O primeiro Supercontinente.
Vaalbara:
Vaalbara
é o nome do primeiro supercontinente primeiro teorizado da Terra.
Com a crosta terrestre consolidada, o nosso mundo era um oceano global composto por
varias pequenas ilhas que representavam as únicas terras emersas do planeta.
Com o aprofundamento do tectonismo e da formação das placas tectônicas
no fundo dos oceanos paulatinamente essas pequenas ilhas começavam a se
aglutinar.
A elas se aliavam as esporádicas plumas magmáticas que emergiam das profundezas
da terra e despertavam periodicamente milhares de vulcões pelo globo. Derrames
de lava constantes acabavam por preencher o espaço entre as massas de terra e a
erosão alargando os litorais.
E assim surgiria o primeiro continente global da terra Vaalbrara. Também
chamado supercontinente, pois englobou todas as terras emersas do planeta.
Vaalbara foi um supercontinente completo há 3.1 bilhões de anos depois de
iniciar seu processo de formação há 3600 milhões de anos.
O antigo supercontinente consistia do leste do Cráton Kaapvaal com o
Cráton Pilbara a noroeste da Austrália Ocidental. Para os curiosos Vaalbara
basicamente era um monte de terra sem vida.
Ainda é incerto quando ele começou a se dividir; evidências
geocronológicas e paleomagnéticas mostram que os dois crátons tiveram uma
separação rotacional latitudinal de 30° no período de 2780 até 2770 milhões de
anos no passado, que indicaria que eles não eram mais únicos depois de 2800
milhões de anos.
As primeiras moléculas da vida
Com o surgimento da vida a terra nunca mais seria a mesma. Raios quebram as moléculas no ar e são transportadas para a sopa primordial onde ocorreria reações e combinações de elementos químicos.
Tempestades que açoitavam o Obre terrestre
durante a gradual cheia dos oceanos. A cada novo relâmpago, raio ultravioleta
solar cada erupção vulcânica era dada mais condições ao desenvolvimento da vida
sob a atmosfera primitiva da terra. Naquele vasto oceano estes elementos por
ordem natural começaram a se combinar.
O intenso bombardeio cósmico dos milhões de
anos anteriores diminuiria e o saldo deixado, fora inúmeras moléculas orgânicas
pelos aerólitos transportados para a terra. Fora os sais e moléculas d’água
chegaram pela panspermia aminoácidos os tijolos para a vida.
Chaminés
vulcânicas
A sopa fervia nos mares principalmente pela
grande quantidade de chaminés vulcânicas, no fundo jovem dos oceanos. Ali na
rocha porosa favada iria se acumular as primeiras moléculas orgânicas e estas
reentrâncias lhes serviriam de célula para ali começarem os primeiros ensaios
para a vida.
Após cessarem as chuvas primordiais o que
teríamos agora era um oceano global rico em ferro de cor esverdeada com
pequenas ilhas basálticas de pouca duração, e uma atmosfera avermelhada.
A terra não possuía camada de ozônio ainda,
e os raios ultravioletas entravam sem grandes obstáculos em contato com a
superfície, a temperatura estava longe da primordial, mas ainda quente, chegando
na zona equatorial a 90ºC, ajudando a quebrar mais componentes e proporcionar
novas recombinações de moléculas menores em moléculas gigantes como
aminoácidos.
Microesferas
de protenóides.
Base dos seres vivos os aminoácidos através
de inúmeras combinações estes se aglomeraram em esferas semelhantes a bolhas,
os protenóides.
Em
ambientes fechados em balões de vidro dentro de laboratório recriamos as
condições da terra primitiva, e assim obtivemos aminoácidos componentes de
todas as proteínas atuais.
Mas
os seres vivos não são somente feitos de aminoácidos são compostas de
polímeros, moléculas gigantes com centenas e por vezes milhares de unidades
semelhantes aos aminoácidos e nucleotídeos.
Possivelmente numa oscilação constante
entre evoluções vantajosas e desvantajosas ao longo de inúmeras eras, as
moléculas orgânicas do caldo primitivo se tornariam precursoras das moléculas
gigantes que constituem a base da vida.
Os polímeros se agrupam em cadeias duplas
como zíperes onde o ponto de contato entre as cadeias sempre esta presente um
átomo de hidrogênio.
Enzima.
Nos seres vivos modernos a função de fecho
bioquímico e realizado pelas enzimas
estas são também moléculas gigantes formadas por proteínas. As macromoléculas proteicas são compostas
por vinte aminoácidos diferentes, seis nucleotídeos formam a espiral de que se
originaria a dupla hélice da substancia genética ADN (acido desoxido ribonucleico).
Na terra primitiva não havia enzimas nem
muito menos qualquer ser vivo, para tanto os nucleotídeos tiveram que depender
de outros fatores para se juntar e originar polímeros. Julga-se que tanto
aminoácidos como nucleotídeos devem ter reagido com determinados minerais que
desempenharam o papel de enzimas, depois de milhares de tentativas uma destas
macromoléculas deve ter conseguido se reproduzir, mas sem outra substancia como
proteína ou acido nucleico deve ter sua copia tido tantos erros que a maioria
das principais informações acabaria se perdendo, os primeiros ensaios para a
vida não foram muito animadores.
Estas
moléculas especiais povoaram rapidamente todos os nichos ecológicos, onde
mutações casuais e as adaptações ao meio em que viviam acabariam por formar
grupos moleculares com duas classes de moléculas diferentes:
-Os
ácidos nucleicos, responsáveis por guardar informações.
-
As proteínas, portadoras de funções.
Exemplo
moderno, os príons interagem atualmente
com as células por vezes infectando as e destruindo as, não passa de uma única
molécula gigante sem membrana nem genes em geral com apena 20 000 átomos. São
medidos em bilionésimo de milímetro.
NEM VIVO NEM MORTO
Coacervos.
Novamente após inúmeras combinações os
protenóides de que falamos mais acima, se combinavam quimicamente até que
assumiram a forma de proto seres
chamados de coacervo, que são bolhas coloidais semelhante a células.
Os coacervo são substâncias intermediárias
entre matéria inanimada e o que hoje chamamos de vida, ainda estavam longe de
se reproduzir ou de se manter por muito tempo, pois se nutria se assim poderia
dizer por osmose, com o ambiente externo!
Estas bolhas para formarem células
autênticas, vivas, teriam que seguir um longo caminho ainda. Acredita-se que
desta ordem de substancias descenderiam os vírus modernos que seria um passo
acima das bolhas coloidais.
Os virus, exemplos modernos
Vírus
da poliomielite com 25 milionesimos de milímetros.
Proteína
com genes o vírus não pode se reproduzir sozinho é varias vez menor que uma
bactéria as quais primeiramente parasitaram, mas poderia ser um descendente de
um elemento intermediário da vida como a conhecemos.
OS PRIMEIROS SERES VIVOS
Bactérias
se alimentando por fermentação.
Quando
a atmosfera terrestre se acomodou um pouco mais em suas tormentas, a Lua estava
a aproximadamente 100 000km mais afastada e com isto os dias estavam mais longos
e as experiências químicas puderam se estabilizar um pouco mais também, assim
neste meio surgiu por reação química algumas cadeias em hélice, de composição
próxima ao acido ribonucleico(RNA).
Unicelular fossil
Absorvida
pelo coacervo do caldo primitivo e a eles incorporado em vez de digeridos,
surgia assim o primeiro unicelular procarionte (sem membrana nuclear) com
capacidade de se dividir, agora que podiam se perpetuar, os erros e acertos levariam
pela evolução, uma quantidade cada vez maior de seres que se alimentavam do
caldo onde nasceram, (como fazem as leveduras nos dias de hoje) dando origem
aos seres que chamamos de vivos.
Logicamente
após longo período, o poder de sustento dos oceanos estava diminuindo e na
primeira crise alimentar alguns dos unicelulares primitivos aprenderiam a se
nutrir de outros unicelulares que não tinham a mesma capacidade ou não eram
armados biologicamente para se defender, surgiam os primeiros predadores.