O antissemitismo pós-revolução Francesa.
A principio os países ao norte da Europa e a Franca foram liberais com os Judeus, sua atitude para com eles no inicio do século XIX fora branda e cosmopolita...se comparada ao do leste europeu e o Império Czarista.
Mas isso seria apenas o olho do furacão...em pouco mais de um seculo praticamente todos os judeus da Europa ocidental pereceriam.
A principio os países ao norte da Europa e a Franca foram liberais com os Judeus, sua atitude para com eles no inicio do século XIX fora branda e cosmopolita...se comparada ao do leste europeu e o Império Czarista.
Mas isso seria apenas o olho do furacão...em pouco mais de um seculo praticamente todos os judeus da Europa ocidental pereceriam.
Aos judeus foi dada
cidadania na França no ano de 1791. A idade do Iluminismo produziu um
racionalismo que foi aplicado a assuntos sociais e econômicos. O sentido
limitante de nacionalidade única trouxe outra vez dificuldade para os judeus,
porque estavam vivendo espalhados através de muitas nações. Os Países Baixos
seguindo os preceitos franceses, no ano de 1796 concederam aos judeus plena
igualdade e cidadania.
Na Europa entre os
anos de 1814 e 1820 aos judeus de Dinamarca foi concedido emancipação quase
completa. Cidades alemãs ainda expulsaram regularmente judeus: Lubeque, Brema,
Würzburg e outras cidades da Francônia, Suábia e Bavária. Os assim chamados
distúrbios HEP! HEP! (um grito de cruzadores: Hierosolyma est Perdita –
Jerusalém está perdida) tomaram lugar em Francoforte, Darmstadt, Bayreuth,
Karlsruhe, Düsseldorf, Heidelberga, Würzburg e até em Copenhague.
Liberdade de um lado,
opressão de outro, como em 1821, onde milhares de judeus fugiram da Grécia,
depois de distúrbios antijudaicos. Com o desmantelamento gradual do império Turco, regiões autônomas como a Grécia agiram para eliminar qualquer influencia turca, e como os judeus por séculos estiveram sob as graças do sultão, sofreriam uma reação xenofóbica muito expressiva.
No ano de 1844 Carl
Marx que era de origem judaica, se tornaria o pai do comunismo ao lado de Hengel, este que publicou um tratado sobre
a Questão Judaica, na Europa, em especial na Alemanha, seus pais de origem.O
nome do tratado é Zur Judenfrage, neste repetindo os antigos estereótipos que
os cristãos usaram para representar de forma preconceituosa um Judeu. O socialistas judeus se iniciaram como grupo formalmente em 1845, através do francês, Afonso Toussenel, este publicaria mais tarde seu ataque antissemítico no meio de seus tratados... Os Judeus, Rei da
Época, Les Juifs Rois de lepoque.
Com novas ideologias em ação, em 1848 eclodiu uma revolução entre os reinos alemães que iria anos depois, formar o segundo Reich, nas mãos do Prussiano Bismarck. Estas revoluções trouxeram a emancipação dos judeus. Durou pouco, pois em 1851 as constituições de Prússia e de Áustria incluíram outra vez restrições antijudaicas.
Karl Marx
Com novas ideologias em ação, em 1848 eclodiu uma revolução entre os reinos alemães que iria anos depois, formar o segundo Reich, nas mãos do Prussiano Bismarck. Estas revoluções trouxeram a emancipação dos judeus. Durou pouco, pois em 1851 as constituições de Prússia e de Áustria incluíram outra vez restrições antijudaicas.
A com milhares de imigrantes chegando no porto de Nova York no século XIX, á América não passaria incólume ao antissemitismo. Com o aumento substancial da população judaica nos EUA em 1850, explode distúrbios contra judeus na cidade de Nova-York, guiados por um policial irlandês. Mesmo assim os EUA foram o principal porto seguro para as massas fugitivas de suas nações pelo risco iminente de morte.
Mais que 100.000 judeus romenos imigraram nos Estados Unidos somente no ano de 1878, para evitar inanição, devido as leis discriminatórias no seu país priorizando a venda e o comercio entre os cristãos.
A literatura antissemita
Arthur de Gobineau
publicou em 1855 o seu, "Essai sur linequalité des races humaines" ou em
português, “Ensaio sobre a Desigualdade das Raças Humanas”. Um texto sombrio com
elementos de xenofobia do moderno antissemitismo. Por meio deste ensaio queria
justificar ataques violentos as populações judaicas.
Os judeus receberam
status igual de cidadão na Alemanha, em 1869, e um ano após o gueto de Roma fora
formalmente abolido, mesmo contra os desejos do papa Pio IX, Assim todos os
judeus a partir de então eram cidadãos iguais no reino da Itália.
“Der Talmudjude”. Era
um vicioso ataque antissemita vastamente disseminado entre os europeus católicos.
No ano de 1873, Wilhelm Marr publicou seu panfleto Vitória do judaismo sobre o Germanismo, Der Sieg des
Judentums über das Germanentum. Neste panfleto fora o termo antissemitismo usado pela primeira vez.
O Kulturkampf (Luta
de Cultura) de 1875 escrito por Otto Von Bismark, que detinha ideais contra os
católicos na Alemanha, foi interpretado por estes como sendo patrocinado pelo
capital judaico e como vingança pela persecução aos judeus pelo papado.
No ano de 1879, o professor Heinrich Von Treitschke da universidade de Berlim, fez-se um nome no mundo, não somente como historiador, mas também como um moderno antissemita. Numa coleção de ensaios como o Ein Wort über unser Judentum ou em português “Uma palavra sobre o nosso judaísmo” Neste declarado, por exemplo, que antissemitismo é uma reação natural do sentimento nacional alemão contra um elemento estranho que usurpara espaços demais e locais do povo e em nossa vida.
Hermann Goedsche publicou sua novela Biarritz em 1868, sob o pseudônimo e Sir John Racliffe. Num capítulo intitulado de “No Cemitério Judaico de Praga” descreve um secreto encontro de meia-noite de representantes das 12 tribos de Israel. Os envolvidos, recebendo direções do Diabo sobre como dominar o mundo. Em 1872, o capítulo da reunião foi reimprimido como um panfleto em St. Petersburg, Rússia, com a declaração de que embora a história fosse ficção, basear-se-ia em fato. O panfleto foi reimpresso, mais tarde, em Moscou, Odessa e Praga.
