OS VIZINHOS DO SISTEMA SOLAR
Planeta extrassolar com (5±2) massas de Júpiter, fotografado em 2004 com um dos telescópios de 8,2 m do ESO, companheiro de uma anã-marrom ..
SISTEMAS EXTRASSOLARES
TELESCÓPIO HUBBLE
Alpha Centauro, nossos vizinhos
Astrônomos detectaram um grande cinturão de cometas ao redor de 02 sistemas planetários formado por super-terras. Um dos sistemas, o GJ 581 circundam uma anã vermelha com outros 02 planetas, inclusive um na zona habitável outro o de 61 VIR que parece ter outros dois planetas ao redor de uma estrela um pouco menor do que o Sol.
O observatório Herschel da Agencia espacial Européia(ESA) detectou tantos sinais de poeira a uma temperatura de cerca de -200ºC que podem ter nesta região até 10 vezes mais cometas que o nosso cinturão de Kuiper. Os dois sistemas não hospedam planetas gigantes o que explicaria a densidade desta faixa de gelo, por não terem sido repelidos pelos gigantes através dos sistemas estelares.
São
nada mais nada menos que outros sistemas planetários, asteroides e cometas que
circundam outras estrelas fora de nosso sistema Solar.
Até
o momento fora os planetas exteriores em maior numero disparado, fora
localizado cometas orbitando outras estrelas.
OS MEIOS DE LOCALIZAÇÃO DOS
SISTEMAS
TELESCÓPIO HUBBLE
Lançado
no final da década de 80 do século XX, para captar imagens mais nítidas por
estar fora da ação atmosférica, no espaço sideral. Fora o primeiro marco na
descoberta e redescoberta do nosso universo. Ainda hoje suas imagens são tidas
como maravilhosas e fundamentais para a astronomia moderna. Nos mostraram
fenômenos e as mais diversas formações estelares até então invisíveis aos
telescópicos terrestres.
TELESCÓPICO KEPLER
Lançado
em 2009, o telescópio espacial Kepler visa examinar estrelas semelhantes ao sol
para encontrar planetas que apresentem condições de vida, ou seja, que estão
dentro da zona habitável da estrela, onde as temperaturas permitem a existência
de água em estado líquido.
O Kepler
já encontrou centenas de planetas fora do sistema solar. Todas as descobertas
ganham o nome do telescópio, seguido por um número que referente à sua estrela
hospedeira e uma letra minúscula, que varia de acordo com a proximidade da
estrela.
Formação
de sistemas Planetários extra-solares
Como já vimos, várias teorias de formação dos
objetos do nosso sistema Solar, mas ao observar os diversos sistemas
extra-solares várias hipóteses novas tiveram que ser formuladas devido as mais
diversas excentricidades encontradas.
Disco protoplanetário da nebulosa de Orion imagem do
Hubble de 20 nov. 1995, NASA.
FORMAÇÕES EXTRASSOLARES PLANETÁRIAS
Formação extra solar extraplanetária da estrela HR 8799
Os
astrônomos detectaram cerca de 1.000 planetas fora do nosso sistema solar, mas
pouco se sabe sobre a composição desses planetas. A partir de 2014, o
Observatório Gemini Planet Imager permite aos cientistas registrar imagens
diretas dos exoplanetas.
Sistemas
de geração de imagens de planetas até 2013 só eram capazes de ver gigantes de
gás maiores que Júpiter. O telescópio espacial Kepler, da NASA, detectou
milhares de pequenos candidatos a planetas, mas não podia registrar
imagens diretamente.
Alpha Centauro, nossos vizinhos
Quem
não conhece nossas vizinhas estelares mais próximas, Alpha Centauro A, B e C?
As estrelas que, astronomicamente falando, estão próximas do nosso sistema
solar (a cerca de 4,4 anos luz de distância) são sem dúvida o sistema triplo
mais cobiçado pelos astrônomos amadores, e também profissionais.
No
hemisfério sul, Alpha centauro é vista como uma única estrela a olho nu. Já com
um telescópio amador, podemos distinguir as estrelas A e B, porém a Alpha Centauro C só pode ser vista com o auxilio de um telescópio profissional.
Alpha Centauro A é uma estrela amarela, cerca de 23% maior que
o Sol. Alpha Centauro B é uma estrela laranja com um raio 14% maior
que o da nossa estrela. E em 2012, uma descoberta fantástica surpreendeu muitos
astrônomos Alpha centauro B possui um
sistema planetário.
