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quinta-feira, 27 de abril de 2017

TOMO XXIII-1 - SISTEMAS EXTRASSOLARES

OS VIZINHOS DO SISTEMA SOLAR


Planeta extrassolar com (5±2) massas de Júpiter, fotografado em 2004 com um dos telescópios de 8,2 m do ESO, companheiro de uma anã-marrom ..

SISTEMAS EXTRASSOLARES
São nada mais nada menos que outros sistemas planetários, asteroides e cometas que circundam outras estrelas fora de nosso sistema Solar.
Até o momento fora os planetas exteriores em maior numero disparado, fora localizado cometas orbitando outras estrelas.

OS MEIOS DE LOCALIZAÇÃO DOS SISTEMAS

TELESCÓPIO HUBBLE
Lançado no final da década de 80 do século XX, para captar imagens mais nítidas por estar fora da ação atmosférica, no espaço sideral. Fora o primeiro marco na descoberta e redescoberta do nosso universo. Ainda hoje suas imagens são tidas como maravilhosas e fundamentais para a astronomia moderna. Nos mostraram fenômenos e as mais diversas formações estelares até então invisíveis aos telescópicos terrestres.

TELESCÓPICO KEPLER
Lançado em 2009, o telescópio espacial Kepler visa examinar estrelas semelhantes ao sol para encontrar planetas que apresentem condições de vida, ou seja, que estão dentro da zona habitável da estrela, onde as temperaturas permitem a existência de água em estado líquido.
O Kepler já encontrou centenas de planetas fora do sistema solar. Todas as descobertas ganham o nome do telescópio, seguido por um número que referente à sua estrela hospedeira e uma letra minúscula, que varia de acordo com a proximidade da estrela.
  
Formação de sistemas Planetários extra-solares
Como já vimos, várias teorias de formação dos objetos do nosso sistema Solar, mas ao observar os diversos sistemas extra-solares várias hipóteses novas tiveram que ser formuladas devido as mais diversas excentricidades encontradas.


Disco protoplanetário da nebulosa de Orion imagem do Hubble de 20 nov. 1995, NASA.

FORMAÇÕES EXTRASSOLARES PLANETÁRIAS
Formação extra solar extraplanetária da estrela HR 8799




Os astrônomos detectaram cerca de 1.000 planetas fora do nosso sistema solar, mas pouco se sabe sobre a composição desses planetas. A partir de 2014, o Observatório Gemini Planet Imager permite aos cientistas registrar imagens diretas dos exoplanetas.
Beta Pictoris b, um planeta orbitando a estrela Beta Pictoris – a primeira imagem registrada pelo novo observatório.

Sistemas de geração de imagens de planetas até 2013 só eram capazes de ver gigantes de gás maiores que Júpiter. O telescópio espacial Kepler, da NASA, detectou milhares de pequenos candidatos a planetas, mas não podia registrar imagens diretamente.

Alpha Centauro, nossos vizinhos

Quem não conhece nossas vizinhas estelares mais próximas, Alpha Centauro A, B e C? As estrelas que, astronomicamente falando, estão próximas do nosso sistema solar (a cerca de 4,4 anos luz de distância) são sem dúvida o sistema triplo mais cobiçado pelos astrônomos amadores, e também profissionais.

No hemisfério sul, Alpha centauro é vista como uma única estrela a olho nu. Já com um telescópio amador, podemos distinguir as estrelas A e B, porém a Alpha Centauro C só pode ser vista com o auxilio de um telescópio profissional.

Alpha Centauro A é uma estrela amarela, cerca de 23% maior que o Sol. Alpha Centauro B é uma estrela laranja com um raio 14% maior que o da nossa estrela. E em 2012, uma descoberta fantástica surpreendeu muitos astrônomos Alpha centauro B  possui um sistema planetário.
O planeta da ilustração é chamado de Alpha Centauro Bb, e é pouco similar a Terra. Sua massa é semelhante à do nosso planeta, todavia, sua temperatura é bem “tropical” – cerca de 1.200 ºC. O planeta está à 0,04 UA de sua estrela mãe, ou seja, 6 milhões de quilômetros, tendo um ano equivalente a 3,2 dias terrestres.



Este planeta faz parte da categoria de planetas tipo Terra Quente, ou seja em zonas que fazem ferver a água da superfície, quando não expulsá-la para o espaço! De qualquer forma, o tempo que levamos para descobrir esse planeta só nos mostra o quanto ainda temos para aprender, e o caminho que ainda temos a percorrer.

Próxima Centauri

Em 2016 na busca de outros planetas no sistema de Alfa centauro os astrônomos encontraram algo Inusitado.

Um grupo de cientistas ligados ao Observatório Europeu do Sul e à Universidade de Londres anunciou que ao redor da pequenina Próxima Centauri gira um planetinha. Esse planeta, as observações levam a crer, é pouco maior que a Terra. É quente em alguns pontos. E, com alguma sorte, abriga água em estado líquido – um ingrediente fundamental para a existência de vida como a conhecemos. A pequena Próxima Centauri roubou a cena.

O novo planeta foi chamado de Próxima B – um planeta com 30% mais massa que a Terra e que está mais perto de sua estrela que Mercúrio está do Sol. Essa distância pequena é importante por causa das dimensões de Próxima Centauri – ela libera menos calor que o Sol, e é graças a essa proximidade que Próxima B possui regiões quentes em sua superfície. Segundo os cientistas, o clima no planeta é diferente da Terra: por causa das características de sua rotação, Próxima B não tem estações ao longo do ano. Ele também recebe mais radiação ultravioleta e raios X que a Terra, o que faz dele um planeta menos acolhedor.

Próxima B é especial porque, além das dimensões semelhantes às da Terra, é o planeta mais próximo do Sistema Solar já identificado. Ele faz parte de um grupo crescente de exoplanetas – aqueles que não fazem parte do nosso Sistema Solar. P

Sistema Gliese 581

O sistema Gliese 581 é um sistema planetário com vários exemplos de planetas! Tem exemplos de gigantes gasosos, netunianos, Superterras e Terras, fora os que ainda podemos detectar com o avanço da tecnologia espacial.
A estrela mãe e uma anã vermelha situada a 20,3 anos luz de distancia de nosso sistema solar, na constelação de Libra, com uma massa um terço menor que a do nosso Sol.
O quarto planeta em proximidade da estrela o Gliese 581-g foi o primeiro tipo Terra descoberto pelo astrônomos.

Sistema Planetário Kepler 11


Não um, mas sim um sistema com seis planetas, similares em variedade com o nosso sistema Solar. O que chama a atenção nesse sistema planetário é que ocasionalmente, dois ou mais planetas transitam na frente da estrela hospedeira semelhante ao Sol, conforme pode ser visto na ilustração acima. Descoberto em agosto de 2010, o sistema de Kepler-11 está localizado à 2.000 anos-luz de distância da Terra.





A CEREJA DO BOLO

Quem é a estrela TRAPPIST-1 

 Está localizada a uma distância de 39 anos-luz (12 parsecs) da Terra. 
Apesar da relativa proximidade, não é visível a olho nu, devido a seu brilho intrínseco extremamente baixo, tendo uma magnitude aparente visual de 18,8. Seu tipo espectral indica que é uma anã vermelha, o menor e menos luminoso tipo de estrelas na sequência principal.
 Possui uma massa de 8% da massa e 11,7% do raio solar, um pouco maior do que Júpiter, e está brilhando com apenas 0,05% da luminosidade solar. 
Sua temperatura efetiva de 2 550 K° a coloca em uma classe de estrelas conhecidas como anãs superfrias, que são estrelas de baixa massa e objetos sub-estelares (incluindo anãs marrons) com temperatura efetiva menor que 2 700 K. 


 


TRAPPIST-1 tem uma idade de mais de 500 milhões de anos; o valor preciso é desconhecido.  Por serem totalmente convectivas, anãs vermelhas têm um tempo de vida muito maior que o Sol. 
Uma estrela com 8% da massa solar, como TRAPPIST-1, permanece na sequência principal por 12 trilhões de anos, e então evolui para uma anã azul, ao contrário de estrelas mais massivas que se tornam gigantes vermelhas. Tem uma metalicidade, a abundância de elementos que não são hidrogênio e hélio, parecida com a solar, com uma abundância de ferro de 109% do valor solar.

A Nasa anunciou em 2016 que encontrou em Trappist-1 sete planetas de tamanho similar ao da Terra pela primeira vez na história. 


Dos sete planetas, três estão dentro de uma zona habitável, onde é possível ter água líquida e, consequentemente, vida. Os astros mais próximos do seu sol devem ser quentes demais para ter água líquida e os mais distantes devem ter oceanos congelados.

 
Segundo a agência espacial, os astros têm massas semelhantes à da Terra e são de composição rochosa. A expectativa da Nasa é que, na pior das hipóteses, ao menos um dos planetas tenha temperatura ideal para a presença de oceanos de água em forma líquida, assim como acontece na Terra. 

 
As observações preliminares indicam que um dos planetas pode ter oxigênio em sua atmosfera–o que possibilitaria a realização de atividades fotossintéticas por lá. Para que haja vida como concebida por nós, no entanto, é preciso a presença de outros elementos na atmosfera, como metano e ozônio.


COMETAS ALIENÍGENAS DE ESTRELAS EXTERIORES


Astrônomos detectaram um grande cinturão de cometas ao redor de 02 sistemas planetários formado por super-terras. Um dos sistemas, o GJ 581 circundam uma anã vermelha com outros 02 planetas, inclusive um na zona habitável outro o de 61 VIR que parece ter outros dois planetas ao redor de uma estrela um pouco menor do que o Sol. 

O observatório Herschel da Agencia espacial Européia(ESA) detectou tantos sinais de poeira a uma temperatura de cerca de -200ºC que podem ter nesta região até 10 vezes mais cometas que o nosso cinturão de Kuiper. Os dois sistemas não hospedam planetas gigantes o que explicaria a densidade desta faixa de gelo, por não terem sido repelidos pelos gigantes através dos sistemas estelares.

Sistema Fomalhaut

 
Imagem optica do cinturão de poeira ao redor da jovem estrela Fomalhaut. ESA

Estudo do cinturão de poeira em torno de Fomalhaut situada a cerca de 25 anos-luz de distância da Terra, revelou através de observações em infravermelho feitas com o telescópio espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA) imagens que indicam que a nuvem, com temperaturas entre -230ºC e -170ºC, seria composta de pequenas partículas sólidas com apenas alguns milionésimos de metro de diâmetro.  O problema é que estudos feitos anteriormente a partir de observações em luz visível do telescópio espacial Hubble sugeriam que essas partículas seriam bem maiores. Assim, os astrônomos agora acreditam que elas são agregados finos de matéria similares aos expelidos por cometas no nosso próprio Sistema Solar. Isso, no entanto, gerou outro paradoxo: se esse for o caso, a forte radiação emitida por Fomalhaut deveria expulsar rapidamente as pequenas partículas do cinturão, espalhando-as pelo espaço interestelar.

 Para explicar o fato de a nuvem se manter carregada deste material fino, os astrônomos sugerem que ela é constantemente realimentada pela colisão de objetos maiores em órbita da estrela. Segundo os cientistas, o ritmo destas colisões é impressionante. 

Seria necessária a destruição diária e completa do equivalente a dois cometas de 10 quilômetros de diâmetro ou 2 mil objetos com um quilômetro de diâmetro para manter o suprimento de material finamente particulado do cinturão. Isso indica que ele deve conter algo entre 260 bilhões e 83 trilhões de cometas de vários tamanhos, números semelhantes que se acreditam estar na chamada Nuvem de Oort, o anel de cometas e restos da formação do Sistema Solar expulsos das cercanias de nosso Sol quando ele era uma estrela jovem como Fomalhaut.

Sistema Beta Pictoris

Visão infravermelha do sistema planetário Beta Pictoris. β Pictoris b é o planeta gigante gasoso do sistema. (Imagem: ESO/A-M. Lagrange et al.)

O telescópio Herschel encontrou material primitivo - semelhante ao dos cometas no nosso Sistema Solar - em um cinturão de poeira em torno da jovem estrela Beta Pictoris. Beta Pictoris é mais de uma vez e meia a massa do nosso Sol, oito vezes mais brilhante, e a sua arquitetura de sistema planetário é diferente da do nosso próprio Sistema Solar nos dias de hoje mas semelhante nos primórdios de sua origem. 
"Graças ao telescópio Herschel, fomos capazes de medir as propriedades do material primitivo que sobraram do processo inicial de construção de um planeta em outro sistema planetário, com uma precisão que é comparável ao que poderíamos alcançar em laboratório, se tivéssemos o material aqui na Terra ", diz o cientista do Herschel, Goran Pilbratt.
A Beta Pictoris, com doze milhões de anos de idade, é um infanto sistema apenas a 63 anos-luz da Terra, que hospeda um planeta gigante gasoso e um disco de detritos de poeira que poderia, com o tempo, ira evoluir para um conjunto de corpos gelados, equivalente ao Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno. As capacidades únicas de observação do Herschel permitiram analisar pela primeira vez a composição do pó na fria periferia do sistema Beta Pictoris.

