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terça-feira, 19 de setembro de 2017

TOMO XXVII - PLANETAS FORA DO BRAÇO DE ÓRION

São planetas que se encontram fora da nossa zona estelar, em outras regiões da Via Lacta e que aos poucos vão sendo descobertos.

Planeta OGLE-TR-56b



Visão artística do planeta extra-solar OGLE-TR-56b. Crédito: Davida A. Aguilar (CfA).

O que torna este planeta tão interessante, quando comparado com as centenas planetas extra-solares já conhecidos, é o fato de se encontrar cerca de 20 vezes mais longe do que qualquer outro da nossa vizinhança local. Seria o único caso conhecido até 2015  de um planeta que se encontra  no braço espiral do Sagitário.


Rastro de matéria deixado pelo  exoplaneta, semelhante a uma causa de cometa. 

Para além disso, este novo planeta orbita a sua estrela a uma distância 50 vezes menor que a distância Terra-Sol, com um período de apenas 29 horas, o que parece uma característica dos planetas tipo Júpiter quentes.
Devido à proximidade da estrela a sua temperatura atmosférica é de cerca de 2000 ºK. Com uma massa igual a 90 por cento da massa de Júpiter, o seu diâmetro foi estimado em cerca de 1,3 vezes o diâmetro deste gigante do sistema solar, o que implica uma densidade semelhante à de Saturno.

Os modelos explicam a existência deste tipo de planeta admitindo que eles se formam longe da estrela, a partir do material primordial existente no disco circundante-estelar quando a estrela é jovem, para depois migrarem para uma órbita muito mais interior. 

O OGLE-TR-56b esta paulatinamente se aproximando de sua estrela mãe, tendo pouco a pouco parte da sua atmosfera arrancada em direção a estrela. Segundo estimativas, parece que o gigante gasoso já perdeu cerca de metade da sua massa original.

 A temperatura da alta atmosfera de OGLE-TR-56b é, teoricamente, compatível com a formação de nuvens, mas não de vapor de água, ao invés, temos nuvens de átomos

 de ferro! Assim sendo, tal formação de nuvens significa que este planeta possui um clima exótico, com chuvas de ferro! 

O planeta possui um clima exótico com chuvas de ferro. 

Os  astrônomos, D. Sasselov do Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica (CfA, EUA) e M. Konacki do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA), publicaram a matéria, que este artigo foi baseado, na edição de 23 de Janeiro de 2003 da revista Nature. 

TOMO XXVI-17 PLANETAS EXÓTICOS - PLANETAS DE SISTEMAS BINÁRIOS DUPLOS

Sistema binário duplo de estrelas anãs laranjas. Voluntários de um projeto científico (Planet Hunters) fazem parte da descoberta, ao lado de pesquisadores da Universidade de Yale.


Encontrar planetas que orbitam mais que uma estrela é algo muito comum. No entanto, encontrar um planeta que orbita 4 estrelas é uma proeza.
A descoberta viola algumas teorias sobre a formação de planetas, já que um sistema planetário com quatro estrelas deve ser muito mais instável do que os binários simples para permitir a existência de um planeta ali.


Sistema 30 ARI seria um sistema quadruplo de estrelas com um só planeta, até o momento pelo menos, este orbita um dos pares do sistema.
Teoricamente seriam mundos onde quaisquer formas de vida teriam dantescas dificuldades para prosperar além da vida microbiana. Seus climas devido as enormes alterações orbitais, bem como oscilações gravitacionais, expulsão, captura ou ciclicamente os dois pelos grupos estelares levaria ao caos a qualquer sistema climático. Bem como a possíveis bombardeios de objetos interestelares e de outros próprios planetas deste sistema planetário instáveis, mas não foi o que que verificou, aparentemente apesar de todos os contras, ainda assim, ele aparenta ter uma órbita estável.


Através de dados públicos enviados pelo Kepler, da NASA, foi descoberto o PH1 localizado à 05 mil anos-luz da Terra, o PH1 é o primeiro planeta descoberto que orbita quatro estrelas. Ele orbita o sistema binário KIC 4862625 que por sua vez orbita outra dupla de estrelas, fazendo com que o PH1 tenha quatro sois.  O gigante gasoso é pouco maior que Netuno (e seis vezes maior que a Terra) orbitando o sistema estelar binário  a cerca de cada 137 dias.