Tradutor

sexta-feira, 28 de abril de 2017

TOMO XXIII-2 - PLANETAS ALIENÍGENAS

 OS MUNDOS EXTERIORES

Em nosso universo temos, fora os exemplos do nosso sistema solar, planetas antes nunca imaginados, mesmo pela ficção cientifica, de planetas em suas diversas condições de formação e existência.

Veremos alguns exemplos de planetas vão de tipos conhecidos, novos tipos e excêntricos, dos verificados até o momento entre os mais de mil já catalogados.

Desde a descoberta do primeiro planeta extra-solar no final do século XX até a primeira década do século XXI já são quase 500 objetos estelares catalogados, das mais variadas formas e sistemas estelares até então só imaginados na área da ficção científica.

Possível formação quimica de alguns planetas alienígenas.

METALICIDADE ESTELAR E A FORMAÇÃO PLANETÁRIA
Como já visto no primeiro tomo, a quantidade de metal que se compõe uma estrela determina qual a sua população e origem, determinadas em I, II e III, esta ultima praticamente extinta pois não teriam metal em sua composição, características das primeiras estrelas.


Correlação entre a quantidade de elementos pesados nos exoplanetas com trânsito e a metalicidade das respectivas estrelas mãe até 2006, de 188 planetas extra-solares estudados.

Um novo estudo, que tenta abordar o assunto de uma nova forma, abordado pela equipe de T. Guillot (CNRS/Observatório de la Côte d'Azur, França), da qual faz parte o astrofísico português Nuno Santos do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa/Centro de Geofísica de Évora.

O estudo exibe  uma correlação muito forte entre a massa de elementos pesados dos exoplanetas e a metalicidade das respectivas estrelas mãe. Exoplanetas com menos de 20 massas terrestres de elementos pesados orbitam estrelas com composição solar, enquanto planetas com até 100 massas terrestres de elementos pesados orbitam estrelas com cerca de três vezes a metalicidade solar. 

Estas conclusões, juntamente com a ausência de exoplanetas gigantes descobertos a orbitarem muito perto estrelas de metalicidade baixa, parecem indicar que os elementos pesados desempenham um papel chave na formação de exoplanetas do tipo Júpiter quentes.

Realça-se que as elevadas massas de elementos pesados que se determinaram para os planetas que orbitam estrelas ricas em metais não era previsto pelos modelos de formação de planetas. 
A correlação entre a composição planetária e estelar destes sistemas ainda tem de ser confirmada por uma maior amostra de exoplanetas com trânsito, mas este trabalho marca o primeiro passo no nosso estudo da natureza física destes planetas. 

TIPOS MAIS CONHECIDOS DE CATEGORIAS DE PLANETAS
Acima alguns dos 590 sistemas extrassolares descobertos pela NASA, e a proporção destes, nossa uma ideia de que os gigantes são abundantes na nossa região da galáxia.

Planeta visível ao telescópico GEMINI, sem o auxilio de cálculos para a confirmação de sua existência.


 

Até o momento a grande maioria dos planetas são de volume bem superior ao terrestre, basicamente por nossa atual limitação em localizar objetos tão pequenos, o que não impediu de assim mesmo localizar alguns casos isolados.

TEMPERATURAS PLANETÁRIAS


Anteriormente supunha-se que as temperaturas planetárias seguiam os modelos vistos em nosso sistema solar, com planetas telúricos próximo a estrela mãe de temperaturas variantes de escaldantes a frias e de planetas gasosos gigantes frios no restante do sistema planetário. Estávamos errados, o que já foi observado era completamente diverso do que tínhamos como padrão, como veremos a seguir!

Tipos novos de planetas gigantes

Os planetas gasosos gigantes, ao que parece são a base da maioria dos sistemas estelares na nossa região da galáxia. São encontrados sempre em grande quantidade, não querendo dizer que os telúricos não estejam ali perto. Mas são os e maior facilidade de detecção até o momento.