Um planeta infernal, este nome condiz bem coma realidade de obres nestas condições climáticas. Possivelmente este planeta migrou de zonas mais amenas para tão perto de sua estrela devido a influencia de outro astro. Um numero absurdo de atmosfera se perde destes gigantes gasosos, paulatinamente vão evaporando até apenas restar um planeta rochoso de lava sublimada.
Em estrelas como KELT-9 (situada a 650 anos luz da Terra), mais massivas que o Sol, se achava improvável encontrar planetas em sua orbita, devido a violência de sua irradiação energética, pois esta acaba por sublimar os astros ao seu redor.
O primeiro representante desta nova classificação planetária e KELT-9b.
KELT-9b
.
Além de hidrogênio e hélio, os elementos detectados são metais neutros, como potássio e sódio, ainda não foi verificado se este Júpiter quente tem um núcleo sólido, embora segundo a maioria das teorias de formação planetária, deveria ter um composto de metais envolto em rochas rochas, a uma temperatura de cerca de 49.700°C.
KELT-9b é tão quente quanto uma estrela, aproximadamente 4300°C, isto é "apenas" 1300°C a menos que a temperatura superficial do Sol. Sobretudo se compararmos com versões mais frias destas estrelas, como as vermelhas, temos representantes na faixa dos 2000°C.
Esse calor todo é explicado pela proximidade do KELT-9b em relação a sua estrela. Esta é extremamente quente, de maior tamanho e temperatura do que Sol (medições de 9897°C de temperatura superficial) sendo 2,5 vezes maior que a nossa estrela. O planeta KELT-9b está tão perto dela que completa seu ano sideral em um dia e meio terrestres (36 horas). Isso é possível porque o planeta circula sua estrela de forma diferente da que fazemos com o nosso. Enquanto vamos pela linha do Equador solar, o exoplaneta faz uma rota mais próxima dos polos da estrela. A descoberta também reforça a ideia de que existem planetas em toda parte, inclusive nas estrelas mais quentes.
O FUTURO DO PLANETA
Com os atuais níveis de radiação ultravioleta, o planeta perderia toda sua atmosfera em aproximadamente 600 milhões de anos, com isso expondo seu núcleo ficando parecido com Mercúrio. Mas muito antes, em 200 milhões de anos, a sua estrela consumirá todo o hidrogênio nela contido e sairá da sequencia principal evolutiva estelar.