Tradutor

domingo, 7 de maio de 2017

TOMO XXV-1 - PLANETAS TELÚRICOS

PLANETAS ROCHOSOS

A água tem papel fundamental na formação dos planetas telúricos além de torna-los hospitaleiros a vida.

São planetas que variam ao pequeno de tamanho como o da Lua, a próximo ao tamanho de Netuno. Podem ser formados basicamente por rochas com ou sem atmosfera. Em nosso sistema solar temos os planetas interiores como representantes desta categoria, ricos em carbono e oxigenio. Alguns podem ser fósseis de planetas gasosos gigantes, núcleos nus, como se supõe ser Mercúrio. Ricos metais, silicatos e carbonatos como a Terra. Além da presença de água em algum momento de sua história geológica, na forma liquida, solida ou gasosa.

 Indiferente de serem planetas solitários, como Vênus, sistemas duplos como a Terra e a Lua ou um Satélite ao redor de um gigante gasoso. Todos os objetos com tamanho suficiente para serem considerados planetas fazem parte desta categoria.
Temos também uma sub classificação que incluem planetas anões como Seres neste grupo. Mas devido ao tamanho, pouca luminosidade e influencia gravitacional em sua estrela, ainda não dispomos de tecnologia suficiente para detectar estes objetos.
Devido a isso, no capitulo sobre o sistema solar iremos pormenorizar estes astros com maior quantidade de dados. 

Na busca de exoplanetas similares a Terra é útil procurarmos por evidências e padrões que possam servir na delimitação das categorias dos sistemas onde exoplanetas em zonas habitáveis poderão eventualmente ser encontrados.
Em um estudo que ajuda a explicar as origens da água na Terra, astrônomos da Universidade de Michigan defendem a tese de que o vapor d’água pode formar-se espontaneamente nas zonas habitáveis dos sistemas solares e que desenvolve uma capa na atmosfera do planeta que ajuda proteger as outras moléculas de água e os compostos orgânicos da danosa radiação estelar.
Como já observado em nuvens com protoestrelas em formação jatos d água são intensamente produzidos por estrelas em formação agregando ao seu disco planetário este elemento que ficara retido na periferia em sua maioria na forma de cometas e plantas anões. Estes objetos depois do nascimento estelar irão bombardear os planetas em formação levando para os telúricos grandes quantidades deste liquido precioso. Basta saber se o obre terá capacidade de armazena-la por um éons suficientes para gerar vida.
As moléculas orgânicas tais como os açúcares e os aminoácidos são elementos precursores da vida e ao que parece são bastante abundantes em nosso Universo. Os objetos no limiar dos sistemas estelares servem de semeadores para o terreno que se encontra entre eles e a estrela(s) mãe!
Alguns satélites do sistema Solar se enquadram nesta classificação como Titã. Tritão, Calisto. Provavelmente descobriremos satélites deste porte com condições de abrigar a vida como a conhecemos. Titã, parece ser apto a abrigar formas devida mas seriam tão exóticas devido a condição totalmente diversa das concebidas aqui na terra.

 O diagrama acima compara os tamanhos dos primeiros dois planetas com tamanho similar ao da Terra que orbitam um Sol como o nosso, Kepler 20e e Kepler 20f. Kepler 20e é menor que Vênus (que tamanho igual a 87% da Terra) e Kepler 20f é ligeiramente maior que a Terra (103%). Vênus tem 95% do tamanho da Terra. Antes desta descoberta o menor mundo conhecido era Kepler 10b com 1,42 vezes o diâmetro da Terra (2,9 vezes o volume). Crédito: NASA/Ames/JPL-Caltech.


São muitos os sistemas extra-solares diferentes do nosso sendo encontrados. A descoberta de dois novos exoplanetas que tem tamanho similar ao da Terra confirma o sentimento de que, em uma galáxia de tamanha fecundidade, cada sistema solar que olhamos tem suas peculiaridades próprias a nos revelar e deliciar. Chega agora à vez de falarmos sobre estrela Kepler 20 (nome este designado em função do observatório espacial Kepler que estuda trânsitos exoplanetários, responsável pela descoberta.