Olivina
 
Olivina de cometas do nosso sistema Sola Cristais de olivina encontrados no interior de um meteorito que caiu na Terra - os cristais amarelos de olivina têm de alguns milímetros até centímetros de dimensão. (Imagem: J. Debosscher/KU Leuven).

Particularmente interessante é o mineral olivina, que cristaliza fora do disco de material protoplanetário, próximo de estrelas recém-nascidas e, eventualmente, está incorporado em asteroides, cometas e planetas. "A olivina surge em diferentes sabores," explica Ben de Vries, da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, principal autor do estudo. 
"Uma variedade rica em magnésio é encontrada em corpos gelados pequenos e primitivos, como os cometas, enquanto a olivina rica em ferro é normalmente encontrada em grandes asteroides que foram submetidos a mais aquecimento, ou processamento," completa.

 O Herschel detectou uma variedade do material primitivo rico em magnésio a uma distância de 15 a 45 ua (unidades astronômicas) da estrela Beta Pictoris, onde as temperaturas estão em torno de -190 º C. Por comparação, a Terra está a 1 ua do nosso Sol, e o Cinturão de Kuiper estende-se desde a órbita de Netuno, a 30 ua, até 50 ua do Sol.
As observações do Herschel permitiram aos astrônomos calcular que os cristais de olivina representam cerca de 4% da massa total do pó encontrado nesta região.
Esta descoberta levou-os a concluir que a olivina esteve originalmente ligada dentro de cometas e foi depois lançada para o espaço por colisões entre os objetos gelados. 
"Este valor de 4% é muito semelhante ao encontrado em cometas do nosso Sistema Solar, como o 17P/Holmes ou o 73P/Schwassmann-Wachmann 3, que contêm de 2% a 10% de olivina rica em magnésio," diz de Vries. "Uma vez que a olivina só pode cristalizar até uma distância de cerca de 10 ua da estrela central, o fato de a termos encontrado em um disco de detritos frio significa que ela deve ter sido transportada da região interna do sistema para a periferia."

Sistema Kappa Coronae Borealis (Kappa Cor Bor)

O observatório espacial Herschel da ESA forneceu a primeira imagem de um cinturão de poeira, produzido pela colisão de cometas ou asteroides, orbitando uma estrela subgigante conhecida por abrigar um sistema planetário.

Após bilhões de anos queimando constantemente hidrogênio em seu núcleo, estrelas como o nosso Sol exaurem sua reserva de combustível central e começam a queimar em conchas ao redor do núcleo. Elas então se tornam estrelas subgigantes antes de mais tarde se tornarem gigantes vermelhas. 
No mínimo, durante a fase de subgigante, planetas, cometas e cinturões de asteroides ao redor dessas estrelas aposentadas podem sobreviverem, mas as observações são necessárias para medir suas propriedades. Uma abordagem é pesquisar por discos de poeira ao redor das estrelas, gerados pelas colisões entre as populações de asteroides ou cometas.
Graças às capacidades de detecção sensíveis ao infravermelho distante do observatório espacial Herschel, os astrônomos tem sido capaz de resolver a emissão brilhante ao redor da estrela Kappa Coronae Borealis (Kappa Cor Bor), indicando a presença de um disco de detritos empoeirado. 

A estrela é um pouco mais pesada que o nosso Sol, com 1,5 vezes a sua massa, e tem aproximadamente 2,5 bilhões de anos, localizando-se a aproximadamente 100 anos-luz. A partir de observações feitas com instrumentos baseados em Terra, sabe-se que essa estrela abriga um planeta gigante com um tamanho aproximadamente de duas vezes o tamanho do planeta Júpiter, orbitando a estrela a uma distância equivalente à distância do Cinturão de Asteroides do nosso Sistema Solar.

