de quilômetros de qualquer acesso a oxigênio ou luz, e  mesmo assim, sobrevivem inteiramente das substancias geradas do solo que as circundam. Como visto recentemente, a casos também, de organismos extremófilos, que se alimentariam de material radioativo, enfim, uma vez formada , a vida encontra um meio de se perpetuar.
 estes organismos, apesar de vivos, possuem um metabolismo extremamente lento, se reproduzindo em alguns casos, uma vez a cada mil anos.
Para a vida também a outra possibilidade mencionada, a de que, como planetas nômades, vagando em pastagens interestelares, as colisões poderiam espalhar os seus rebanhos de vida microbiana como sementes em outros sistemas estelares. Outra forma de panspermia.
  
Planeta errante CFBDSIR2149

O planeta errante chamado de CFBDSIR2149, é um dos descobertos  no final da década de 2010, ainda sendo estudado para se descobrir mais informações sobre a composição de sua atmosfera. Os cientistas  pretendem ainda, com essas informações, determinar se o planeta se originou de um grupo estelar vizinho, conhecido como AB Dorados, e quando, como e porque este objeto se separou desse grupo.

Astrônomos localizaram o que eles acreditam que seja o planeta errante  mais próximo do Sistema Solar já encontrado, situado a cerca de cem anos-luz da Terra.
Os primeiros planetas errantes como o CFBDSIR2149 foram descobertos na década de 1990 e sua existência já foi descrita em inúmeros artigos científicos. A peculiaridade do atual estudo é a relativa proximidade do corpo celeste, que facilita o seu estudo. mesmo assim, devido a quase nula luminosidade emitida pouco se pode com a tecnologia atual se obter de informações sobre estes obres.

O astrônomo Philippe Delorme, autor principal do estudo sobre o CFBDSIR2149. 
Para  analisar a composição quinica do planeta errante, explicou que é mais fácil estudar um objeto quando ele está isolado. As estrelas acabam sempre ofuscando os planetas que a orbitam. Delorme liderou a pesquisa do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com a participação do Brasil.


Assim, a pesquisa serve como uma maneira de melhorar a compreensão sobre como são formados os exoplanetas errantes. As características observadas nestes planetas em especial, podem estar presentes também em planetas que orbitam estrelas, alguns com grande potencial de abrigar vida fora da Terra.