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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

TOMO XXXIII-1 - O SOL E O SISTEMA SOLAR

A nossa estrela
O sol visto por efeitos de fotografia
E a estrela que mais temos dados e informações, um balão de gás e luz que se mantem estável em seu mais de um milhão de km de raio nestes seus 4,5 bilhões de anos de existência. Uma indústria que converte milhões de toneladas de hidrogênio em hélio por hora.


O sol tem cerca de cinco milhões de anos e continuará a brilhar por aproximadamente mais cinco bilhões de anos, sendo uma estrela da sequência principal,
  


AS REAÇÕES NUCLEARES NO SOL
 Um raio de luz formado no centro do sul leva até dois milhões de anos para conseguir sair de dentro da estrela.

No interior do sol dois prótons (núcleos de hidrogênio) se chocam e um deles se torna um nêutron, iniciando a reação que transforma hidrogênio em Hélio. No choque surge um pósitron e um neutrino. Quando o pósitron, por sua vez se choca com um elétron, emite energia na forma de raios gama, que é invisível aos olhos humanos.


Na zona de radiação, os gases como hidrogênio e Hélio são bombardeados e destrocados pela luz que sai do núcleo solar. Um raio luminoso leva milhares de anos para atravessar os 250 000 km desta zona devido ao ricocheteio nas partículas, fazendo com que o raio ande em  Ziguezague.



Depois de passar pela zona de radiação, a luz encontra outra camada de gases só que mais fria chamada zona de convecção. Aquecidos, os gases se expandem subindo aos limites da superfície solar, chamada fotosfera esfria e desce novamente, levando energia para fora da zona de calor.

 O sol possui abaixo da fotosfera, correntes de matéria que circulam o astro a grandes velocidades, devido ao grande aquecimento que ele gera.
  

FOTOSFERA
Pela superfície visível do sol é que entendemos o que ocorre em seu interior.
   

Os movimentos dos gases abaixo da superfície do sol a enrugam, deixando a cheia de bolhas, ou grânulos que variam de 1000 a 2500 km.

Como os gases estão sempre fervendo os grânulos estão sempre se movimentando, afundando e subindo de 10 em 10 minutos. 

Na superfície do sol são observadas zonas de temperatura mais baixa, de cor enegrecida chamadas manchas solares, que geravam curiosidade por aparecerem e sumirem sem aviso prévio, bem como oscilar de tamanho.
Além dos fenômenos já comentados, o sol não possui uma forma estável superficial. A estrela sofre oscilações periódicas a cada mil dias quando cresce ou encolhe cerca de 150km em sua forma radial.


O sol está sempre oscilando, os gases em seu interior sob efeito de imensa temperatura e pressão, são como ondas acústicas que abalam toda a superfície. Já foram observadas mais de 10 milhões de pulsações diferentes analisados por espectrográficos.

As cores em vermelho são a de matéria afundando e as de cor azul matéria subindo a superfície.


MANCHAS SOLARES
As manchas solares são regiões mais frias que o resto da fotosfera. 

Funcionam como um ralo que absorve o plasma que circula pela superfície e literalmente cai cerca de 2000 km em 15 minutos. Esta descida cria um intenso campo magnético que escapa para a superfície do sol a cerca de 3900 ºC.

As manchas solares parecem se mover do nascente para o poente pelo globo incandescente por causa da rotação axial solar, sendo suas trajetórias aparentemente curvas, isto se devendo a inclinação de 23º30’ em relação eclíptica do eixo de rotação da terra.
CROMOSFERA
 Mesmo em regiões onde tudo parece estar calmo, a extrema violência nos fatos.
A cromosfera é uma camada de gases ralos e quentes logo acima da superfície solar a fotosfera. Ela é constantemente perturbada pelas fulgurações que são labaredas gigantescas de até 10000km de altura, emitem pouca luz mas grandes quantidades de raios X.
A coroa solar é o que mais se aproxima de uma atmosfera estelar, sendo formadas por imensos jatos de gases, as protuberâncias que avançam espaço adentro a distancias de 2,8 milhões de km.
As protuberâncias são enormes arcos ou filamentos de gás que se estendem pela atmosfera solar, durando de algumas horas a vários meses.
E da coroa que sai o vento solar, uma chuva de partícula que envolve os planetas.