Durante a rebelião
dos cossacos da Zaporójia e camponeses russos entre 1648 e 1649 na Polônia, Ucrânia, Rússia
Branca e Lituânia, as mais cruéis torturas foram inventadas para os judeus.
Milhares de judeus morreram sob
prolongada brutalidade. Crianças não foram poupadas. Há relatos de raptos e
horríveis chacinas. Atos violentos de tortura como o de pessoas sendo mortas
devagar com lanças, de mulheres extripadas e inseridos gatos vivos dentro delas
para após serem costurados em seu ventre.
A cidade de Hamburgo e
da Boêmia expulsou os seus judeus em 1744, e em 1745 fora a Morávia, sob ordens
da imperatriz Maria Teresa. Oito anos depois em 1753
foi a vez da Imperatriz Isabel Petrovna, da russia a expulsar de seus domínios
cerca de 35.000.
A Rússia em 1768
estava em plena expansão, e com a derrota da Polônia depararam-se os russos com
enormes comunidades estabelecidas judaicas, que anteriormente não estavam sob o
seu domínio. A Czarina Catarina II, a Grande, estabeleceu um território, o
assim chamado Recinto de Residência como novo lar ao hebreus. Era para impedir
a população judaica de influenciar a sociedade russa e para ser um para-choque
entre a Rússia e os seus vizinhos ocidentais. Os judeus precisavam de licenças
especiais para viajar fora do Recinto. Perseguições e judeus continuaram
violentamente na Polônia, Lituânia e Rússia, aonde os judeus fugiram dos cruzadores
e da Inquisição da Europa ocidental.
O Czar Alexandre I
quis integrar os judeus na sociedade russa entre 1808 e 1810, ordenando que deixassem as aldeias
onde estavam residindo. Um número estimado em 500.000 judeus deixaram o campo e
flutuaram para dentro das cidades, onde milhares morreram de fome, de frio ou
de doença. Medo de epidemia causou a revogação da lei.
Entre 1870 e o final
do século 19, os antissemitas adicionaram uma dimensão política à sua ideologia
de ódio, criando partidos políticos antijudaicos na Alemanha, França e Áustria.
Publicações fraudulentas, como “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, deram
legitimidade e apoio a falsas teorias de uma conspiração judaica mundial. Deve-se
enfatizar que um forte componente do antissemitismo político é o nacionalismo
exacerbado, cujos adeptos muitas vezes acusam através das mais variadas
mentiras, os judeus de não serem cidadãos leais a seus países.
Em 1879, o jornalista
Alemão Wilhelm Marr criou o termo moderno
a palavra antissemitismo, que significa ódio contra judeus, e também a
não-aceitação de tendências liberais e cosmopolitas da política internacional
dos séculos 18 e 19, muitas vezes associadas à imagem dos judeus. As tendências
atacadas pelos nazistas abrangiam a igualdade de direitos civis entre os
cidadãos de um país, a democracia constitucional, o livre comércio, o
socialismo, o capitalismo financeiro, e o pacifismo.
Hessy Taft, foi selecionada pessoalmente pelo ministro da propaganda do III Reich, Joseph Goebbels, para representar o "bebê ariano ideal" na propaganda nazista. O que Goebbels não tinha conhecimento da ascendência de Taft, que por ironia era uma bebê judia.
O movimento xenófobo
Voelkisch, fora um ato popular, criado no século 19 por filósofos, acadêmicos e
artistas alemães que consideravam o espírito judaico como diferente e inferior
ao alemão, moldando assim a percepção popular de que os judeus, ainda que
nascidos na Alemanha, filhos, netos, e bisnetos de israelitas daquele país, não
eram alemães. Teóricos de uma antropologia racial fraudulenta forneceram o
embasamento pseudocientífico para difusão desta ideia. O Partido Nazista,
fundado em 1919 e liderado por Adolf Hitler, deu expressão política às teorias
do racismo europeu e, incentivando o antissemitismo latente da população alemã,
ganhou popularidade ao apoiar e disseminar este tipo de propaganda política.
Milhões de pessoas compraram o livro “Mein Kampf” (Minha Luta), no qual Hitler
clamava pela expulsão dos judeus da Alemanha.
Em 1933, com a
ascensão dos nazistas ao poder, o partido ordenou boicotes econômicos aos
judeus, bem como a queima de livros judaicos, além de aprovar uma legislação
discriminatória antissemita.
Em 1935, as Leis de
Nuremberg definiram os judeus empregando termos raciais errôneos, pelo
“sangue”, e ordenaram a separação total dos chamados “arianos” dos “não arianos”,
legalizando assim a hierarquia racista, onde os alemães estavam no topo e os
demais povos abaixo. Na noite de 09 de Novembro de 1938, os nazistas destruíram
sinagogas e vitrines de lojas de propriedade de judeus na Alemanha e na
Áustria, fato que ficou conhecido como o pogrom da Kristallnacht, ou Noite dos Vidros Quebrados. Este evento marcou
a transição de uma era de antissemitismo velado para outra, a da destruição,
durante a qual o extermínio semítico era a meta nazista.
Richard Wagner
Em 1881 Richard Wagner publicou um ensaio onde recomendava o antissemitismo político e classificava os judeus de "demônio causador da decadência da humanidade". Em 1903 eram publicados pela primeira vez, em São Petersburgo, os "Protocolos dos Sábios de Sião", Os Protocolos, escritos por antissemitas cristãos, falam de uma conspiração mundial judaica para o domínio do mundo. Infelizmente, desde então houve e há muitos que sucumbiram às mentiras dos Protocolos de Sião, dando-lhes mais crédito que às verdades bíblicas.
Em 1881 foi feita uma petição com 250.000 assinaturas, que foi submetido a Bismark pelo Movimento Berlim, exigindo severas restrições na vida judaica na Alemanha. Em 1905 foi fundado o movimento partidário a "União do Povo Russo", livremente de cunho antissemita.
O primeiro de muitos severos pogrons contra os judeus foi iniciado pela Sagrada Liga na Rússia, consistindo de 300 oficiais de exército. Os pogrons causaram uma das maiores emigrações na história judaica. Eugen Duhring publicou seu , Die Judenfrage als Racen-, Sitten- und Kulturfrage (A Questão Judaica como um Problema de Raça, Costume e Cultura), eis alguns trechos do tratado:
-" A origem do desprezo geral, sentido pela raça judaica, jaz na sua absoluta inferioridade em todos os campos intelectuais. Os judeus mostram uma falta de espírito científico, uma fraca compreensão de filosofia, uma inaptidão para criar em matemática, arte e até música.
-Fidelidade e reverência com respeito a qualquer grande e nobre são-lhes alheias. Por isso, a raça é inferior e depravada… A obrigação dos povos nórdicos é exterminar tais raças parasitas como exterminamos serpentes e bestas de presa."
Novos Movimentos antissemitas
Apos a reunificação da Alemanha, ocorreram comícios do Movimento Berlim, liderado por Max Sonnenberg, terminaram em distúrbios de bandos inflamados movimentando-se pelas ruas e gritando Juden raus! (Judeus fora!). Por onde percorreram acabaram atacando judeus ou pessoas de aparência judaica, quebrando janelas de casas e dos prédios comerciais judaicos.
Principais escritos antissemitas do final do século XIX .
Richard Wagner
Richard Wagner
Em 1881 Richard Wagner publicou um ensaio onde recomendava o antissemitismo político e classificava os judeus de "demônio causador da decadência da humanidade". Em 1903 eram publicados pela primeira vez, em São Petersburgo, os "Protocolos dos Sábios de Sião", Os Protocolos, escritos por antissemitas cristãos, falam de uma conspiração mundial judaica para o domínio do mundo. Infelizmente, desde então houve e há muitos que sucumbiram às mentiras dos Protocolos de Sião, dando-lhes mais crédito que às verdades bíblicas.
Em 1881 foi feita uma petição com 250.000 assinaturas, que foi submetido a Bismark pelo Movimento Berlim, exigindo severas restrições na vida judaica na Alemanha. Em 1905 foi fundado o movimento partidário a "União do Povo Russo", livremente de cunho antissemita.
Pogrom de Kiev em 1880
-" A origem do desprezo geral, sentido pela raça judaica, jaz na sua absoluta inferioridade em todos os campos intelectuais. Os judeus mostram uma falta de espírito científico, uma fraca compreensão de filosofia, uma inaptidão para criar em matemática, arte e até música.
-Fidelidade e reverência com respeito a qualquer grande e nobre são-lhes alheias. Por isso, a raça é inferior e depravada… A obrigação dos povos nórdicos é exterminar tais raças parasitas como exterminamos serpentes e bestas de presa."
Novos Movimentos antissemitas
Max Liebermann von Sonnenberg.
Apos a reunificação da Alemanha, ocorreram comícios do Movimento Berlim, liderado por Max Sonnenberg, terminaram em distúrbios de bandos inflamados movimentando-se pelas ruas e gritando Juden raus! (Judeus fora!). Por onde percorreram acabaram atacando judeus ou pessoas de aparência judaica, quebrando janelas de casas e dos prédios comerciais judaicos.
Otto Boeckel, em 1887, um dos líderes da Aliança Antissemítica Alemã, foi eleito ao Reichstag(Parlamento) em Berlim. Da mesma linha de pensamento, Karl Lüger, um político da esquerda, fez público o seu antissemitismo chegou a ser o líder maior do antissemitismo austríaco. Em Mein Kampf(Minha Luta), Hitler atribui seu antissemitismo à influência de Lüger.
Max Sonnenberg, terminaria no ano de 1889 por fundar o Partido Anti-semítico Social Alemão, Deutsch-Sociale Antisemitische Partei, em Bochum, Vestfália. O primeiro jornal anti-semítico na Hungria apareceu em Pressburg.
Principais escritos antissemitas do final do século XIX .
O padre E. A.
Chabauty em 1882 publicou Les Juifs, nos Maitres (Os Judeus, nossos Mestres)
sobre nações cristãos sendo atacadas por conspiração mundial judaica.
No ano de 1886 a
Aliança Antissemítica Alemã era formada por partidos da ala direita. Eduard Adolfo
Drumont publicou seu La France Juive (A França Judaica), uma obra violentamente
antissemítica, largamente difundida nas esferas de poder europeias.
Quatro milhões de
judeus fugiram para a menos radical Europa Ocidental e a mais liberal América, devido à perseguições na Europa
Oriental. Mas também, na Terra dos Livres, os judeus foram restritos, sofrendo
as antigas acusações por fanáticos religiosos e ignorantes. Os pensadores
judaicos em geral chegaram a conclusão de que, ou criavam uma pátria para seu
povo, sob suas leis e sua auto determinação ou mais cedo ou mais tarde iriam
sucumbir como povo. Muitos procuraram em qualquer lugar do mundo uma área de
terra que pudessem chamar de lar, seu salvo conduto, mas o apreço da tradição e
da religião falava mais alto e por fim focaram na terra dos patriarcas. Iriam
retornar a Israel.
Enquanto súditos do outrora poderoso império turco, os judeus se viam muito bem em suas terras, bem como em seu acesso as terras de seus antepassados. Mas com a invasão tática de províncias por potencias ocidentais e o enfraquecimento turco como império, os judeus já não contavam com a relativa segurança que dispuseram por 400 anos. Muitos dos povos dominados pelos turcos, ao se libertarem da subjugação vinham nos judeus inimigos. Se precisassem voltar para o lar ancestral teriam de readquirir via colonização e compra de terras. Tudo isso seria muito bem elaborado, e uma vez iniciado, só teria uma consequência, o ressurgimento de Israel.
Congresso Sionista.
Enquanto súditos do outrora poderoso império turco, os judeus se viam muito bem em suas terras, bem como em seu acesso as terras de seus antepassados. Mas com a invasão tática de províncias por potencias ocidentais e o enfraquecimento turco como império, os judeus já não contavam com a relativa segurança que dispuseram por 400 anos. Muitos dos povos dominados pelos turcos, ao se libertarem da subjugação vinham nos judeus inimigos. Se precisassem voltar para o lar ancestral teriam de readquirir via colonização e compra de terras. Tudo isso seria muito bem elaborado, e uma vez iniciado, só teria uma consequência, o ressurgimento de Israel.
O Sionismo
desenvolveu-se na Europa, já em idos do século XVI, e esta denominação vinha de Sião, nome do monte onde
ficava o templo de Jerusalém, Inicialmente de caráter religioso, o sionismo
pregava a volta dos judeus à Terra de Israel, como forma de estreitar os laços
cultural do povo judeu, em torno, de sua religião e de sua cultura ancestral.
No final do século XIX seu idealizador pratico seria Theodor Herzl. Judeu abastado residente no Império britânico, e deste obteve nos momentos finais seus maiores aportes para se infiltrarem colonos na palestina,cujo mandatário era a França. Os ingleses viram neste movimento um forte aliado a suas pretensões no oriente médio.
Imigrantes judeus indo a Terra Santa.
Europa entre 1890 e 1900
Neste intervalo de
tempo, do final do século XIX, Hermann Ahlwardt publicou seu livro Der
Verzweiflungskampf der Arischen Völker mit dem Judentum, “ A Luta de Desespero
dos Povos Arianos Contra o Judaísmo”, Retratava o povo judeu como se este
controlasse qualquer setor da nação alemã. Antissemíticos partidos ganharam
cinco vagas no Reichstag (Parlamento) e em 1893 ganhariam mais dezesseis vagas no
parlamento alemão.
Eduardo Drumont
fundou em 1892 o jornal francês La Libre Parole para popularizar seu antissemitismo.
Na Franca em 1894, fora o ano do famoso processo de conselho de guerra contra
oficial francês Alfredo Dreyfus (um judeu) acusado de traição. Preso ele ficou
por 05 anos. E durante este período fora provado que foi causado por oficiais antissemitas
de alta patente do exército e agentes do ministério de guerra. Estes forjaram
os documentos incriminatórios contra o oficial. O Caso Dreyfus causou distúrbios
antissemíticos na França e lançou um alerta a imprensa mundial sobre as
perseguições aos judeus e a propaganda antissemita.
Houston Stewart Chamberlain no ano de 1899 publicou sua obra The Foundations of the Nineteenth
Century (As Fundações do Século Dezenove). Levou a teoria racial de Gobineau à
sua conclusão lógica, proclamando os germânicos como a raça mestre e exigindo
uma cruzada contra povos inferiores como os judeus.
A Fênix do século XX
Com a ida de milhares
de judeus da Europa Ocidental para a América, a parte centro oriental
comportaria desde então a maioria da população judaica, bem como todo o foco
racista.
Os judeus ocidentais
puderam se organizar melhor para promover as migrações e logicamente, criaram
empreendimentos para tentar levar seus irmãos russos, poloneses, lituanos bem
mais empobrecidos e vitimas de extrema intolerância, para tentarem uma chance
no novo mundo.
Da Rússia Czarista a
URSS
Pogrom de Bielostoky, no me dado ao que incutiu suas idéias xenófobas em certos pogrons anti-judaicos.
Centenas de pogrons
contra os judeus foram iniciados e sustentados pelas Centuárias Negras,
movimento sustentado por autoridades governamentais na Rússia e Ucraína. Uma breve
versão dos Protocolos dos Doutos Anciãos de Sião foi publicada por Pavolackai
Krushevan no seu jornal Znamya em St. Petersburgo. As aceitações da sua ficção
pela polícia segreda do Czar, e mais tarde em outros países, provaram como o Antijudaísmo
cristão tinha predisposto o povo a crer na mais fantástica propaganda antissemita.
S. A. Nilus publicou
o texto inteiro dos Protocolos na terceira edição do seu livro O Grande e o
Pequeno em St Petersburgo. G. Butmi publicou sua versão dos Protocolos de Sião,
intitulado "Os Inimigos da Raça Humana em St. Petersburgo" (quatro edições em dois
anos). (Veja também 1917 e 1939).
Até o inicio da
grande guerra os judeus adolescentes eram incorporados ao exercito czarista
para facilitar sua assimilação pelo cristianismo. E os que não colaborassem
eram atormentados e por vezes desapareciam das fileiras militares. As leis
antijudaicas foram abolidas em 1914, para que judeus agora pudessem lutar para
a Santa Mãe Rússia na Primeira Guerra Mundial, e assim evitar o êxodo auto
imposto a muitas famílias para com seus filhos no exterior, dos quais a maioria
não retornava ao pais, em especial a região da Bessarabia e Ucrânia.
Mas em 1915 o
grã-duque Sergei, comandante-em-chefe dos exércitos russos, decretou a recolocação
de todos os judeus num campo de refugiados,pois temiam que tomassem partido com
os alemães. 600.000 foram transportados à força ao interior da Rússia. Cerca e
100.000 deles morreram de abandono às intempéries e pela inanição.
Em 1918 no pós
revolução Russa, foram afogados no mar em Ialta cerca de 900 judeus, pelas mãos
de antissemitas. Em Sebastopol (Crimeia) todos os líderes judeus foram
assassinados.
Entre 1918 e 1921
durante os conflitos internos entre Mencheviques e Bolcheviques na então URSS,
a violência sairia das mãos de um imperador despótico para o soviet supremo e
dos aliados vencedores da grande guerra.
Aproximadamente
200.000 judeus sofreram morte violento durante a fratricida guerra civil da
Rússia e da guerra russo-polonesa em 1920. Era os conflitos principalmente na
Ucraína, mas também ocorreram massacres em massa de judeus em Minsk, Pinsk e
Vilna pelo exército polonês (documentado pelo governo dos EUA) e em
Yekaterinburg, Sibéria.
Vilna.
Em julho de 1919,
mais que 2.000 judeus foram massacrados pelo Exército Branco sob o almirante
Kolchak. Os judeus foram acusados pelos bolcheviques de serem capitalistas e
opostos a eles, e pelos Brancos de serem comunistas. Sofreram mais pelos
Brancos, que não fizeram diferença entre eles e os Vermelhos. Lêmin proscrevia
pogrons, mas o tratamento melhor que os judeus recebiam dos Vermelhos dava mais
prova aos Brancos de que os judeus eram comunistas. Torturas terríveis e
massacres aconteceram na Ucraína sob o general Denikin, cujo Exército Branco no
sul da Rússia era armado e financiado principalmente pelos aliados, geralmente
auxiliado pela armada britânica.
