São planetas ou
planetas anões que giram no espaço interestelar numa dança sem dias nem anos,
com temperaturas próximas ao zero absoluto. Se for um planeta rochoso ou um
planeta anão, pode ser composto de gelo e rochas como os objetos exteriores do
sistema solar, possuindo uma atmosfera congelada, bem como composto de gases caso for um gigante gasoso como Júpiter ou Urano.
Os planetas errantes podem ter sua origem de diversas formas, tais como:
Sendo expulsos de seu sistema planetário original, possivelmente devido a convulsões internas de sua estrela(s) mãe.
Por migrações
extremas de sua orbita, devido á influencia de outras estrelas ou de outros objetos
planetários, estes acabam por ejetar o obre para fora de seus sistemas estelares;
Pode ter se formado em nebulosas
interestelares sem uma estrela propriamente dita para orbitar; ... enfim muitas
possibilidades.
Os planetas
errantes podem ser atraídos por uma estrela próxima e começar a orbitar a sua
volta sem necessariamente se incorporarem ao seu sistema planetário ficando no
nosso caso, além da nuvem de Oort de cometas. Também por ventura seriam a causa mais
sucessível a migração estelar intestinal.
No caso de um gigante gasoso como Júpiter o foco de interesse seria em seu possível sistema de satélites ao seu redor. Devido a
fricção gravitacional deste com o interior destes satélites, pode gerar calor
suficiente, pelo efeito das marés gravitacionais, para aquecer sua superfície.
Estes séquito de satélites podem conter sementes bacterianas da vida e
até se desenvolver, em microrganismos mais complexos.
Os microrganismos autóctones ou absorvidos por impacto de cometas podem, mesmo sem uma estrela para lhes proporcionar mais energia via fotossíntese, se
alimentar da energia térmica do satélite oriunda de seu solo. A condições
semelhantes na terra, onde colônias de bactérias são encontradas bem no fundo
de minas, dezenas de quilômetros de qualquer acesso a oxigênio ou luz, e mesmo assim, sobrevivem inteiramente das
substancias geradas do solo que as circundam. Como visto recentemente, a casos também, de organismos extremófilos, que se alimentariam de material radioativo, enfim, uma vez formada , a vida encontra um meio de se perpetuar.
estes organismos, apesar de vivos, possuem um metabolismo extremamente lento, se
reproduzindo em alguns casos, uma vez a cada mil anos.
Para a vida também a outra possibilidade mencionada, a de que, como
planetas nômades, vagando em pastagens interestelares, as colisões poderiam
espalhar os seus rebanhos de vida microbiana como sementes em outros sistemas
estelares. Outra forma de panspermia.
Planeta errante
CFBDSIR2149
O planeta errante chamado de CFBDSIR2149, é um dos descobertos no final da década de 2010, ainda sendo estudado para se descobrir mais informações sobre a composição de sua atmosfera. Os cientistas pretendem ainda, com essas informações,
determinar se o planeta se originou de um grupo estelar vizinho, conhecido como
AB Dorados, e quando, como e porque este objeto se separou desse grupo.
Astrônomos
localizaram o que eles acreditam que seja o planeta errante mais próximo do Sistema Solar já encontrado,
situado a cerca de cem anos-luz da Terra.
Os primeiros planetas errantes como o CFBDSIR2149 foram descobertos na
década de 1990 e sua existência já foi descrita em inúmeros artigos
científicos. A peculiaridade do atual estudo é a relativa proximidade do corpo
celeste, que facilita o seu estudo. mesmo assim, devido a quase nula luminosidade emitida pouco se pode com a tecnologia atual se obter de informações sobre estes obres.
O astrônomo Philippe
Delorme, autor principal do estudo sobre o CFBDSIR2149.
Para
analisar a composição quinica do planeta errante, explicou que é mais
fácil estudar um objeto quando ele está isolado. As estrelas acabam sempre ofuscando os planetas que a orbitam. Delorme liderou a pesquisa do Observatório
Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com a participação
do Brasil.
Assim, a
pesquisa serve como uma maneira de melhorar a compreensão sobre como são
formados os exoplanetas errantes. As características observadas nestes planetas em especial, podem
estar presentes também em planetas que orbitam estrelas, alguns com grande potencial de abrigar vida fora da Terra.
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