O
planeta da ilustração é chamado de Alpha Centauro Bb, e é pouco similar a Terra.
Sua massa é semelhante à do nosso planeta, todavia, sua temperatura é bem
“tropical” – cerca de 1.200 ºC. O planeta está à 0,04 UA de sua estrela mãe, ou
seja, 6 milhões de quilômetros, tendo um ano equivalente a 3,2 dias terrestres.
Este
planeta faz parte da categoria de planetas tipo Terra Quente, ou seja em zonas
que fazem ferver a água da superfície, quando não expulsá-la para o espaço! De
qualquer forma, o tempo que levamos para descobrir esse planeta só nos mostra o
quanto ainda temos para aprender, e o caminho que ainda temos a percorrer.
Próxima Centauri
Em 2016 na busca de outros planetas no sistema de Alfa centauro os astrônomos encontraram algo Inusitado.
Um grupo de cientistas ligados ao Observatório Europeu do Sul e à Universidade de Londres anunciou que ao redor da pequenina Próxima Centauri gira um planetinha. Esse planeta, as observações levam a crer, é pouco maior que a Terra. É quente em alguns pontos. E, com alguma sorte, abriga água em estado líquido – um ingrediente fundamental para a existência de vida como a conhecemos. A pequena Próxima Centauri roubou a cena.
O novo planeta foi chamado de Próxima B – um planeta com 30% mais massa que a Terra e que está mais perto de sua estrela que Mercúrio está do Sol. Essa distância pequena é importante por causa das dimensões de Próxima Centauri – ela libera menos calor que o Sol, e é graças a essa proximidade que Próxima B possui regiões quentes em sua superfície. Segundo os cientistas, o clima no planeta é diferente da Terra: por causa das características de sua rotação, Próxima B não tem estações ao longo do ano. Ele também recebe mais radiação ultravioleta e raios X que a Terra, o que faz dele um planeta menos acolhedor.
Próxima B é especial porque, além das dimensões semelhantes às da Terra, é o planeta mais próximo do Sistema Solar já identificado. Ele faz parte de um grupo crescente de exoplanetas – aqueles que não fazem parte do nosso Sistema Solar. P
Sistema Gliese 581
O
sistema Gliese 581 é um sistema planetário com vários exemplos de planetas! Tem
exemplos de gigantes gasosos, netunianos, Superterras e Terras, fora os que
ainda podemos detectar com o avanço da tecnologia espacial.
A
estrela mãe e uma anã vermelha situada a 20,3 anos luz de distancia de nosso
sistema solar, na constelação de Libra, com uma massa um terço menor que a do
nosso Sol.
O
quarto planeta em proximidade da estrela o Gliese 581-g foi o primeiro tipo
Terra descoberto pelo astrônomos.
Sistema Planetário Kepler 11
Não um, mas sim um sistema com seis planetas, similares em variedade com o nosso sistema Solar. O que chama a atenção nesse sistema planetário é que ocasionalmente, dois ou mais planetas transitam na frente da estrela hospedeira semelhante ao Sol, conforme pode ser visto na ilustração acima. Descoberto em agosto de 2010, o sistema de Kepler-11 está localizado à 2.000 anos-luz de distância da Terra.
Sistema Planetário Kepler 11
Não um, mas sim um sistema com seis planetas, similares em variedade com o nosso sistema Solar. O que chama a atenção nesse sistema planetário é que ocasionalmente, dois ou mais planetas transitam na frente da estrela hospedeira semelhante ao Sol, conforme pode ser visto na ilustração acima. Descoberto em agosto de 2010, o sistema de Kepler-11 está localizado à 2.000 anos-luz de distância da Terra.
A CEREJA DO BOLO
Quem é a estrela TRAPPIST-1
Está
localizada a uma distância de 39 anos-luz (12 parsecs) da Terra.
Apesar da
relativa proximidade, não é visível a olho nu, devido a seu brilho intrínseco
extremamente baixo, tendo uma magnitude aparente visual de 18,8. Seu tipo
espectral indica que é uma anã vermelha, o menor e menos luminoso tipo de
estrelas na sequência principal.
Possui
uma massa de 8% da massa e 11,7% do raio solar, um pouco maior do que Júpiter,
e está brilhando com apenas 0,05% da luminosidade solar.