Os pogroms
continuaram na URSS, avançando entra as décadas de 20 e 30. Agora não somente
nos países eslavos como a Polônia, mas cresceriam e saíram das fronteiras
europeias da Romênia, Hungria, Grécia indo para o novo mundo como no México.
No ano de 1936,
durante os expurgos de Stalin, muitos judeus perderam suas vidas na URSS. O
Cardeal Hloud, o primaz da Polônia, numa carta pastoral, exortou os católicos a
boicotarem negócios judaicos pela certeza de estarem ligados aos comunistas
soviéticos.
Do Império Alemão ao III Reich
O alemão Werner
Sombart publicou seu livro em 1911 O Judeu e o Moderno Capitalismo (Der Jude und der moderne Kapitalismus). Afirma que
Judaísmo e capitalismo são praticamente sinônimos. Declarou: Interesses
intelectuais e habilidade intelectual são mais fortemente desenvolvidos nele
(no judeu) que forças físicas (manuais). (Compare 1881, onde Duhring declarara
exatamente o contrário).
Hitler fez o seu
primeiro discurso importante contra os judeus em 13 de agosto de 1920, exigindo
que se tirasse deles todos os seus direitos. Em distúrbios de Berlim e Munique,
os judeus foram culpados por Alemanha ter perdido a guerra.
Os Protocolos dos Doutos
Anciãos de Sião foram primeiramente publicados na Inglaterra. Entre 1920 e 21
Gottfried zer Beek (Ludwig Müller) os publicou em alemão, onde alcançaram seis edições.(falaremos mais no final do artigo)
Em 1922 o ministro do
Exterior da Alemanha, Walther Rathenau (o primeiro judeu a ocupar esse cargo),
foi assassinado por um antissemita. Apartir deste ato se iniciava o ataque á cemitérios judaicos e
sinagogas que foram profanados.
Hitler publicou seu
Mein Kampf (Minha Luta) em 1925: Se, com a ajuda do seu credo marxista, o judeu
está vitorioso sobre outros povos do mundo, sua coroa será a grinalda funeral
da humanidade… Hoje creio que estou agindo de acordo com a vontade do Criador
Onipotente: defendendo-me contra o judeu, luto pela obra do Senhor.
O partido Nazista
assume o poder total em 1933, na figura de Adolf Hitler. Milhares de obras de
pensadores judeus são queimados nas ruas de Berlim, o medo se instaura nas
comunidades Judaicas por toda a Alemanha. Segundo Hitler, ele iria purificar o
povo ariano alemão dos cidadão de segunda classe. Afirmou o inicio do III
Reich.
Império britânico
Na Declaração
Balfour, em meados dos anos 20 a British Foreign Secretary (Ministério do
Exterior Britânico) declarou a Palestina como sendo o lar nacional (national
home) para os judeus. As nações árabes protestaram. Os Protocolos dos Doutos
Anciãos de Sião foram primeiramente publicados na Inglaterra, e depois na
Alemanha, também na França, Estados Unidos e Polônia
Após a Revolução
Russa de 1917, os bolcheviques, cujo partido foi criado por Vladimir Lênin, e
que tinha entre suas fileiras membros judeus, conseguiu o controle do processo
revolucionário. Os inimigos do bolchevismo fugiram daquele país como refugiados
políticos, levando consigo cópias dos Protocolos dos Sábios de Sião para países do Ocidente. Logo
após, passaram a circular traduções do mesmo pela Europa, Estados Unidos,
América do Sul e Japão. A primeira tradução para o idioma árabe apareceu na
década de 1920
EUA
Lar de milhões de
judeus imigrados e agora nativos, os Estados Unidos mudariam sua politica de
portas abertas no inicio do secul XX o que afetaria a tentativa de fuga dos
judeus, principalmente do leste europeu. Mudariam a rota para a américa do sul
em especial Argentina e Brasil.
. Aproximadamente
1.450.000 judeus imigraram nos Estados Unidos num período de cerca de 30 anos.
Para frear a imigração, o presidente Harding e o Congresso rescreveram as leis,
limitando a imigração por nacionalidade por ano a três por centos do número das
pessoas dessa nacionalidade já nos Estados Unidos no censo de 1910.
Os Protocolos de Sião
foram publicados também na França, Estados Unidos e Polônia. O Retorno à
Normalidade do pós primeira guerra reviveu o Ku Klux Klan nos Estados Unidos. na seita sulista norte americana inicialmente focava seu ódio derrotista da guerra da secessão nos escravos negros, como fonte da disputa. Após 1918 incorporaria o sentimento xenófobo a outras "raças" em especial aos judeus, pois estes "desejavam" dominar os EUA seguindo a linha dos protocolos de Sião. Como consequência uma série de
restrições de todas as espécies foram impostas na gente de descendência
hebraica Outra severa restrição de imigração foi legislada em 1924.
Seguindo os passos americanos, novos grupos antijudaicos
formaram-se pela América do norte com relatos no México, e
Canadá. Na América do Sul vemos movimentos não tão radicais mas em geral associado aos imigrantes europeus, em especial pelos de origem alemã, onde o antissemitismo era espalhafatoso em muitos magazines e jornais. No sul do Brasil criou-se o movimento Integralista de cunho fascista, que lançou cartilhas com a mensagem dos protocolos de Sião, como base de seus artigos.
No Brasil, os movimentos de extrema direita se aliarem ao preconceito religioso tão em evidencia no início do seculo XX no país. Em geral, com raros relatos obtidos na literatura da época e de imigrantes judeus, o tratamento dado aos imigrantes era até acolhedor. Atos de intolerância, quando ocorriam eram em colonias alemãs, possivelmente devido a difusão dos textos antissemitas em suas comunidades. Dos brasileiros nativos, o relacionamento beirava a indiferença, e em muitos casos, como é tipico no pais, ocorreu um sincretismo mesmo que superficial entre as culturas.
Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso foi um dos líderes nacionais da Ação Integralista Brasileira e um dos seus mais destacados ideólogos divulgadores.