Suspeita-se que exista um segundo planeta, mas a sua massa ainda não é bem aferida. A detecção do Herschel fornece uma rara ideia sobre a vida de sistemas planetários orbitando estrelas subgigantes, e permite que se possa fazer um estudo detalhado da arquitetura do seu planeta e do sistema de disco. 
“Essa é a primeira estrela aposentada que nós encontramos com um disco de detritos e um ou mais planetas”, disse Amy Bonsor, do Institute de Planétologie et d’Astrophysique de Grenoble, e principal autor do estudo. 
O disco tem sobrevivido durante toda a vida da estrela sem ter sido destruído. Isso é muito diferente do que acontece no nosso Sistema Solar, onde a maior parte dos detritos foram varridos numa fase conhecida como a Última Era de Bombardeamento Pesado, ocorrida a 600 milhões de anos depois da formação do Sol”.

A equipe de pesquisadores usou modelos para propor três possíveis configurações para o disco e os planetas que se ajustam às observações do Herschel feitas da Kapa Cor Bor. O primeiro modelo é sobre a existência de um disco contínuo de poeira se estendendo de 20 a 220 UA (Unidades Astronômicas). 
Por comparação, o disco de detritos congelados do nosso Sistema Solar, conhecido como Cinturão de Kuiper, se localiza a uma distância entre 30 e 50 UA do Sol.Nesse modelo, um dos planetas orbita a estrela a uma distância de mais de 7 UA da estrela, e sua influência gravitacional pode esculpir a borda interna do disco. 
Uma variação nesse modelo tem um disco sendo agitado pela influência gravitacional de ambos os companheiros, misturando–se de tal forma que a taxa de produção de poeira nos picos do disco ocorre em torno de 70 a 80 UA da estrela. Outro interessante cenário, o disco de poeira é dividido em dois cinturões estreitos, centrados em 40 UA e 165 UA, respectivamente.

 Aqui, o companheiro mais externo pode orbitar a estrela entre os dois cinturões a uma distância entre 7 e 70 UA, abrindo a possibilidade desse ser mais massivo que um planeta propriamente dito, possivelmente uma anã marrom subestelar. “Esse é um sistema misterioso e intrigante: existe um planeta ou até mesmo dois planetas esculpindo um disco largo, ou a estrela tem uma anã marrom como companheira, que está dividindo o disco em dois?”, disse Bonsor. 
Como esse é o primeiro exemplo conhecido de uma estrela subgigante com planetas e um disco de detritos orbitando-a, mais exemplos serão necessários para determinar se a Kappa Cor Bor é incomum ou não. “Graças às capacidades sensíveis ao infravermelho distante do Herschel, e ao seu rico conjunto de dados, nós já temos pistas de outras estrelas subgigantes, que podem ter discos empoeirados. Mais trabalho são necessários para ver se existem também planetas”, disse Göran Pilbratt, cientista do projeto Herschel da ESA.



Diagrama dos possíveis exoplanetas na nuvem de detritos de Kappa borealis





O IMPEDIMENTO DE UMA CRENÇA

Testemunhas de Jeová

 
Testemunhas de Jeová durante cerimônia religiosa em Moscou Foto:Getty Images

"...A resistência das autoridades russas às Testemunhas de Jeová vem de longa data, e a interpretação distinta das inúmeras passagens bíblicas é um fator de desencontro com os preceitos da Igreja Ortodoxa Russa. Na melhor das hipóteses, as Testemunhas de Jeová foram ignoradas no país ao longo do século passado; na pior delas, banidas. Em 1951, por exemplo, o então líder soviético Iossef Stálin exilou 8.000 seguidores na Sibéria – número que equivalia a 80% de seu total na União Soviética na época."...

