A nossa estrela
O sol
visto por efeitos de fotografia
E a
estrela que mais temos dados e informações, um balão de gás e luz que se mantem estável em seu mais de um milhão de km de raio nestes seus 4,5 bilhões de anos de existência. Uma indústria que converte milhões de toneladas de hidrogênio em hélio por hora.
O sol tem
cerca de cinco milhões de anos e continuará a brilhar por aproximadamente mais
cinco bilhões de anos, sendo uma estrela da sequência principal,
AS
REAÇÕES NUCLEARES NO SOL
No
interior do sol dois prótons (núcleos de hidrogênio) se chocam e um deles se
torna um nêutron, iniciando a reação que transforma hidrogênio em Hélio. No
choque surge um pósitron e um neutrino. Quando o pósitron, por sua vez se choca
com um elétron, emite energia na forma de raios gama, que é invisível aos olhos
humanos.
Na zona
de radiação, os gases como hidrogênio e Hélio são bombardeados e destrocados
pela luz que sai do núcleo solar. Um raio luminoso leva milhares de anos para
atravessar os 250 000 km desta zona devido ao ricocheteio nas partículas,
fazendo com que o raio ande em Ziguezague.
Depois de
passar pela zona de radiação, a luz encontra outra camada de gases só que mais
fria chamada zona de convecção. Aquecidos, os gases se expandem subindo aos
limites da superfície solar, chamada fotosfera esfria e desce novamente,
levando energia para fora da zona de calor.
FOTOSFERA
Pela
superfície visível do sol é que entendemos o que ocorre em seu interior.
Os
movimentos dos gases abaixo da superfície do sol a enrugam, deixando a cheia de
bolhas, ou grânulos que variam de 1000 a 2500 km.
Como os
gases estão sempre fervendo os grânulos estão sempre se movimentando, afundando
e subindo de 10 em 10 minutos.
Na
superfície do sol são observadas zonas de temperatura mais baixa, de cor enegrecida
chamadas manchas solares, que geravam curiosidade por aparecerem e sumirem sem
aviso prévio, bem como oscilar de tamanho.
Além dos
fenômenos já comentados, o sol não possui uma forma estável superficial. A
estrela sofre oscilações periódicas a cada mil dias quando cresce ou encolhe
cerca de 150km em sua forma radial.
O sol
está sempre oscilando, os gases em seu interior sob efeito de imensa
temperatura e pressão, são como ondas acústicas que abalam toda a superfície.
Já foram observadas mais de 10 milhões de pulsações diferentes analisados por
espectrográficos.
As cores
em vermelho são a de matéria afundando e as de cor azul matéria subindo a
superfície.
MANCHAS
SOLARES
As
manchas solares são regiões mais frias que o resto da fotosfera.
Funcionam como
um ralo que absorve o plasma que circula pela superfície e literalmente cai
cerca de 2000 km em 15 minutos. Esta descida cria um intenso campo magnético
que escapa para a superfície do sol a cerca de 3900 ºC.
As
manchas solares parecem se mover do nascente para o poente pelo globo
incandescente por causa da rotação axial solar, sendo suas trajetórias
aparentemente curvas, isto se devendo a inclinação de 23º30’ em relação
eclíptica do eixo de rotação da terra.
CROMOSFERA
Mesmo em regiões onde tudo parece estar calmo,
a extrema violência nos fatos.
A
cromosfera é uma camada de gases ralos e quentes logo acima da superfície solar
a fotosfera. Ela é constantemente perturbada pelas fulgurações que são
labaredas gigantescas de até 10000km de altura, emitem pouca luz mas grandes
quantidades de raios X.
A coroa
solar é o que mais se aproxima de uma atmosfera estelar, sendo formadas por
imensos jatos de gases, as protuberâncias que avançam espaço adentro a distancias
de 2,8 milhões de km.
As
protuberâncias são enormes arcos ou filamentos de gás que se estendem pela
atmosfera solar, durando de algumas horas a vários meses.
E da
coroa que sai o vento solar, uma chuva de partícula que envolve os planetas.
A coroa solar vista da terra por
um eclipse.
Por traz
da emissão de energia solar sobre os planetas do sistema solar esta seu
poderoso campo magnético. É um imã gigantesco, que segura e acumula partículas
do vento solar até que a imensa pressão cria as erupções, que caracterizam
períodos de grande atividade do sol.
As
erupções solares são descargas súbitas de radiação de alta energia e partículas
atômicas.
INFLUENCIA
DO SOL NO SISTEMA SOLAR
O campo
magnético do sol parece um saiote que passa pelos planetas do sistema solar.
O campo magnético do Sol se estende até 1 bilhão de km. ou seja, perto de saturno. Sua influencia mais
direta se verifica pelo vento solar.
Ele é
formado por partículas com carga elétrica como prótons e elétrons. Essas
partículas invadem a alta atmosfera dos planetas do sistema solar mais
próximos, a uma velocidade de mais de 1,4 milhões de km/h e emitem luz, criando
as auroras boreais na terra e como já vistas em Marte e Júpiter. Somente com
elas o Sol perde um milhão de toneladas de matéria por segundo.
Aurora
boreal
O SISTEMA
SOLAR
O Sistema
solar compreende uma estrela central e os planetas que giram ao seu redor, ele
compreende oito planetas, vários planetoides e satélites, fora inúmeros
cometas, asteroides e meteoritos. Também é formado de muita poeira e gás
interplanetário.
O Sistema Solar é dividido em três regiões básicas.
Na zona mais interna, entre 0,49 e 4,2 unidades astronômicas (UA, cada uma
equivalente à distância média da Terra ao Sol, cerca de 150 milhões de
quilômetros) estão os planetas rochosos – Mercúrio, Vênus, Terra e Marte - e os
asteroides. Já a partir de 5 UA até 30 UA encontram-se os planetas gigantes
gasosos – Júpiter, Saturno, Urano e Netuno -, enquanto de 30 UA a 50 UA fica o
chamado Cinturão de Kuiper, coleção de pequenos mundos gelados cujo principal
representante é o hoje planeta-anão Plutão.
A maioria
dos objetos relevantes pertence a dois grupos, planetas rochosos mais próximos
ao sol, como Mercúrio Vênus Terra Marte.
E
gigantes gasosos como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, os quatro mais
distantes. Acima dos quatro gigantes encontramos planetas anões como Plutão o
mais conhecido dos cinco do sistema solar, muito pequenos e gelados.
Como
divisor entre os planetas rochosos e os gasosos está um cinturão de asteroides,
contendo milhares de fragmentos orbitando ao redor do sol, tamanhos que variam
de do tamanho de uma pedra, planetas anões como Ceres do e Vesta.
Inclinação orbital dos principais astros do sistema solar.
INCLINAÇÃO ORBITAL
Eixo,
plano da elipse e rotação ao redor do sol dos planetas.
Todos os
planetas orbitam ao redor do sol girando no sentido anti-horário em orbitas
elípticas em um disco fino ao redor do equador solar.
O sistema
solar como um todo orbita ao redor do centro galáctico.
COMPOSIÇÃO
DE GASES
A distinção entre planetas e
planetas anões baseia-se em que os primeiros limpam a vizinhança das suas
órbitas, isto é, removerem pequenos corpos cujas órbitas os levem a colidir,
capturar ou sofrerem perturbações gravitacionais.
O conceito é combinado com uma
noção de domínio orbital medido em termos de raio da massa de um candidato
planetário com a massa total combinada de todos os outros corpos celestes na
sua vizinhança. Considera-se que os planetas anões são demasiado pequenos, em
termos de massa, para alterar significativamente o seu ambiente da forma que um
planeta faria.
Além da
órbita de Netuno, vemos objetos com uma composição semelhante a de Plutão, ao
todo cinco corpos individuais, e outros tantos a espera de maiores dados para
uma futura classificação.
PLANETAS ANÕES
Um planeta anão é muito
semelhante a um planeta (porém menor), com no mínimo 400 km de diâmetro, além
de ter uma orbita em volta do Sol e possuir gravidade suficiente para assumir
uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não
possui uma órbita desimpedida. Um exemplo é Ceres que, localizado na cinturão
de asteroides, possui o caminho de sua órbita repleto daqueles pequenos astros.
Atualmente conhecem-se cinco
planetas anões no sistema solar, são eles: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e
Éris, sendo os quatro últimos do tipo de plutão, ou seja, planetas-anões que
orbitam para além da órbita de Netuno, nos recônditos do sistema solar.
OS
NOVOS PLANETAS ANÕES
O termo planeta anão poderá vir a
ser aplicado a outros doze corpos do Sistema Solar (03 asteroides e 09 situados
depois de Netuno): Vesta, Palas e Hígia; os representantes dos asteroides, e
Orco, Sedna, Quaoar, 2002 TC302, Varuna, 2002 UX25, 2002 TX300, Ixion e 2002
AW197, os representantes dos objetos situados após Netuno até a nuvem de Oort.
Eles estão na lista de possíveis planetas anões da União Astronômica
Internacional e que aguardam mais estudos para que possam ser categorizados
como "planetas anões" ou "corpos menores do Sistema Solar".
PLANETAS
TELÚRICOS
Os planetas assim chamados de
telúricos são os rochosos do sistema solar interno.
O
Sistema Solar primordial foi uma verdadeira galeria de tiro. Nossa lua se
formou quando um objeto, um planeta do tamanho de marte denominado Theia, chocou-se com a Terra e ejetou
para o espaço uma gigantesca nuvem escombros que por acresção criou o nosso
único satélite natural. Cientistas como Erik Asphaug (2009), da Universidade da
Califórnia em Santa Cruz acreditam que o objeto (Theia) chocou-se com a Terra em uma velocidade
bem baixa, pois, se a velocidade fosse maior os escombros teriam sido expelidos
para o espaço interplanetário, isto é, seriam ejetados em velocidade superior a
velocidade de escape do nosso planeta e assim, não teríamos a nossa Lua, e sim
um mini cinturão de asteroides dispersos. Como é que Vênus conseguiu desviar-se
de todos os demais objetos do Sistema Solar primordial? A resposta é simples,
segundo Asphaug: Vênus não escapou dos violentos choques… Talvez até Vênus
pudesse ter tido um destino ‘pior que o nosso’, tendo talvez ejetado não um
satélite mais outro planeta, que seria Mercúrio.
Sendo assim Mercúrio teria se formado
a partir de uma colisão entre Vênus e o outro objeto, ou mesmo a partir de um
segundo impacto sofrido pela Terra. Marte e Mercúrio,
portanto teriam sido formados dos restos da Terra e de Vênus. Como já visto em
sistemas extra solares á muitos planetas com características semelhantes à
Terra, só que de grandes proporções, os planetas tipo super terra, e talvez
nosso próprio planeta não tenha adquirido este status pelo choques
cataclísmicos sofridos e perda de massa. Marte é um planeta basicamente rochoso
com um núcleo sólido de pequeno tamanho, o que reduz muito a sua atração
gravitacional, ou seja, sua massa, e sua capacidade de reter atmosfera de
grande volume como a nossa.
Mas
estas especulações como veremos detalhadamente em cada planeta, precisam passar
por outras evidencias que em geral não confirmam as hipóteses acima!
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