No Brasil, os movimentos de extrema direita se aliarem ao preconceito religioso tão em evidencia no início do seculo XX no país. Em geral, com raros relatos obtidos na literatura da época e de imigrantes judeus, o tratamento dado aos imigrantes era até acolhedor. Atos de intolerância, quando ocorriam eram em colonias alemãs, possivelmente devido a difusão dos textos antissemitas em suas comunidades. Dos brasileiros nativos, o relacionamento beirava a indiferença, e em muitos casos, como é tipico no pais, ocorreu um sincretismo mesmo que superficial entre as culturas.
A palestina
Durante anos a
população judaica de emigrados exilados principalmente do leste europeu
aumentara substancialmente. Terras eram adquiridas a preços elevados, bem como
em áreas pantanosas e desérticas. Basicamente mediante superação em baixo de
superação, fizeram florescer lavouras, pastos e toda uma agricultura, em
assentamentos onde luxo era comer aveia no café da manhã como e relatado na
biografia de Golda Meier. Até este momento o movimento sionista estava de mãos
dadas com o império britânico nos assentamentos.
Jerusalém em 1932.
Tudo mudaria durante
o ano de 1936, quando palestinos árabes rebelam-se contra o Sionismo, motivados
pela decisão anterior britânica de oferecer aos judeus terras árabes, isso uma
década antes.
Cerca de meio milhão
de judeus já haviam sido assentados na Palestina. Milhares fugidos dos regimes
ditatoriais e despóticos viajavam de qualquer jeito. Os do Leste Europeu até a
pé fizeram a marcha. Quando o numero de judeus chegara próximo ao dos
palestinos ali residentes os britânicos tentaram bloquear o fluxo de imigração
e negociar com organizações paramilitares judaicas. O fora criado pelos
mandatários da palestina em concordância com os alarmados árabes o “Livro
Branco”. Este impediria a criação de um Estado judeu, mas sim um estado
palestino de maioria árabe.
Os protocolos dos Sábios de Sião, a base do antissemitismo moderno.
Ainda na atualidade, é fonte de informação para aqueles que são antissemitas.
A obra literária “Os
Protocolos dos Sábios de Sião” é a publicação antissemita mais famosa e
divulgada da época contemporânea. A fraude embora repetidamente desmentida por
estudiosos e autoridades continua a circular até os dias atuais, principalmente
com o advento da Internet.
Sergei Nilus.
.
Em 1903, o jornal
russo Znamya,(A Bandeira), publicou, de forma seriada trechos dos
Protocolos, o que gerou muitos atos
violentos contra os judeus. Esta é a versão que perdura até hoje e que foi
traduzida para dezenas de idiomas. Em 1905, os protocolos foram publicados como
um apêndice ao texto do escritor e místico russo Sergei Nilus, o texto fora intitulado
“Os Grandes e os Pequenos: A Vinda do Anticristo e o Domínio de Satã na Terra”.
Mesmo que não se
conheça a origem exata dos Protocolos, o que importa é sua intenção de
falsamente retratar os judeus como conspiradores contra o Estado moderno. O
texto contém 24 capítulos, ou “protocolos”, que são apresentados como se fossem
atas de encontros entre líderes judeus, denominados os “sábios de Sião “e
descrevem planos secretos judaicos para controlar o mundo através da
manipulação da economia, controle dos meios de comunicação, e estímulo a
conflitos religiosos”“.
O jornal The Dearborn
Independent, de propriedade do magnata dos automóveis, Henry Ford, a partir de
1920 iniciou a publicação de uma série de artigos baseados em trechos dos
Protocolos. Posteriormente, Ford os publicou em um livro intitulado “O Judeu Internacional”,
o qual foi traduzido para, pelo menos, 16 idiomas. Tanto Adolf Hitler quanto
Joseph Goebbels, que mais tarde se tornou Ministro da Propaganda Nazista, elogiariam
Ford por seu trabalho.
A Fraude Exposta
Em 1921, o jornal
londrino Times desmascarou Os Protocolos, apresentando provas conclusivas de
que ele não passava de um plágio grosseiro, copiado em grande parte de uma
sátira política contra Napoleão III, escrita pelo francês Maurice Joly em 1864,
e intitulada “O Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu”, e esta obra
sequer mencionava os judeus. Outras investigações revelaram que um capítulo do
romance Biarritz, escrito pelo prussiano Hermann Goedsche em 1868, também mesmo
que não intencionalmente inspirou a invenção dos Protocolos.
Em 1964, o Senado dos
Estados Unidos, após cuidadoso estudo, divulgou um relatório declarando que Os
Protocolos haviam sido inventados e que seu conteúdo era formado por "um
palavrório incoerente", criticando aqueles que o vendiam de porta em porta,
usando a mesma técnica propagandista de Hitler.
Em 1993, uma corte
judicial russa emitiu uma sentença contra a Pamyat, organização nacionalista de
extrema direita, por haver a mesma cometido ato antissemita ao publicar Os
Protocolos de Sião.
Os Protocolos Hoje
Mesmo sendo uma grotesca fraude, os ideias da nova ordem mundial sob domínio econômico judaico é visto como uma verdade por muitos.
De acordo com o Relatório
sobre o Antissemitismo no Mundo, elaborado por especialistas do departamento de
Estado Norte-Americano em 2004, "o propósito óbvio dos Protocolos é
incitar o ódio contra os judeus e o estado de Israel".
Tanto nos Estados
Unidos quanto na Europa, os grupos neonazistas, que são partidários da
supremacia branca e negam a existência do Holocausto, apoiam e distribuem Os
Protocolos. Muitos outros livros que se baseiam nestes escritos encontram-se
disponíveis em todo o mundo, até mesmo em países que não possuem população
judaica, como é o caso do Japão.
Tantos nos países
árabes quanto islâmicos, os livros escolares ensinam Os Protocolos de Sião como
se fossem um fato histórica. Inúmeros discursos políticos, editoriais, e até
mesmo desenhos infantis, têm sua origem em leituras dos Protocolos. O tema é
tão divulgado que, por exemplo, em 2002 um canal patrocinado pelo governo
egípcio exibiu uma minissérie baseada nos Protocolos, mostrando, com cenas
grotescas e violentas, fato este, que foi condenado pelo Departamento de Estado
Norte-Americano. A organização palestina Hamas apoia-se parcialmente nos Protocolos
para justificar seu terrorismo contra civis israelenses. Resumindo, um boato
maldoso, virou uma ideia e uma ideia um ideal e um ideal tornou-se um fato ao
mudar a “verdade” de uma geração inteira.