As Testemunhas de Jeová, porém, qualificam a recente resolução como ainda mais grave, pois, além de proibida, a religião está sendo rotulada como grupo extremista.
De acordo com dados coletados por Roman Silantiev, representante do Ministério da Justiça russo, existem hoje em torno de 165 mil seguidores da religião no país.Nos últimos anos, diversas congregações regionais das Testemunhas de Jeová foram fechadas, e mais de 60 de suas publicações, rotuladas como “materiais extremistas”.
Em 15 de março, o Ministério da Justiça da Rússia entrou com um pedido junto à Corte Suprema pedindo para proibir a atuação da religião no país por ser um “grupo extremista”. A acusação se concentrou em materiais impressos que alegadamente proclamam a supremacia das Testemunhas de Jeová sobre outras religiões e justificam atos de violência contra seguidores de outros credos.
No mesmo dia, o vice-ministro da Justiça, Serguêi Guerassimov, ordenou a suspensão de todas as atividades das Testemunhas de Jeová no país até a decisão do tribunal, que veio a confirmar a sentença em 20 de abril.O principal argumento apresentado durante as audiências, que levaram mais de um mês, foi composto por diversas decisões judiciais contra os centros regionais das Testemunhas de Jeová e que não haviam desencadeado reação da sede da igreja, o chamado Centro Administrativo.
No entanto, os advogados que representam o grupo enfatizaram que as congregações regionais não se reportam ao centro, e, portanto, as queixas contra elas não podem ser a base para a proibição de todas as Testemunhas de Jeová. Também justifica-se que o Centro jamais participou das audiências nem recebeu advertências do Ministério da Justiça. Os materiais classificados como “extremistas” tiveram, porém, sua impressão suspensa.
A tentativa de proibir a organização foi recebida com surpresa até mesmo entre os círculos mais leais às figuras públicas.Maksim Chevtchenko, membro do Conselho Presidencial para a Sociedade Civil e Direitos Humanos, e também presidente do Centro de Estudos Estratégicos de Religião e Política do Mundo Moderno, afirma que a ação movida pelo Ministério da Justiça russo contraria os princípios fundamentais da liberdade de pensamento.
“As Testemunhas de Jeová, dificilmente, poderiam ser consideradas uma organização extremista”, diz Chevtchenko. “Elas nunca organizaram ataques terroristas ou convocaram ações ilegais; muitas vezes são acusadas de apresentar sua religião como a verdade suprema, mas muitas igrejas o fazem”, completa.
“Eu acho que a verdadeira razão para essas perseguição é o fato de eles apelam para as pessoas diretamente, pregando cara a cara, competindo, assim, com a Igreja Ortodoxa Russa em algumas regiões. É óbvio que o Patriarcado de Moscou e altos funcionários da segurança ligados a ele estão por trás de tudo isso”, sugere."...

Mas afinal, quem são as testemunhas de Jeová, além da conhecida peregrinarão de porta em porta para exporem suas crenças?
Eu aprendi a respeitar estes representantes desta fé cristã por diversos motivos, como determinação religiosa, empenho em exporem suas convicções, polidez organização, simpatia e honestidade. Vejo o brilho nos olhos deles quando estão transmitindo seus conhecimentos, ao qual paulatinamente e com empenho adquirem.
Meu eletricista automotivo e parte deste credo, e seus feitos a nível pessoal e familiar são singulares. Quando me chamam no portão dou toda a atenção a eles pois gosto de ver o fervor, mesmo sendo uma pessoa que não fui agraciada com o dom da fé.
O ato de ir de casa em casa, para muitos dos visitantes e um incomodo, os tratando com rispidez e ate agressões, mas mesmo assim, se mantém firmes, e toda a semana estão lá eles, no período de folga andando pelas ruas.

Primeiramente porque testemunhas de Jeová?
Muitos acham que Testemunhas de Jeová é o nome de uma religião nova. No entanto, mais de 2.700 anos atrás, os servos do único Deus escrito na Torá com o tetragrama YHWH (יהוה) na tradução para o português, Javé ou Jeová, foram chamados de suas “testemunhas”. (Isaías 43:10-12).
..."Até 1931, éramos conhecidos como Estudantes da Bíblia"...

A adoção do nome "Testemunhas de Jeová" identifica a quem servem.
Segundo manuscritos antigos, o nome de Deus, Jeová, aparece milhares de vezes na Bíblia. 

..."Em muitas traduções, esse nome foi substituído por títulos como Senhor ou Deus. Mas Deus revelou seu nome, a Moisés, dizendo: “Esse é o meu nome para sempre.” (Êxodo 3:15) Assim, ele se diferenciou de todos os deuses falsos."... 

Nos relatos bíblicos, muitas pessoas deram testemunho de sua fé em Deus. Segundo as testemunhas de jeová ..."A primeira delas foi Abel. Ao longo dos séculos, Noé, Abraão, Sara, Moisés, Davi e outros fizeram parte de uma ‘grande nuvem de testemunhas’. (Hebreus 11:4–12:1) Assim como alguém pode servir de testemunha num tribunal a favor de uma pessoa inocente, as Testemunhas de Jeová, estão determinadas a falar a outros a verdade sobre Deus."...
Falam que estão imitando a Jesus. 
..." Pois Ele é chamado na Bíblia de “a testemunha fiel e verdadeira”. (Apocalipse 3:14) O próprio Jesus disse que ‘tornou o nome de Deus conhecido’ e ‘dava testemunho da verdade’ sobre Deus. (João 17:26; 18:37) Por isso, creem que os verdadeiros seguidores de Cristo devem levar o nome de Jeová e torná-lo conhecido. É isso que nos esforçamos em fazer."...


As Testemunhas de Jeová são cristãs?
Expõem o empenho de seguir de perto os ensinos e o modo de agir de Jesus Cristo. como em 1 Pedro 2:21. Mas, de muitas maneiras, são diferentes de outras religiões chamadas cristãs. Por exemplo, verificam que a Bíblia ensina que Jesus é o Filho de Deus; ele não fazendo parte de uma Trindade. Não acreditam que a alma é imortal. Também não acreditamos que a Bíblia ensina que Deus tortura as pessoas eternamente no inferno. 
..." não achamos que aqueles que tomam a frente em atividades religiosas devam receber títulos que os coloquem acima dos outros. — Eclesiastes 9:5; Ezequiel 18:4; Mateus 23:8-10."...

A origem da vida.
As Testemunhas de Jeová não são criacionistas . Acreditam que Deus criou todas as coisas. Mas não concordam com muitos que creem no criacionismo. Por que não? Porque vários conceitos criacionistas entram em conflito com a Bíblia. Por exemplo, alguns afirmam que os seis dias da criação foram dias literais de 24 horas. 
..."Mas, na Bíblia, a palavra “dia” pode se referir a um período longo de tempo. (Gênesis 2:4; Salmo 90:4) Alguns criacionistas também ensinam que a Terra tem apenas alguns milhares de anos. No entanto, a Bíblia indica que a Terra e o Universo já existiam muito antes dos seis dias da criação. 1 — Gênesis 1:1."...

O Fator Sangue.

As Testemunhas de Jeová aceitam tratamentos médicos..E até alguns membros médicos...
" assim como era Lucas, cristão do primeiro século. (Colossenses 4:14) No entanto, não aceitam tratamentos médicos que entrem em conflito com os princípios bíblicos. Por exemplo, recusamos transfusões de sangue porque a Bíblia diz que não devemos aceitar sangue. — Atos 15:20, 28, 29".
  Obs. Ao seguirem este preceito, por muitos considerado radical ou suicídio, forçaram a ciência a encontrar meios para contornar a situação. Como remédios para estimular ao próprio organismo a produzir de forma dinâmica o sangue perdido em cirurgias, acidentes e para hemofílicos. A recuperação e mais lenta segundo me informaram mas com maior qualidade, pois evita uma serie de riscos patológicos.
Fiz a pouco tempo um implante valvular mitral e ganhei alta em 6 dias sendo 04 de UTI, uma recuperação rápida.e com a utilização de 12 doadores de sangue.
O ponto e esse, geralmente a transfusão oriunda das grandes guerras eram feitas diretamente para os soldados com um intuito de uma rápida recuperação e reenvia-los ao fronte novamente, não se pensava na serie de complicações que geravam para os receptores desde doenças venéreas, hepatite, alergias, viroses e bactérias que a longo prazo destruiriam o hospedeiro.
uma recuperação mais lenta, geralmente o dobro das com via transfusão gera ao paciente riscos minimizados e melhor qualidade pós procedimento. 
As transfusões atualmente auxiliam a rede publica que precisa de espaço para novos pacientes, o indivíduo e apenas numero. 
Já na rede privada o fator retorno gera gastos, e pacientes doentes principalmente com causas patológicas oriundas de transfusões aumentam o ônus dos planos de saúde, dai, principalmente na América do norte estas instituições optarem pelo método alternativo como visto por minha pessoa em diversos documentários.

