Celenterados Ordovicianos
Colunariida
As colunariidas ou colunarias possuíam uma teca
delgada com forma de cone é comum nos registros fósseis do Ordoviciano até as
formações do devoniano.
Os conulariídeos, que são organismos extintos
atualmente e foram pertencentes ao grupo dos cnidários. Eram animais fixos ao
substrato, habitavam as plataformas continentais marinhas e apresentavam um
corpo no formato de cone, também chamado de teca, (simetria tetramitara) de
quatro faces ou mais. Os conulariídeos representam um dos mais primitivos
celenterados e, em conjunto com braquiópodes, entre outros, compunham o grupo
de animais das barreiras de recife da época Ordoviciana.
A
reconstrução predominante do organismo faz com que pareça superficialmente como
uma anêmona do mar sentada dentro de um cone angular e duro mantido
perpendicular ao substrato.
Conulariídeos
produziam pérolas dentro de suas conchas, semelhantes à forma como moluscos
como ostras fazem hoje. Estas pérolas dão uma pista sobre a anatomia interna do
animal conulariide.
Um
A-braquiópodes e conulariídeo preservados agrupados; B. teca praticamente
completa de um conulariídeo.
Exoconularia
Todos os organismos
pertencentes Cnidário são constituídos por células eucarióticas especializadas
e, portanto, são considerados organismos multicelulares. Os Cifozoários passam
a maior parte, ou toda à sua existência na fase de medusa, ou seja, de vida
livre. Todos atualmente são predominantemente carnívoros.
Os animais modernos possuem
simetria tetraradial, o que implica que o corpo pode ser dividido em quatro
partes exatamente iguais, como nos conulariídeos
e no caso da Exoconularia, a semelhança fisiológica fizeram os pesquisadores as
incluírem no clado dos Cifozoários. Os fósseis são bastante abundantes em
rochas em outros locais como a china.
Antozoários Ordoviciano
Os
antozoários distinguem-se dos restantes cnidários por terem uma vida inteiramente
fixa sem estado livre de medusa. São formadores de corais. Os membros da classe
dos antozoários são cnidários pólipos; o estágio de medusa encontra-se
completamente ausente.
Coral fóssil da espécie
Halysites, esses animais viveram do Ordoviciano ao Siluriano
(de 449,5 a 412 Ma.
Os antozoários
possuem uma actino-faringe, é uma
garganta tubular que se estende desde a boca até algum ponto do cnidário. A
actino-faringe da maioria das espécies contém pelo menos um canal longitudinal
histologicamente especializado, flagelado, chamado sifonóglifo, que conduz a
água para o interior dos celenterados.
Rugosa
Rugosa,
também conhecidos como tetracorais, surgiram no período Ordoviciano e viveram
até a grande extinção do Permiano. Formaram o grupo mais diversificado de
corais do Paleozoico com cerca de 1.000 gêneros. Viviam de forma solitária e
colonial onde possuíam um tamanho variado, desde poucos milímetros ou até quase
1 m. de comprimento. Varias foram sua Forma onde os solitários apresentavam formato de chifre,
discoide ou turbinal.
Pode
se perceber nos fósseis um rejuvenescimento da espécie no período de escassez
de alimento, quando formas solitárias reabsorvem seus próprios tecidos.
Formas
coloniais podem ser tanto fasciculadas como coralitos cilíndricos e separados
ou como maciços como coralitos poligonais e em contato.
Tabulata
Os Tabulatas
foram corais Paleozoicos de vida coloniais com esqueleto de calcita. Seus
coralitos(no coralo colonial, coralito é a estrutura formada por um pólipo
individual), são mais simples que os dos rugosos pois possuem septos reduzidos
ou ausentes e à tabula é abundante.
O nome
"tabulata" ("corais do solo") vem das plaquetas horizontais
no esqueleto dos pólipos individuais (do latim, tabulatus ou painel). Dos 300
descritos, exclusivamente os gêneros coloniais da Tabulata, estavam ao lado dos
Rugosos (corais enrugados) como os primeiros construtores de recifes celenterados.
Prosperaram
a partir do Devoniano superior, devido ao forte aumento do nível do mar
conhecido como evento Kellwasser, os corais rugosas e tabulatas foram reduzidos
quase a extinção, com a morte de 90% dos espécimes das águas rasas e 50% das
formas de águas profundas. Na grande extinção em massa na fronteira Permiano/Triássico,
eles finalmente se extinguiram como muitos outros seres vivos.
Zoantários
O zoantários, também chamado hexacoraliários são uma subclasse da classe
de antozoários. Possuem tentáculos e septos em número de seis ou um múltiplo de
seis.
Estes Celenterados são pólipos, conhecidos como os verdadeiros corais ou
corais de pedra. Podem ser descritos como miniaturas de anêmonas-do-mar (classe
de antozoários) que vivem em taças calcárias que os próprios segregam.
Apresentam um número variável de tentáculos, mas nunca em número de oito.
A cavidade gastrovascular está subdividida por septos dispostos em múltiplos de
seis (hexâmeros). O pólipo vivo pode retrair-se no interior da taça quando não
se está se alimentando. Como o calcário que constitui a taça é segregado pelo
tecido vivo, este material é um exoesqueleto.
Coral Fóssil.
Corais multicoloridos e a
vista das Zoantelas que proporcionam esta pgmentação no corpo do animal que é
translucido.
Nos corais coloniais os esqueletos podem unir-se se tornando maciços,
onde crescem sempre para cima durante vários anos, com os corais vivos formando
um tapete na superfície. As cavidades gastrovasculares dos diferentes pólipos
podem ligar-se nesta cobertura onde contribuem de base para formação de recifes
e atóis.
Coral em estado natural, sem a
pigmentação das Zooxantelas.
Sua cor viva e diversificada
na realidade não lhes é própria, pois são translúcidos. As Zooxantelas são
algas simbióticas que vivem no interior dos tecidos dos corais e outros
invertebrados marinhos. A simbiose se dá través da fotossíntese alimentam o
coral com açúcares, aminoácidos e oxigênio e recebendo dele dióxido de carbono
e nutrientes que o animal excreta, como nitrogênio, fosfato e amoníaco.