Alfred Rosenberg,
ideólogo do Partido Nazista, apresentou uma cópia dos infelizmente já famosos
Protocolos de Sião a Adolf Hitler no início da década de 1920, período em que o
futuro líder nazista desenvolvia sua visão do mundo. Em alguns de seus
primeiros discursos políticos, e ao longo de sua vida, Hitler fez referência
aos Protocolos, explorando o mito de que os "judeus bolcheviques"
conspiravam para dominar o mundo.
A versão de Ludwig
Müller dos Protocolos dos Doutos Anciãos de Sião chegou a ser a versão oficial
dos nazistas em 1929.
Müller alemão protestante que chefiou os "cristãos alemães" (Deutsche Christen) e mais tarde tornou-se Bispo da Igreja do Reich. Ele apoiava o cristianismo positivo, e o revisionismo que considerava Jesus Cristo como sendo ariano e depurava o cristianismo em sua forma atual por considerá-lo "ter sido corrompido pelos judeus".
Ludwig Müller.
Müller alemão protestante que chefiou os "cristãos alemães" (Deutsche Christen) e mais tarde tornou-se Bispo da Igreja do Reich. Ele apoiava o cristianismo positivo, e o revisionismo que considerava Jesus Cristo como sendo ariano e depurava o cristianismo em sua forma atual por considerá-lo "ter sido corrompido pelos judeus".
Os Protocolos teve
papel de destaque no arsenal de propaganda nazista, e o Partido Nazista
publicou pelo menos 23 edições dos Protocolos. Após os nazistas alcançarem o
poder na Alemanha, em 1933, algumas escolas passaram a usar Os
Protocolos para doutrinar seus estudantes.
Antes de eclodir a
segunda guerra mundial, em 1935, uma corte judicial suíça multou dois líderes
nazistas por distribuírem uma edição em alemão dos Protocolos em Berna. O juiz
que presidia o tribunal declarou que o conteúdo daquele livro era
"difamatório", "falsificação óbvia" e com "absurdos
sem sentido".
Mais tarde Hitler
anunciava: "o extermínio dos judeus será minha prioridade ao assumir o
poder. Eles não sabem protegerem-se a si mesmos e ninguém vai apresentar-se
como seu protetor". Em 1938 aconteceu a chamada "Noite dos
Cristais" na Alemanha, quando 191 sinagogas e inúmeras instalações
judaicas foram destruídas, 91 judeus foram assassinados e 30.000 arrastados
para campos de concentração.
A segunda Grande Guerra
O início da Segunda
Guerra Mundial entre 1939 e 1941 trouxe uma mudança da política de emigração
para a de exterminação. Milhares de judeus foram arrebanhados pelos comandos de
ação (Einsatzkommandos) da SS atrás da frente alemã que avançava e fuzilados ou
levados a campos de concentração na Polônia. A GESTAPO (Geheime Staatspolizei =
Polícia Secreta do Estado) arrebanhava judeus, ciganos, Testemunhas de Jehovah,
comunistas, homossexuais e outros, e os pôs em campos.
Em 20 de janeiro, a
conferência de dezasseis oficiais nazistas de alto patente em Berlim, Wannsee
planejou a solução final, a completa exterminação da Judiaria Européia.
1942 – 1945
Aproximadamente seis
milhões de judeus, entre eles cerca de um milhão de crianças, foram mortos em
campos especiais de extermínio, todos situados na Polônia, que estava ocupada
pelo exército alemão. O mais proeminente desses campos era Auschwitz.
Holocausto é um termo bíblico que significa oferta queimada. O povo judaico se
refere a esse evento mais devastador da sua história como à Shoáh.
Muitas Igrejas
cristãs na Alemanha idealizavam Hitler como herói nacional. Algumas outras lhe
resistiram. Mas a Cristandade como um todo falhou miseravelmente no resistir ao
mal feito aos judeus e a outras minorias. E quando judeus refugiados bateram
nas portas das nações opostas aos nazistas, esses refugiados foram rejeitados.
Por todo o mundo
ocidental, todas as denominações ficavam caladas, enquanto os judeus
necessitavam de ajuda, sendo quase sempre massacrados. O Holocausto é,
portanto, também a culminação do Antijudaísmo cristão desde o inicio da era
cristã até o século XX. O seu próprio ato de ensinar o Antijudaísmo paralisava
os cristãos de agirem apropriadamente, não conseguiam separar o fator religioso
do fator humano. Quantas seculares forças cristãs se abstiveram em prol de atos
anticristãs e pagãos, assumiram a linguagem contra os Judeus dentro do próprio
seio, dentro de suas próprias construções, levando este à mortífera conclusão.
No início havia a palavra e atos antijudaicos – no fim a Solução Final e o
extermínio frio e calculado de uma etnia e credo religioso de um continente
inteiro.
Milhões de judeus
foram exterminados nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.
Os sobreviventes foram alocados pelos aliados em novos campos, só que agora de
refugiados. Os judeus olhavam temerosos para os Russos e Alemães, e com
tristeza e indignação para com os Franceses, ingleses e Americanos devido a sua
apatia. Não queriam mais permanecer naquele local de imensuráveis tristezas.
Milhares de sobreviventes se atiraram ao tudo ou nada para ir a onde lhes
protegeriam efetivamente, onde estava seu povo, este caminho era a Palestina.
Navio Exoudus com sobreviventes do holocausto que fugiram dos campos de refugiados na Europa do pós guerra.
Imigrantes e refugiados
iam apinhados em navios, trens e mesmo em caravanas e marchas para a terra
Santa. O governo inglês não aceitou muito bem este novo êxodo e procurou barrar
de toda e qualquer forma novos imigrantes em receio a criar inimizade com os
árabes.
Ataque sionista a aldeia palestina de Deir Yassin marcava o final de o ideário de povo oprimido intitulado sempre aos judeus.
Por ironia do
destino, os primeiros ataques terroristas em Jerusalém foram o de grupos
extremistas judaicos com finalidade de desestabilizar o governo mandatário.