Devido ao meu exitamento de aceitar isso como fato, meu amigo TJ me apresentou um membro do Salão ao qual ele frequenta que fez um procedimento similar ao meu, só que sem uma gota de sangue alheio, e o mais incrível...substituiu duas válvulas ao invés de uma como eu.
Estou ainda estudando os métodos alternativos, mas acredito que proporcionam uma melhor qualidade de vida a pessoas que sofrem procedimentos que necessitem de sangue. Mas ainda tem limitações a alguns casos patológicos como câncer...

..."procuramos para nós e nossa família o melhor tratamento médico possível. Na verdade, tratamentos de conservação de sangue desenvolvidos para ajudar pacientes Testemunhas de Jeová agora são usados para beneficiar todas as pessoas. Em muitos países, qualquer paciente pode escolher evitar os riscos que as transfusões trazem, como doenças, reações do sistema imunológico e problemas causados por erro humano"...

Um blog bem interessante sobre alternativas a transfusões sanguíneas fora o obvio site das TJ :
https://www.jw.org/pt/.../livros/...sangue/Alternativas-de-qualidade-para-a-transfusão  http://bloodless.com.br/opcoesalternativas-transfusoes-de-sangue

A BÍBLIA
Acreditam que a Bíblia inteira é “inspirada por Deus e proveitosa”. (2 Timóteo 3:16). Isso inclui tanto o Velho Testamento como o Novo Testamento, como costumam ser chamados. Geralmente se referem a essas divisões da Bíblia como Escrituras Hebraicas e Escrituras Gregas Cristãs. Desse modo, creem evitar dar a impressão de que certas partes da Bíblia são ultrapassadas ou sem importância.

As testemunhas de Jeová usam muitas traduções em nosso estudo da Bíblia. No entanto, nos idiomas em que está disponível, gostamos de usar a Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada porque ela usa o nome de Deus, e é exata e fácil de entender. Veja o caso do uso do nome de Deus, Jeová. Na introdução de certa tradução da Bíblia, há uma lista com o nome de 79 pessoas que de alguma forma estiveram envolvidas na produção dela. Mas a mesma tradução omite por completo o nome do próprio Autor — Jeová Deus. Em contraste com isso, a Tradução do Novo Mundo restaurou o nome de Deus nos milhares de lugares em que ele aparecia no texto original. 

Muitas Igrejas, como a adventista e as pentecostais afirmam que as TJ alteraram a Bíblia por eles distribuída para justificarem seu credo... 
As testemunhas de Jeová afirmam que ao observarem que suas crenças não estavam plenamente de acordo com a Bíblia, as mudavam. Muito antes de começarem a produzir a Tradução do Novo Mundo em 1950, era usada qualquer tradução que estivesse disponível e formaram suas convicções com base no que liam.

Ação social
 

 As Testemunhas de Jeová se envolvem com a comunidade.. em si a obra de pregação beneficia a muitos na comunidade. ajudando pessoas a abandonar vícios, como o uso de drogas e o abuso do álcool. Aulas de alfabetização ajudam milhares no mundo inteiro a aprender a ler e a escrever. Também presença depois de catástrofes e desastres, dando assistência tanto a quem é Testemunha de Jeová como a quem não é.alem de apoiar o emocional e espiritual que as vítimas tanto precisam em situações assim.

Soberba 
Dizem na crença popular que as Testemunhas de Jeová se acham melhores do que as pessoas de outras religiões. Em resposta no Site jw.org ..."Nós seguimos o conselho da Bíblia de ‘respeitar todas as pessoas’, não importa sua religião. (1 Pedro 2:17, Bíblia Fácil de Ler) Por exemplo, em alguns países, existem centenas de milhares de nós. Mesmo assim, não tentamos pressionar políticos e legisladores a dificultar ou proibir a obra de outros grupos religiosos. Nem fazemos campanhas para que sejam aprovadas leis que obriguem a comunidade a seguir nossas convicções morais e religiosas. Em vez disso, nós tratamos os outros com o mesmo respeito com que gostaríamos de ser tratados. — Mateus 7:12."...
Mas , cá entre nos, qual religião, credo ou seita não tem convicção que eles estão no melhor caminho que as demais...

FONTE: 
Gazeta Russa, 24 de abril de 2017 Evguêni Levkôvitch, 
site oficial, jw.org.