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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

TOMO XXXIII - PERÍODO ARQUEANO - ORIGEM DO SISTEMA SOLAR


Caracteriza-se pela formação do sistema solar, não e um período geológico propriamente dito da terra. Não existem rochas na terra tão antigas.
 O resíduo da estrela primordial ficou espalhado no espaço em forma de uma nebulosa, ainda era basicamente constituído de hidrogênio, que por fim começou novamente o processo de condensação e ação gravitacional que culminaria por dar vida ao Sol. Mas agora havia um diferencial, existiam outros componentes da tabela periódica, formados nas entranhas da estrela mãe, e que estavam se aglomerando, originando pequenas bolhas de matéria, que futuramente iriam formar os planetas.
Os planetas na sua origem deveriam ser todos parecidos com Júpiter, gigantes gasosos com núcleos rochosos, mas o sol ao iniciar as reações termonucleares acabaria por varrer suas atmosferas para os confins do sistema solar. O mais próximo como Mercúrio ficaria sem atmosfera nenhuma, Vênus, Terra e Marte com um resquício de atmosfera devido ao seu volume e núcleo ferroso mais denso. Somente após o cinturão de asteroides que os planetas mantiveram sua atmosfera imensa.
  
FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
Sequência da formação do sistema solar.

Grandes estrelas, ao morrer, explodem e lançam no espaço matéria que gerara uma nebulosa, que mais tarde ira se reunir e formar outras estrelas mas agora basicamente todas com sistemas planetários.


Nuvens gigantes se formam, constituídas de gás e poeira interestelar podem conter massa mil vezes a do nosso sistema solar todo. Os fragmentos são 100 vezes menores que 01 milimetro.

Antes da formação do disco protoplanetário, possivelmente uma estrela massiva influenciou no nascimento do Sistema Solar.
Visão artística do disco protoplanetário nos primeiros instantes da formação do sistema solar.
 A incógnita da origem dos componentes radioativos encontrados nos meteoritos mais primitivos, aqueles que se remontam a formação de nosso Sistema Solar, parece ter uma nova resposta. Um grupo internacional de astrofísicos, liderado por investigadores espanhóis, chegou à conclusão que esses isótopos radioativos poderiam vir de uma antiga estrela do tamanho de seis massas solares nos últimos momentos de sua vida. Estes elementos poderiam ter desempenhado um papel essencial na evolução dos primeiros blocos originais dos planetas rochosos que formam o Sistema Solar.


Em alguns pontos da nuvem, por diversos fatores e combinações da força gravitacional, a matéria novamente se agrega, depois de ser expelida pela estrela mãe do Sol. Mas agora sendo composta de grãos de poeira e gás. Parte da massa se desgarra do montante da nebulosa, e se torna um embrião de um novo sistema planetário.


 A organização da nuvem embrionária em planetas parece ter sido lenta, demorando entre 2,5 a 5 milhões de anos para girar e formar um. O disco gerado pela rotação de gás e poeira, tem as bordas achatadas devido a rotação, e o centro ganha a forma de um bulbo onde irá acender a nova estrela.

O Sol ao começar a ter reações nucleares normais que irão lhe acender gera intensa radiação em forma de um vento de partículas, que termina por expelir de sua volta todo o material restante do disco solar para as zonas mais afastadas.

Nuvem de Oort, origens
Acredita-se que os objetos da nuvem de Oort foram formados no interior destes discos (muito longe da atual posição da nuvem), perto dos planetas gigantes como Júpiter quando ainda estavam formando-se, e que a gravidade destes expulsou o exterior os objetos que atualmente formam a nuvem de Oort.

Tudo indica que a nuvem de Oort foi formada como remanente do disco protoplanetário que se originou em torno do Sol há 4,6 milhares de milhões de anos.  Acredita-se que os objetos hoje constituintes da nuvem de Oort formaram-se muito perto do Sol, no mesmo processo no que se criaram os planetas e os asteroides, mas as interações gravitacionais com os recém criados planetas gasosos como Júpiter e Saturno, acabaram por expulsar estes objetos para longas órbitas elípticas ou parabólicas.

Simulações da evolução da nuvem de Oort foram realizadas, cobrindo da sua formação até a atualidade, e estas mostram que a sua máxima massa adquiriu-a 800 milhões de anos após a sua formação.

