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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

TOMO - LII O PRIMEIRO ÉON DA TERRA-PARTE 2


UM PLANETA EM FORMAÇÃO

Passado o primeiro cataclismo sofrido pelo planeta terra ele voltaria à forma esférica, mas não tinha de nada semelhança com o que conhecemos agora.
Como durante sua formação o obre pelas leis da física teve em seu centro alojados os elementos de maior massa atômicos, em geral radioativos como urânio que por vezes eram expelidos para a superfície.

Estes elementos radioativos faziam com que a superfície do planeta chegasse a uma temperatura próxima ao da superfície do sol com mais de 4000 º, isto fazia tudo na superfície sublimar.



Porem aos poucos os elementos radioativos, bem mais pesados iria para o centro do planeta, onde ate hoje manteriam fluido o manto rochoso devido à decomposição atômica.
 Nos 100 milhões de anos seguinte impactos de cometas transportando água na forma de gelo. Associados, à queda na emissão radioativa e redução da temperatura superficial, faria com que aos poucos pequenas ilhas solidificadas começassem a surgir na superfície terrestre, eram basálticas e efêmeras logo se dissolviam ou afundavam.O processo de consolidação da crosta levaria mais 400 milhões de anos para se concretizar e finalmente se solidificar.


Esquema de um vulcão



Leito de lava basáltica solidificado

A solidificação da crosta terrestre não solidificou suas camadas inferiores, salvo o núcleo central de ferro solido, ficando as camadas acima deste liquidas e por tanto sujeitas à atração gravitacional do sol e da lua, o que fraturaria a por diversas vezes a crosta, como também imporia uma rotação ao redor do núcleo de ferro diferente do mesmo.


ESCUDO MAGNÉTICO


Como visto no Hadeano o núcleo terrestre se tornaria pela gravidade heterogêneo e pela rotação da massa de ferro liquida ao redor do núcleo solido criou-se um campo magnético que por final gerou um campo magnético protetor contra as tempestades de partículas do sol. Esta proteção da terra possibilitou uma atmosfera de temperaturas mais amenas e mais protegidas, estava se encaminhado para a próxima etapa, a da criação da vida. 

A proteção da atmosfera evita que a mesma perca elementos mais leves que se situam nas camadas mais altas, como o hidrogênio, assim mantendo o ciclo de formação da água e mantendo nossos oceanos. A ausência deste escudo foi o que aparentemente secou o planeta Vênus nosso irmão telúrico do sistema solar interno.


Pontos de emissão magnética do escudo protetor da Terra.

Aurora vista da superfície terrestre.      

Manto liquido rochoso e núcleo ferroso geram o magnetismo pela fricção entre as duas fronteiras, e isso gera o escudo magnético que nos protege das tempestades solares bem como criaram as auroras boreais e austrais.

  


FORMAÇÃO ATMOSFÉRICA


Com o resfriamento da crosta terrestre os gases contidos no manto do planeta escapam pelo vulcanismo intenso do período e fendas tectônicas. Resquícios dos gases da formação planetária como hidrogênio, hélio e nitrogênio terminam por incorporar a atmosfera primitiva. Metano e amônia se fazem presentes como nos demais planetas gasosos do sistema solar.

Como a Terra possuía massa suficiente para reter gases em sua superfície, aos poucos a camada gasosa foi se tornando espessa até ficar densa o suficiente para desenvolver os fenomenos atmosféricos conhecidos por nós como ciclones e tempestades elétricas.

 O planeta era tão quente quando surgiu, que tudo o que estava ao redor dele permanecia no estado de vapor. Era impossível ter algo na forma líquida, como as gotículas que constituem as nuvens. O vapor d'água começaria a se acumular também na camada gasosa até o ponto de saturação, iniciaria assim as primeiras chuvas.

As primeiras apareceram com uma composição bem diferente da que conhecemos hoje. Nelas não havia apenas água, pois muitos tipos de gases ainda permaneciam suspensos no ar. Eram formadas pela mistura de vários elementos químicos e como as nuvens eram muito carregadas, não tinha chuvisco, caíam sempre tempestades continuas. Essas chuvas ocorreriam continuamente durante milhões de anos, e aos poucos, foram criando os rios e os oceanos.