A coroa solar vista da terra por um eclipse.

Por traz da emissão de energia solar sobre os planetas do sistema solar esta seu poderoso campo magnético. É um imã gigantesco, que segura e acumula partículas do vento solar até que a imensa pressão cria as erupções, que caracterizam períodos de grande atividade do sol.

As erupções solares são descargas súbitas de radiação de alta energia e partículas atômicas.

INFLUENCIA DO SOL NO SISTEMA SOLAR
O campo magnético do sol parece um saiote que passa pelos planetas do sistema solar. 

O campo magnético do Sol se estende até 1 bilhão de km. ou seja, perto de saturno. Sua influencia mais direta se verifica pelo vento solar.
Ele é formado por partículas com carga elétrica como prótons e elétrons. Essas partículas invadem a alta atmosfera dos planetas do sistema solar mais próximos, a uma velocidade de mais de 1,4 milhões de km/h e emitem luz, criando as auroras boreais na terra e como já vistas em Marte e Júpiter. Somente com elas o Sol perde um milhão de toneladas de matéria por segundo.

Aurora boreal

  
O SISTEMA SOLAR

O Sistema solar compreende uma estrela central e os planetas que giram ao seu redor, ele compreende oito planetas, vários planetoides e satélites, fora inúmeros cometas, asteroides e meteoritos. Também é formado de muita poeira e gás interplanetário.
O Sistema Solar é dividido em três regiões básicas. Na zona mais interna, entre 0,49 e 4,2 unidades astronômicas (UA, cada uma equivalente à distância média da Terra ao Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros) estão os planetas rochosos – Mercúrio, Vênus, Terra e Marte - e os asteroides. Já a partir de 5 UA até 30 UA encontram-se os planetas gigantes gasosos – Júpiter, Saturno, Urano e Netuno -, enquanto de 30 UA a 50 UA fica o chamado Cinturão de Kuiper, coleção de pequenos mundos gelados cujo principal representante é o hoje planeta-anão Plutão.

A maioria dos objetos relevantes pertence a dois grupos, planetas rochosos mais próximos ao sol, como Mercúrio Vênus Terra Marte.
E gigantes gasosos como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, os quatro mais distantes. Acima dos quatro gigantes encontramos planetas anões como Plutão o mais conhecido dos cinco do sistema solar, muito pequenos e gelados.

Como divisor entre os planetas rochosos e os gasosos está um cinturão de asteroides, contendo milhares de fragmentos orbitando ao redor do sol, tamanhos que variam de do tamanho de uma pedra, planetas anões como Ceres do e Vesta.

Inclinação orbital dos principais astros do sistema solar.

INCLINAÇÃO ORBITAL
Eixo, plano da elipse e rotação ao redor do sol dos planetas.

Todos os planetas orbitam ao redor do sol girando no sentido anti-horário em orbitas elípticas em um disco fino ao redor do equador solar.
O sistema solar como um todo orbita ao redor do centro galáctico.


Estrutura interna dos Planetas do sistema solar

COMPOSIÇÃO DE GASES

Domínio orbital
A distinção entre planetas e planetas anões baseia-se em que os primeiros limpam a vizinhança das suas órbitas, isto é, removerem pequenos corpos cujas órbitas os levem a colidir, capturar ou sofrerem perturbações gravitacionais.

 
O conceito é combinado com uma noção de domínio orbital medido em termos de raio da massa de um candidato planetário com a massa total combinada de todos os outros corpos celestes na sua vizinhança. Considera-se que os planetas anões são demasiado pequenos, em termos de massa, para alterar significativamente o seu ambiente da forma que um planeta faria.
Planetas do sistema solar visto da Terra.

Além da órbita de Netuno, vemos objetos com uma composição semelhante a de Plutão, ao todo cinco corpos individuais, e outros tantos a espera de maiores dados para uma futura classificação.
  