Sua
temperatura efetiva de 2 550 K° a coloca em uma classe de estrelas conhecidas
como anãs superfrias, que são estrelas de baixa massa e objetos sub-estelares
(incluindo anãs marrons) com temperatura efetiva menor que 2 700 K.
TRAPPIST-1 tem uma idade de mais de 500 milhões de anos; o valor preciso
é desconhecido. Por serem totalmente convectivas, anãs vermelhas têm um
tempo de vida muito maior que o Sol.
Uma estrela com 8% da massa solar, como TRAPPIST-1, permanece na
sequência principal por 12 trilhões de anos, e então evolui para uma anã azul,
ao contrário de estrelas mais massivas que se tornam gigantes vermelhas. Tem
uma metalicidade, a abundância de elementos que não são hidrogênio e hélio,
parecida com a solar, com uma abundância de ferro de 109% do valor solar.
A Nasa anunciou em 2016 que encontrou em Trappist-1 sete planetas de
tamanho similar ao da Terra pela primeira vez na história.
Dos sete planetas, três estão dentro de uma zona habitável, onde é
possível ter água líquida e, consequentemente, vida. Os astros mais próximos do
seu sol devem ser quentes demais para ter água líquida e os mais distantes
devem ter oceanos congelados.
Segundo a agência espacial, os astros têm massas semelhantes à da Terra
e são de composição rochosa. A expectativa da Nasa é que, na pior das
hipóteses, ao menos um dos planetas tenha temperatura ideal para a presença de
oceanos de água em forma líquida, assim como acontece na Terra.
As observações preliminares indicam que um dos planetas pode ter oxigênio
em sua atmosfera–o que possibilitaria a realização de atividades
fotossintéticas por lá. Para que haja vida como concebida por nós, no entanto,
é preciso a presença de outros elementos na atmosfera, como metano e ozônio.
COMETAS ALIENÍGENAS DE ESTRELAS EXTERIORES
Astrônomos detectaram um grande cinturão de cometas ao redor de 02 sistemas planetários formado por super-terras. Um dos sistemas, o GJ 581 circundam uma anã vermelha com outros 02 planetas, inclusive um na zona habitável outro o de 61 VIR que parece ter outros dois planetas ao redor de uma estrela um pouco menor do que o Sol.
O observatório Herschel da Agencia espacial Européia(ESA) detectou tantos sinais de poeira a uma temperatura de cerca de -200ºC que podem ter nesta região até 10 vezes mais cometas que o nosso cinturão de Kuiper. Os dois sistemas não hospedam planetas gigantes o que explicaria a densidade desta faixa de gelo, por não terem sido repelidos pelos gigantes através dos sistemas estelares.
Sistema
Fomalhaut
Imagem optica do cinturão de
poeira ao redor da jovem estrela Fomalhaut. ESA
Estudo
do cinturão de poeira em torno de Fomalhaut situada a cerca de 25 anos-luz de
distância da Terra, revelou através de observações em infravermelho feitas com
o telescópio espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA) imagens que indicam
que a nuvem, com temperaturas entre -230ºC e -170ºC, seria composta de pequenas
partículas sólidas com apenas alguns milionésimos de metro de diâmetro. O problema é que estudos feitos anteriormente
a partir de observações em luz visível do telescópio espacial Hubble sugeriam
que essas partículas seriam bem maiores. Assim, os astrônomos agora acreditam
que elas são agregados finos de matéria similares aos expelidos por cometas no
nosso próprio Sistema Solar. Isso, no entanto, gerou outro paradoxo: se esse
for o caso, a forte radiação emitida por Fomalhaut deveria expulsar rapidamente
as pequenas partículas do cinturão, espalhando-as pelo espaço interestelar.
Para explicar o fato de a nuvem se manter
carregada deste material fino, os astrônomos sugerem que ela é constantemente
realimentada pela colisão de objetos maiores em órbita da estrela. Segundo os
cientistas, o ritmo destas colisões é impressionante.
Seria necessária a destruição diária e completa do equivalente a dois cometas de 10 quilômetros de diâmetro ou 2 mil objetos com um quilômetro de diâmetro para manter o suprimento de material finamente particulado do cinturão. Isso indica que ele deve conter algo entre 260 bilhões e 83 trilhões de cometas de vários tamanhos, números semelhantes que se acreditam estar na chamada Nuvem de Oort, o anel de cometas e restos da formação do Sistema Solar expulsos das cercanias de nosso Sol quando ele era uma estrela jovem como Fomalhaut.