TIPOS DE PLANETAS TELÚRICOS
Planetas telúricos tipo Mercúrio

São planetas e satélites acima da categoria de Planetas anões, possuem baixa massa e rara atividade geologia, está, só se verificando quando estes estão próximos da estrela, ou estão ao redor de um planeta gigante, onde o fator gravitacional produz o efeito de marés internas. São similares a astros como Mercúrio, a Ganimedes e a Lua.
Possuem uma atmosfera rarefeita quase inexistente em geral, nas regiões mais próximas a estrela, nas zonas frias, e sob efeito de mares podem reter alguma Atmosfera, como Io, mas muito volátil.

Planeta tipo subterra
São planetas de tamanho comparado a Marte, de pouca atividade geológica, quando já fora das fazes iniciais; podem reter água em estado líquido nas zonas aquecidas, ou cobertos de uma camada de gelo nas zonas frias dependendo do estágio evolutivo que se encontra o planeta.
São ricos em carbono de atmosfera tênue, mas com atividades climáticas perceptíveis também dependendo da proximidade da sua estrela.
Como Marte podem ser ricos em silício e carbono, calotas polares, rios subterrâneos líquidos ou congelados, ou seja já com a quebra da monotonia de astros como Mercúrio.

 Planetas tipo Terra
Planetas tipo a Terra, possuem características bem definidas, principalmente quanto ao tamanho e massa! No nosso sistema Solar temos como exemplo de planeta tipo da Terra, Vênus.
São planetas com atividade geológica, evidente, orogenia, placas tectônicas (Vênus ainda não confirmado) e vulcanismo. Possuem atmosfera densa e com fatores climáticos evidentes, tempestades, furacões, principalmente na zona aquecida. Na zona fria podem congelar por completo a atmosfera, ou perde-la dependendo da proximidade da estrela.
Os planetas como a Terra mudam com o passar das eras sua superfície e a composição atmosférica. Podem ser desérticos, mundos aquáticos, mundos repletos de lagos, tropicais ou congelados.
COROT-7b
Uma equipe de astrônomos da Universidade de Genebra, integrada por pesquisadores de diversos países, entre eles o Brasil, anunciou na semana passada a descoberta do primeiro planeta fora do sistema solar que não é formado por gases

Primeiro planeta tipo terra a ser confirmado pelo sonda francesa do mesmo nome. Semelhante a terra pelo fato de ter de fato uma superfície sólida confirmada, ao invés da grande maioria de gasosos já descobertos. o Corot- 7b distancia-se de nós em 500 anos-luz (um ano equivale a 9,6 trilhões de quilômetros) e estima-se que ele seja cinco vezes maior que a Terra.
O grande fascínio dos cientistas deve se ao seu solo rochoso e à sua densidade.


Planetas tipo Super-terra

Um planeta tipo super-terra é considerado aquele com uma massa 10 vezes maior que a massa da Terra, mas menor que a massa dos gigantes gasosos do Sistema Solar. Independentemente do seu clima, temperatura, ou elementos de maior abundancia nestes obres, o que os classifica como tal sempre será sua massa. A possibilidade de alguns destes planetas serem dotados de água em sua superfície e serem rochosos como a Terra. 

Alguns dos planetas Classificados como Super-terra descobertos pelos astrônomos.
Podem as Super-terras serem como Marte, arenosas; Planetas Oceanos, onde rochas não afloram acima dos níveis das águas; mundos tropicais ou congelados, tudo dependendo do local em que a mesma se encontra no seu sistema estrelar, como nos demais casos já citados.
Sua atmosfera é bem mais densa e suscetível a alterações climáticas extremas, logicamente dependendo do quão perto de seu astro rei o planeta se encontra, bem como a composição e interação dos gases ali concentrados.
 São até o momento exemplares destes planetas inexistentes em nosso sistema solar, mas o mesmo astrônomo que descobriu os primeiros objetos trans-netunianos, teorizou como fizera com os planetas anões além de Netuno, a possibilidade grande de termos uma super-terra fria alem de Netuno em nosso sistema solar, como veremos futuramente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário