AS ANÃS CASTANHAS
São
estrelas que em tamanho pouco diferem de um planeta Joviano. As anãs castanhas
têm todas sensivelmente o mesmo tamanho de Júpiter portanto grande densidade,
pois o mecanismo que as suporta contra a sua própria gravidade é a pressão de
degenerescência, uma força de origem quântica produzida por elétrons confinados
num volume de espaço limitado.
Com
sua própria fonte de produção de calor, se torna muito parecida com uma anã
marrom fria, menos em questão de massa a qual possuem menos.
CoRoT-15b
A
anã castanha CoRoT-15b tem cerca de 60 vezes a massa de Júpiter e 40 vezes a
sua densidade.
AS
ANÃS MARROM
São compostas pelos
mesmos materiais das estrelas, só que não conseguiram ampliar suas reações
termonucleares além da fusão do deutério, e por tanto já não conseguem produzir
luz e calor suficientes para serem bem perceptivas via telescópio óptico. Por
não atingirem a massa suficiente (algo em torno de 09 vezes menor que o Sol, ou
acima de 30 vezes a de Júpiter) para iniciar as reações nucleares, portanto as estrelas anãs marrons
apresentam lítio em seu núcleo. O lítio teria sedo destruído nas reações
nucleares que ocorrem em estrelas regulares, o que indica que estes objetos não
têm nenhum processo de fusão em andamento. São de um vermelho muito escuro e
mais brilhante dentro infra-vermelho. Seu gás está frio o bastante para conter hidretos metálicos e metais alcalinos
em seu espectro.
ANÃ MARROM QUENTE
São
geralmente ofuscadas pelo brilho das outras estrelas mais próximas,
principalmente se fazem parte de um sistema binário onde a estrela companheira
ainda está na fase principal estelar. A maioria possui temperaturas
atmosféricas bem mais elevadas que um planeta comum, sua temperatura
superficial varia de 100 a 1000ºC, devido as extremas pressões, seria o
suficiente para gerar precipitação de ferro de nuvens de vapor metálico.
ANÃ MARROM FRIA
Temos
um exemplo de anã marrom mais fria conhecida uma estrela do sistema binário CFBDSIR
1458+10B, onde medições em infravermelho indicam que a estrela tem apenas
100°C, o que a tornaria a mais fria já descoberta.
O
registro em luz visível mostra a região onde a anã marrom foi encontrada, a 75
anos-luz da Terra. Outras duas estrelas "competem" pelo título de
mais fria, mas elas ainda não tiveram as temperaturas aproximadas medida.
As estrelas anãs
marrons são consideradas objetos proscritos porque se encaixam entre planetas e
estrelas, em termos de temperatura intrínseca e sua massa. Um exemplo de
estrela intermediaria entre um gigante gasoso sem reações termonucleares e uma
estrela anã marrom é Gliese 229B que tem um raio de 65 000 km, ou seja menor
que o de Júpiter, mas massiva o suficiente (com cerca de 30 a 40 vezes a massa
do gigante gasoso) para iniciar reações nucleares de Lítio em seu núcleo
ficando sua temperatura em torno dos 1000 ºC. São objetos mais frios e leves
que as estrelas e mais massivas (e normalmente mais quentes) que os planetas.
Isto tem gerado debates entre os astrônomos: as anãs marrons se formam como os
planetas ou como as estrelas?
ANÃ VERMELHA
As
estrelas anãs vermelhas com 0,25 por cento de massa solar, ou mais, podem virar
gigantes vermelhas, podendo ficar na seqüência principal antes disto por mil
milhões de anos. As de massa inferior aumentam gradativamente a temperatura e
luminosidade sem aumentarem de volume com a permanência na seqüência principal
por 12 mil milhões de anos, após virando anãs azuladas e posteriormente anãs
brancas.
As anãs
vermelhas são a classe mais típica da nossa galáxia, mais de 80% das
estrelas da seqüência principal são anãs vermelhas, como Próxima Centauro, nossa vizinha mais próxima, e as 30 mais
próximas 20 são anãs vermelhas. Contudo devido a sua baixa luminosidade são de
difícil observação.
Esquema
de evolução estelar de uma estrela anã vermelha a onde se observa no final de
sua existência um aumento de volume, na da comparado ao que o Sol ira passar.
ANÃS
AZUIS
Uma
estrela anã azulada e uma estrela hipotética, pois nenhuma anã vermelha ainda
saiu da sequência principal, pois o universo não está tão velho ainda. Estrelas
aumentam a sua luminosidade à medida que envelhecem, e uma estrela mais
luminosa deve irradiar energia rápida para manter o equilíbrio. Estrelas
maiores do que as anãs vermelhas aumentam seu tamanho se tornando gigantes
vermelhas com superfícies maiores. Ao invés de expansão, no entanto, anã vermelhas
são previstos para aumentar a sua taxa de radiação, aumentando a temperatura de
sua superfície e se tornar "mais azuis". Isso ocorre porque as
camadas superficiais das anãs vermelhas não se tornaram significativamente mais
opacas, com o aumento da temperatura.
Anãs
azuis podem evoluir para anãs brancas uma vez que seu combustível de hidrogênio
é completamente limitado.
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