Desta nebulosa descobriu-se que era o resto das camadas
de uma estrela gigante, e que detinha no seu interior não uma jovem estrela, mas
uma estrela moribunda. O tipo de estrela que reside no seu centro pode variar
dependendo da massa estelar da estrela original, sendo uma anã branca, uma estrela de
nêutrons ou até mesmo um buraco negro.
Não se presumiria que se ali existiriam planetas, pois estes teriam sido pulverizados pelas convulsões de sua estrela mãe,
mas a natureza age rápido e em poucos milênios ali estavam novos obres orbitando a estrela moribunda.
Estágios
de um pulsar
Fora
observado na primeira década do século 21 na constelação 70 de Virgem numa
nebulosa planetária um planeta orbitando uma estrela de nêutrons.
O pulsar
chama-se PSR B1257+12, e se encontra a 980 anos-luz da Terra. O raio do pulsar é aproximadamente
0,00002 o raio do Sol, ou seja, de apenas 15 km. Acredita-se
que o pulsar PSR B1257+12 seja orbitado por quatro planetas extra-solares. Entre eles encontra-se o primeiro planeta
extra-solar descoberto.
Este planeta tem cerca de 4,3 vezes a massa da Terra,
tendo assim um raio muito superior ao da estrela da qual orbita. Não nos esquecendo que, mesmo com um raio tão pequeno esta estrela moribunda ainda tem massa semelhante a do nosso Sol, e por tanto gravidade semelhante.
Não
se imaginava como estes astros teriam sobrevivido a fase de super nova da estrela original, mas
por fim foi chegada a outra conclusão.
Os planetas que estariam localizados
dentro da nebulosa planetária não seriam sobreviventes de um cataclísmico, mas uma
nova geração de planetas que se formou dos resíduos da estrela original.
Mas infelizmente talvez já sejam planetas que já nasceram mortos, sem
possibilidade de abrigar vida, devido aos altos índices de radiação gama recebido da
estrela de nêutrons.
O céu diurno deve ser muito escuro, iluminado periodicamente
pelo flash luminoso dos jatos de energia, além de ter sua atmosfera (se
existir alguma) bombardeada pela intensa radiação produzida pelo pulsar.
Vista
do pulsar na superfície do planeta.
As
radiações emitidas pelo cadáver estelar quebram qualquer molécula orgânica na
superfície dos planetas. Energizada primeiramente por potentes jatos de energia e segundos
após um vácuo de energia. Nada se mantém intacto na superfície de qualquer planeta
deste sistema planetário.
Os
planetas do Pulsar
Possível tamanho dos planetas do sistema PSR B1257+12 comparados com a Terra.
Deve-se anotar que os planetas de PSR B1275+12 estão designados de A a D mas no sentido contrário dos planetas em torno das estrelas normais.
PSR
B1257+12 A
PSR
B1257+12 A é o planeta mais próximo do pulsar, que orbita o pulsar em uma distância de 0,19 UA
com um período orbital de aproximadamente 25 dias. Em 1997, reivindicou-se que
este planeta era no facto um artefacto causado pelo vento solar. É
aproximadamente duas vezes mais massivo que a Lua.
PSR
B1257+12 B é o segundo planeta que orbita o pulsar em uma distância de 0,36 UA
com um período orbital de aproximadamente 66 dias. O planeta é quatro vezes
mais massivo que a Terra. Como o planeta B e o planeta C têm
órbitas muito próximas, perturbações mensuráveis são causadas em suas órbitas.
Este fenômeno fornece evidência gravitacionais fortes, estas comprobatórias para a existência de ambos os
planetas.
PSR
B1257+12 C é o terceiro planeta que orbita o pulsar em uma distância orbital
média de 0,46 UA com um período orbital de aproximadamente
98 dias. É quase quatro vezes mais massivo que a Terra.
Alem disso no ano de 1996,
um possível gigante como Saturno (massa de 100 Terras) foi anunciado
orbitando o pulsar em uma distância de aproximadamente 40 UA.
este seria o quarto planeta no sistema, sendo então designado PSR B1257+12 D. Entretanto, a
descoberta não fora conclusiva e confirmada por outros grupos astronômicos, logo sendo retratada mais tarde. Pensa-se agora que o
sinal tenha vindo de um objeto menor que um planeta.
Um Cometa?
Um Cometa?
Suspeita-se que um asteroide, planeta anão ou um cometa esteja orbitando PSR B1257+12 a uma distância orbital média de 2,6 UA com um período orbital de aproximadamente 3,5 anos. O objeto é tão pequeno que não se considera ser um planeta, mas também é o primeiro objeto não planetário conhecido fora do cinturão de Kuiper, este em nosso sistema solar. É possível que este objeto seja o membro maior, como Ceres, de um cinturão de objetos menores em torno do pulsar. Tem um diâmetro de aproximadamente 700 km . Entretanto, este objeto não foi confirmado em todos os meios tecnológicos atuais, sendo citado às vezes como a PSR B1257+12 D.