Tentavam com unhas e dentes manter o plano de criação de um estado Judaico na
região. Se não em toda palestina ao
menos em parte dela.
Manchetes de todos os veículos de comunicação, a Independência de Israel.
Depois da aceitação
na ONU por parte da Franca, EUA e URSS, abstenção da Índia e China, o voto
contrario britânico e dos países da liga
árabe, estava autorizado a criação do estado de Israel. No que a
Inglaterra terminou seu mandato na região, e no prazo oficial o estado
judaico fora criado. A alegria mal durou
a noite, pois os árabes atacaram. Os conflitos e a resistência desesperada
judaica, aliada ao incremento de 100 mil refugiados vindos do Chipre tornaram um
caos o sistema interno do novo país.
Movimentos de guerra.
Em uma guerra
amplamente desfavorável quase um ano, foi visto que os instintos de
sobrevivência dos Israelenses os fizeram sair vitoriosos. O custo fora alto em
vidas e a um novo êxodo, o de 100 000 palestinos árabes, migrando a força e
muitos sendo coagidos ou mortos na ida para os campos de refugiados na Cisjordânia,
Os Judeus haviam cansado de ser o bode expiatório dos pecados do mundo por
quase 3000 anos, e desta nova posição decidiram não serem mais a s vitimas...
mas essa e outra historia que contarei no devido tempo.
Vitoria de Israel sobre a liga árabe.
O restabelecimento do
moderno Estado de Israel, o intitulado “verdadeiro lar espiritual do povo judeu”,
depois de quase dois mil anos em domínio estrangeiro estava terminado. A
diáspora principal terminou em 1948, com a tomada da Palestina. O estado
Judaico ainda veria sua população aumentar exponencialmente, com as levas de
imigrantes de todo o mundo. Isso abrandaria somente 20 anos depois da
independência.
No ano de 1996,
estimou-se que havia seis milhões de judeus vivendo em Israel, cerca de 5,5
milhões nos Estados Unidos, 400000 na França, 380000 no Canadá, 375000 no Reino
Unido, 190000 na Rússia, 180000 na Argentina, 120000 na Alemanha, 110000 no
Brasil e 70000 no Chile.
Membros da Neturei Karta durante manifestação pacifista de apoio ao Líbano e à Palestina, em Trafalgar Square (julho de 2006).
Mesmo entre os judeus
a criação do Estado de Israel não e unanimidade. As visões a respeito da
diáspora (tefutzah) se misturam. Enquanto boa parte dos judeus apoia o sionismo
(retorno a Israel), a outros, uma
minoria denominada Neturei Karta, além de pequenos grupos não radicais que não
aceitam o atual Estado Judaico... uma oposição ao conceito de moderna nação
como um Estado democrático secular, e acreditam que esta só poderá existir após
a chegada do Messias.
Movimentos antissemitas ainda persistem.
Movimento moderno antissemita pela libertação da Palestina.
Com a virada do século
XXI, vimos surgir por todo mundo grupos xenófobos e antissemitas por todo o
mundo. Europa e América do Norte lideram o ranking com mais de 400 grupos do
gênero. Na Europa centro e norte ao o ressurgimento do ideal da supremacia
ariana e bolsões Nazistas.
Destruição de cemitérios judaicos no século na primeira década do XXI.
Esses grupos estão em
plena ascensão devido as ondas migratórias de refugiados semitas...desta vez
árabes... e sua visão própria de sociedade. Passeatas, confrontos e ataques são
tolerados em prol da democracia e da liberdade de expressão. Os dirigentes no
entanto se esquecem menos de 80 anos depois que a pensamentos que podem e vão
virar atos e os atos em violência contra aquilo que alguns indivíduos
consideram inaptos e nocivos a sua forma de viver.
Fontes de conteúdo dos quatro Tomos sobre o Bode Expiatório.
INPR-Texto inglês em A Short Review of a Troubled History, by Fritz B.
Voll
See also: Paul E. Grosser and Edwin G. Halperin, Anti-Semitism: The
Causes and Effects of a Prejudice. Secaucus, NJ: Citadel Press, 1979 (1976) /
Don Mills, Ontario: George J. McLeod Ltd. and bibliography.
Schweidson-Jacques: Judeus de Bombachas e Chimarrão.
Eban-Abba-A História do Povo de Israel;o livro possui 456 páginas mais 27 páginas de um glossário etimológico de nomes da história judaica, por Salomão Serebrenick. Edições Bloch, Rio de Janeiro, 1975;
Sirkin-Marie: Livro Golda Meir Golda Meir.1975
Ebbam-Abba: História do Povo de Israel; 1969. um glossário etimológico de nomes da história judaica, por Salomão Serebrenick.
Phillips; Ellen-A Marcha do Islã 600-800-Coleção Historia Em Revista. . Ano: 1992 Editora: Abril Livros-Time Life
Phillips; Ellen-Campanhas Sagradas Ano 1100 a 1200-Coleção Historia Em Revista. . Ano: 1992 Editora: Abril Livros-Time Life
Fonte : INPR -Texto inglês em A Short Review of a Troubled History, by Fritz B. Voll
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Schweidson-Jacques: Judeus de Bombachas e Chimarrão.
Eban-Abba-A História do Povo de Israel;o livro possui 456 páginas mais 27 páginas de um glossário etimológico de nomes da história judaica, por Salomão Serebrenick. Edições Bloch, Rio de Janeiro, 1975;
Sirkin-Marie: Livro Golda Meir Golda Meir.1975
Ebbam-Abba: História do Povo de Israel; 1969. um glossário etimológico de nomes da história judaica, por Salomão Serebrenick.
Phillips; Ellen-A Marcha do Islã 600-800-Coleção Historia Em Revista. . Ano: 1992 Editora: Abril Livros-Time Life
Phillips; Ellen-Campanhas Sagradas Ano 1100 a 1200-Coleção Historia Em Revista. . Ano: 1992 Editora: Abril Livros-Time Life
Fonte : INPR -Texto inglês em A Short Review of a Troubled History, by Fritz B. Voll
See also: Paul E. Grosser and Edwin G. Halperin, Anti-Semitism: The Causes and Effects of a Prejudice. Secaucus, NJ: Citadel Press, 1979 (1976) / Don Mills, Ontario: George J. McLeod Ltd. and bibliography.
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