PLANETAS ANÕES
Um planeta anão é um astro entre 5/4000km e  400 km de diâmetro,

Um planeta anão é muito semelhante a um planeta (porém menor), com no mínimo 400 km de diâmetro, além de ter uma orbita em volta do Sol e possuir gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desimpedida. Um exemplo é Ceres que, localizado na cinturão de asteroides, possui o caminho de sua órbita repleto daqueles pequenos astros.
Atualmente conhecem-se cinco planetas anões no sistema solar, são eles: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, sendo os quatro últimos do tipo de plutão, ou seja, planetas-anões que orbitam para além da órbita de Netuno, nos recônditos do sistema solar.



OS NOVOS PLANETAS ANÕES

O termo planeta anão poderá vir a ser aplicado a outros doze corpos do Sistema Solar (03 asteroides e 09 situados depois de Netuno): Vesta, Palas e Hígia; os representantes dos asteroides, e Orco, Sedna, Quaoar, 2002 TC302, Varuna, 2002 UX25, 2002 TX300, Ixion e 2002 AW197, os representantes dos objetos situados após Netuno até a nuvem de Oort. Eles estão na lista de possíveis planetas anões da União Astronômica Internacional e que aguardam mais estudos para que possam ser categorizados como "planetas anões" ou "corpos menores do Sistema Solar".

PLANETAS TELÚRICOS
Os planetas assim chamados de telúricos são os rochosos do sistema solar interno.

São os planetas rochosos que estão no sistema solar interior, possuem semelhanças físicas entre si de composição e estrutura. Mas com o passar dos anos vemos que suas diferenças são muito mais características do que suas semelhanças.
Vênus tem um diâmetro de 95% do da Terra e 81,5% da massa terrestre, planetas quase idênticos em estrutura mas como veremos mais detalhadamente os gêmeos não são idênticos. Mas o problema mesmo seria os outros dois. Mercúrio e Marte são planetas muito pequenos, Mercúrio tem apenas 5,5% da massa da Terra e Marte 10,7%. Quais seriam as razões destas discrepâncias se o disco de matéria do Sistema Solar primordial, segundo a teoria tradicional, se distribuiu uniformemente? A resposta pode ser óbvia.
O Sistema Solar primordial foi uma verdadeira galeria de tiro. Nossa lua se formou quando um objeto, um planeta do tamanho de marte denominado Theia, chocou-se com a Terra e ejetou para o espaço uma gigantesca nuvem escombros que por acresção criou o nosso único satélite natural. Cientistas como Erik Asphaug (2009), da Universidade da Califórnia em Santa Cruz acreditam que o objeto (Theia) chocou-se com a Terra em uma velocidade bem baixa, pois, se a velocidade fosse maior os escombros teriam sido expelidos para o espaço interplanetário, isto é, seriam ejetados em velocidade superior a velocidade de escape do nosso planeta e assim, não teríamos a nossa Lua, e sim um mini cinturão de asteroides dispersos. Como é que Vênus conseguiu desviar-se de todos os demais objetos do Sistema Solar primordial? A resposta é simples, segundo Asphaug: Vênus não escapou dos violentos choques… Talvez até Vênus pudesse ter tido um destino ‘pior que o nosso’, tendo talvez ejetado não um satélite mais outro planeta, que seria Mercúrio.
 Sendo assim Mercúrio teria se formado a partir de uma colisão entre Vênus e o outro objeto, ou mesmo a partir de um segundo impacto sofrido pela Terra.  Marte e Mercúrio, portanto teriam sido formados dos restos da Terra e de Vênus. Como já visto em sistemas extra solares á muitos planetas com características semelhantes à Terra, só que de grandes proporções, os planetas tipo super terra, e talvez nosso próprio planeta não tenha adquirido este status pelo choques cataclísmicos sofridos e perda de massa. Marte é um planeta basicamente rochoso com um núcleo sólido de pequeno tamanho, o que reduz muito a sua atração gravitacional, ou seja, sua massa, e sua capacidade de reter atmosfera de grande volume como a nossa.

Mas estas especulações como veremos detalhadamente em cada planeta, precisam passar por outras evidencias que em geral não confirmam as hipóteses acima!



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