Seria necessária a destruição diária e completa do equivalente a dois cometas de 10 quilômetros de diâmetro ou 2 mil objetos com um quilômetro de diâmetro para manter o suprimento de material finamente particulado do cinturão. Isso indica que ele deve conter algo entre 260 bilhões e 83 trilhões de cometas de vários tamanhos, números semelhantes que se acreditam estar na chamada Nuvem de Oort, o anel de cometas e restos da formação do Sistema Solar expulsos das cercanias de nosso Sol quando ele era uma estrela jovem como Fomalhaut.
Sistema Beta Pictoris
Visão infravermelha do sistema
planetário Beta Pictoris. β Pictoris b é o planeta gigante gasoso do sistema. (Imagem:
ESO/A-M. Lagrange et al.)
O
telescópio Herschel encontrou material primitivo - semelhante ao dos cometas no
nosso Sistema Solar - em um cinturão de poeira em torno da jovem estrela Beta
Pictoris. Beta Pictoris é mais de uma vez e meia a massa do nosso Sol, oito
vezes mais brilhante, e a sua arquitetura de sistema planetário é diferente da
do nosso próprio Sistema Solar nos dias de hoje mas semelhante nos primórdios
de sua origem.
"Graças ao telescópio Herschel, fomos capazes de medir as propriedades do material primitivo que sobraram do processo inicial de construção de um planeta em outro sistema planetário, com uma precisão que é comparável ao que poderíamos alcançar em laboratório, se tivéssemos o material aqui na Terra ", diz o cientista do Herschel, Goran Pilbratt.
"Graças ao telescópio Herschel, fomos capazes de medir as propriedades do material primitivo que sobraram do processo inicial de construção de um planeta em outro sistema planetário, com uma precisão que é comparável ao que poderíamos alcançar em laboratório, se tivéssemos o material aqui na Terra ", diz o cientista do Herschel, Goran Pilbratt.
A
Beta Pictoris, com doze milhões de anos de idade, é um infanto sistema apenas a
63 anos-luz da Terra, que hospeda um planeta gigante gasoso e um disco de
detritos de poeira que poderia, com o tempo, ira evoluir para um conjunto de
corpos gelados, equivalente ao Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de
Netuno. As capacidades únicas de observação do Herschel permitiram analisar
pela primeira vez a composição do pó na fria periferia do sistema Beta
Pictoris.
Olivina
Olivina de cometas do nosso
sistema Sola Cristais de olivina encontrados no interior de um meteorito que
caiu na Terra - os cristais amarelos de olivina têm de alguns milímetros até
centímetros de dimensão. (Imagem: J. Debosscher/KU Leuven).
Particularmente
interessante é o mineral olivina, que cristaliza fora do disco de material
protoplanetário, próximo de estrelas recém-nascidas e, eventualmente, está
incorporado em asteroides, cometas e planetas. "A olivina surge em
diferentes sabores," explica Ben de Vries, da Universidade Católica de
Leuven, na Bélgica, principal autor do estudo.
"Uma variedade rica em magnésio é encontrada em corpos gelados pequenos e primitivos, como os cometas, enquanto a olivina rica em ferro é normalmente encontrada em grandes asteroides que foram submetidos a mais aquecimento, ou processamento," completa.
O Herschel detectou uma variedade do material primitivo rico em magnésio a uma distância de 15 a 45 ua (unidades astronômicas) da estrela Beta Pictoris, onde as temperaturas estão em torno de -190 º C. Por comparação, a Terra está a 1 ua do nosso Sol, e o Cinturão de Kuiper estende-se desde a órbita de Netuno, a 30 ua, até 50 ua do Sol.
"Uma variedade rica em magnésio é encontrada em corpos gelados pequenos e primitivos, como os cometas, enquanto a olivina rica em ferro é normalmente encontrada em grandes asteroides que foram submetidos a mais aquecimento, ou processamento," completa.
O Herschel detectou uma variedade do material primitivo rico em magnésio a uma distância de 15 a 45 ua (unidades astronômicas) da estrela Beta Pictoris, onde as temperaturas estão em torno de -190 º C. Por comparação, a Terra está a 1 ua do nosso Sol, e o Cinturão de Kuiper estende-se desde a órbita de Netuno, a 30 ua, até 50 ua do Sol.