Os modelos realizados pelo astrônomo uruguaio Julio Ángel Fernández sugerem que o disco disperso, que é a principal fonte de cometas periódicos do Sistema Solar, poderia ser também a principal fonte dos objetos da nuvem de Oort. Segundo os seus modelos, a metade dos objetos dispersados viajam para a nuvem de Oort, um quarto deles fica orbitando Júpiter, e outro quarto sai expulso em órbitas parabólicas.
A interação gravitacional de outras estrelas e a maré galáctica modificam as órbitas dos cometas, fazendo-as mais circulares. Explicando a forma esférica da nuvem de Oort exterior, e por outro lado, a nuvem interior, que se encontra mais ligada gravitacionalmente ao Sol, ainda não adquiriu tal forma.
Estudos recentes mostram que a formação da nuvem de Oort é compatível com a hipótese de que o Sistema Solar se formou como parte de um aglomerado dentre 200 e 400 estrelas. Se a hipótese for correta, as primeiras estrelas do aglomerado que se formaram poderiam afetar em larga medida à formação da nuvem de Oort, ocasionando frequentes perturbações.
  
Os protoplanetas
Ao se alargar o disco e a sua matéria começa a se concentrar em alguns pontos cada vez menores. 
Formam-se os anéis um anel dentro do outros cada vez mais afastados do centro. Em cada anel surgem pequenos corpos, formados da ligação química dos grãos de poeira originais, crescem até o tamanho de um punho e começam a colidir entre si, aumentando mais ainda o seu tamanho.


Os discos começam a limpar toda a matéria a sua volta, condensando cada vez mais, o centro já começa a incandescer, e em escala menor como aconteceu como sol à forma esférica vai se caracterizando.

Os choques de inúmeros pequenos corpos, gera muito calor, que funde a superfície do aglomerado de matéria. Ao se juntarem pela gravidade acabam por atrair mais corpos para o montante, formando um anel ao redor do planeta em formação.




Os choques por fim começam a ficar raros, mas ainda castigam as novas superfícies planetárias, mas não impedem seu resfriamento progressivo.
O proto planeta possui ainda o seu estado geológico intenso e ativo, mas com a criação de uma crosta começaram paulatinamente a se formar um invólucro gasoso a sua volta.


A atmosfera pode ser oriunda de reações químicas ou térmicas do interior planetário, que sobem a superfície por fissuras na crosta ou vulcanismo, bem como resquícios da nebulosa gasosa que formou o proto planeta.
 No momento que o sol se acendia começou a modificar visualmente a família planetária, a atmosfera gasosa dos planetas mais próximos seria basicamente arrastada para fora do sistema solar devido ao vento solar, planetas como Mercúrio devido à proximidade e massa, perderiam completamente sua camada gasosa, e outros como Vênus Terra e Marte ficariam somente com uma pequena camada!




Os demais devido a distância manteriam sua espessa camada gasosa, como vemos hoje no caso de Júpiter até urano. No caso do sistema solar os planetas interiores são sólidos e os distantes maiores e gasosos, mas não serve de regra pois desde que foram descobertos planetas fora do sistema solar, vimos que a gigantes próximos a sua estrela e planetas grandes mas sólidos em regiões próximas a Júpiter, o tamanho do planeta na verdade depende muito de sua massa e proximidade de sua estrela.

SATÉLITES
O jovem planeta pode ou não já ter se formado com um satélite, mas adquiri-los dependera de sua massa e condições favoráveis como, por exemplo, proximidade ou excentricidade orbital com planetas menores.
Júpiter e os demais possivelmente atraíram para sua orbita pequenos planetas que possuíam orbita muito elíptica, como vemos hoje em dia o caso de plutão que cruza a orbita de Netuno, não sendo descartado que futuramente não possa ser atraído e incorporado por este ao seu sistema de satélites.
No caso da terra, como veremos mais adiante, seu satélite fora fruto da colisão da terra em formação e um planeta do tamanho de Marte, o choque fluidificaria os planetas e os fundiria. Como o choque fora de raspão, massa superficial fora ejetada e dela nasceria nosso satélite.
O sistema solar é apenas uma pequena parte do raio de ação do Sol, a hélio pausa representa metade do caminho até o final do raio de ação da nossa estrela.


 
Grande parte da matéria nebular que serviu de berçário do Sistema solar se encontra nesta região intermediaria, dispersa a meio caminho do sistema de Alfa Centauro.

Na nuvem de Oort se compõe de milhões de fragmentos dispersos de poeira e gases.