As
observações do Herschel permitiram aos astrônomos calcular que os cristais de
olivina representam cerca de 4% da massa total do pó encontrado nesta região.
Esta
descoberta levou-os a concluir que a olivina esteve originalmente ligada dentro
de cometas e foi depois lançada para o espaço por colisões entre os objetos
gelados.
"Este valor de 4% é muito semelhante ao encontrado em cometas do nosso Sistema Solar, como o 17P/Holmes ou o 73P/Schwassmann-Wachmann 3, que contêm de 2% a 10% de olivina rica em magnésio," diz de Vries. "Uma vez que a olivina só pode cristalizar até uma distância de cerca de 10 ua da estrela central, o fato de a termos encontrado em um disco de detritos frio significa que ela deve ter sido transportada da região interna do sistema para a periferia."
"Este valor de 4% é muito semelhante ao encontrado em cometas do nosso Sistema Solar, como o 17P/Holmes ou o 73P/Schwassmann-Wachmann 3, que contêm de 2% a 10% de olivina rica em magnésio," diz de Vries. "Uma vez que a olivina só pode cristalizar até uma distância de cerca de 10 ua da estrela central, o fato de a termos encontrado em um disco de detritos frio significa que ela deve ter sido transportada da região interna do sistema para a periferia."
Sistema Kappa Coronae
Borealis (Kappa Cor Bor)
O observatório espacial Herschel
da ESA forneceu a primeira imagem de um cinturão de poeira, produzido pela
colisão de cometas ou asteroides, orbitando uma estrela subgigante conhecida
por abrigar um sistema planetário.
Após
bilhões de anos queimando constantemente hidrogênio em seu núcleo, estrelas
como o nosso Sol exaurem sua reserva de combustível central e começam a queimar
em conchas ao redor do núcleo. Elas então se tornam estrelas subgigantes antes
de mais tarde se tornarem gigantes vermelhas.
No mínimo, durante a fase de subgigante, planetas, cometas e cinturões de asteroides ao redor dessas estrelas aposentadas podem sobreviverem, mas as observações são necessárias para medir suas propriedades. Uma abordagem é pesquisar por discos de poeira ao redor das estrelas, gerados pelas colisões entre as populações de asteroides ou cometas.
No mínimo, durante a fase de subgigante, planetas, cometas e cinturões de asteroides ao redor dessas estrelas aposentadas podem sobreviverem, mas as observações são necessárias para medir suas propriedades. Uma abordagem é pesquisar por discos de poeira ao redor das estrelas, gerados pelas colisões entre as populações de asteroides ou cometas.
Graças
às capacidades de detecção sensíveis ao infravermelho distante do observatório
espacial Herschel, os astrônomos tem sido capaz de resolver a emissão brilhante
ao redor da estrela Kappa Coronae Borealis (Kappa Cor Bor), indicando a
presença de um disco de detritos empoeirado.
A estrela é um pouco mais pesada que o nosso Sol, com 1,5 vezes a sua massa, e tem aproximadamente 2,5 bilhões de anos, localizando-se a aproximadamente 100 anos-luz. A partir de observações feitas com instrumentos baseados em Terra, sabe-se que essa estrela abriga um planeta gigante com um tamanho aproximadamente de duas vezes o tamanho do planeta Júpiter, orbitando a estrela a uma distância equivalente à distância do Cinturão de Asteroides do nosso Sistema Solar.
A estrela é um pouco mais pesada que o nosso Sol, com 1,5 vezes a sua massa, e tem aproximadamente 2,5 bilhões de anos, localizando-se a aproximadamente 100 anos-luz. A partir de observações feitas com instrumentos baseados em Terra, sabe-se que essa estrela abriga um planeta gigante com um tamanho aproximadamente de duas vezes o tamanho do planeta Júpiter, orbitando a estrela a uma distância equivalente à distância do Cinturão de Asteroides do nosso Sistema Solar.
Suspeita-se
que exista um segundo planeta, mas a sua massa ainda não é bem aferida. A
detecção do Herschel fornece uma rara ideia sobre a vida de sistemas
planetários orbitando estrelas subgigantes, e permite que se possa fazer um
estudo detalhado da arquitetura do seu planeta e do sistema de disco.
“Essa é a primeira estrela aposentada que nós encontramos com um disco de detritos e um ou mais planetas”, disse Amy Bonsor, do Institute de Planétologie et d’Astrophysique de Grenoble, e principal autor do estudo.
O disco tem sobrevivido durante toda a vida da estrela sem ter sido destruído. Isso é muito diferente do que acontece no nosso Sistema Solar, onde a maior parte dos detritos foram varridos numa fase conhecida como a Última Era de Bombardeamento Pesado, ocorrida a 600 milhões de anos depois da formação do Sol”.
“Essa é a primeira estrela aposentada que nós encontramos com um disco de detritos e um ou mais planetas”, disse Amy Bonsor, do Institute de Planétologie et d’Astrophysique de Grenoble, e principal autor do estudo.
O disco tem sobrevivido durante toda a vida da estrela sem ter sido destruído. Isso é muito diferente do que acontece no nosso Sistema Solar, onde a maior parte dos detritos foram varridos numa fase conhecida como a Última Era de Bombardeamento Pesado, ocorrida a 600 milhões de anos depois da formação do Sol”.
A
equipe de pesquisadores usou modelos para propor três possíveis configurações
para o disco e os planetas que se ajustam às observações do Herschel feitas da
Kapa Cor Bor. O primeiro modelo é sobre a existência de um disco contínuo de
poeira se estendendo de 20 a 220 UA (Unidades Astronômicas).
Por comparação, o disco de detritos congelados do nosso Sistema Solar, conhecido como Cinturão de Kuiper, se localiza a uma distância entre 30 e 50 UA do Sol.Nesse modelo, um dos planetas orbita a estrela a uma distância de mais de 7 UA da estrela, e sua influência gravitacional pode esculpir a borda interna do disco.
Uma variação nesse modelo tem um disco sendo agitado pela influência gravitacional de ambos os companheiros, misturando–se de tal forma que a taxa de produção de poeira nos picos do disco ocorre em torno de 70 a 80 UA da estrela. Outro interessante cenário, o disco de poeira é dividido em dois cinturões estreitos, centrados em 40 UA e 165 UA, respectivamente.
Por comparação, o disco de detritos congelados do nosso Sistema Solar, conhecido como Cinturão de Kuiper, se localiza a uma distância entre 30 e 50 UA do Sol.Nesse modelo, um dos planetas orbita a estrela a uma distância de mais de 7 UA da estrela, e sua influência gravitacional pode esculpir a borda interna do disco.
Uma variação nesse modelo tem um disco sendo agitado pela influência gravitacional de ambos os companheiros, misturando–se de tal forma que a taxa de produção de poeira nos picos do disco ocorre em torno de 70 a 80 UA da estrela. Outro interessante cenário, o disco de poeira é dividido em dois cinturões estreitos, centrados em 40 UA e 165 UA, respectivamente.
Aqui, o companheiro mais externo pode orbitar
a estrela entre os dois cinturões a uma distância entre 7 e 70 UA, abrindo a
possibilidade desse ser mais massivo que um planeta propriamente dito,
possivelmente uma anã marrom subestelar. “Esse é um sistema misterioso e
intrigante: existe um planeta ou até mesmo dois planetas esculpindo um disco
largo, ou a estrela tem uma anã marrom como companheira, que está dividindo o
disco em dois?”, disse Bonsor.
Como esse é o primeiro exemplo conhecido de uma estrela subgigante com planetas e um disco de detritos orbitando-a, mais exemplos serão necessários para determinar se a Kappa Cor Bor é incomum ou não. “Graças às capacidades sensíveis ao infravermelho distante do Herschel, e ao seu rico conjunto de dados, nós já temos pistas de outras estrelas subgigantes, que podem ter discos empoeirados. Mais trabalho são necessários para ver se existem também planetas”, disse Göran Pilbratt, cientista do projeto Herschel da ESA.
Como esse é o primeiro exemplo conhecido de uma estrela subgigante com planetas e um disco de detritos orbitando-a, mais exemplos serão necessários para determinar se a Kappa Cor Bor é incomum ou não. “Graças às capacidades sensíveis ao infravermelho distante do Herschel, e ao seu rico conjunto de dados, nós já temos pistas de outras estrelas subgigantes, que podem ter discos empoeirados. Mais trabalho são necessários para ver se existem também planetas”, disse Göran Pilbratt, cientista do projeto Herschel da ESA.
Diagrama dos possíveis exoplanetas na nuvem de detritos de Kappa borealis