FORMAÇÃO DOS SEDMENTOS
-Ciclo das Águas
Lava vulcânica expelindo toneladas de vapor d’água entre
outros gases.
“E O ESPIRITO DE
DEUS PAIRAVA SOBRE AS AGUAS”
A mais ou menos 3,5 bilhões e anos, depois da solidificação
frágil da crosta terrestre, esta se rompe e libera jatos de gases, seja pela
pressão interna seja pela influencia da Lua com as marés internas. Toneladas de
gases começam a formar nossa atmosfera primitiva. Uma chuva torrencial se
iniciaria e duraria por milhões de anos num dilúvio global num processo de auto
alimentação até o arrefecimento do planeta.
Boa parte da nossa massa liquida de agua veio das estrelas.
Na época da solidificação da crosta, iniciou-se um intenso bombardeamento de
cometas pelo sistema solar. Estes astros traziam dentro de si moléculas de água.
O ataque cósmico duraria no mínimo 50 milhões de anos e após este período os
oceanos nasceram em definitivo em nosso mundo.
Um grande volume de água que a Terra dispõe ficou retido em
seu interior, numa profundidade de mais ou menos 1000 km da superfície, no
manto esponjoso. Este volume de água é cerca de 02 terços maior que o volume de
toda a capacidade pluvial da superfície do nosso planeta.
Mar Lindrebrock.
O mar Lindrebrock realmente existe não necessariamente igual
ao do livro “viagem ao centro da Terra”, mas com um volume surpreendente de água.
Nossa superfície terminou por fim sendo coberta por uma
camada de água que englobaria todo o planeta. Em um lugar e outro surgiria uma
ilha esporadicamente, mas demoraria milhões de anos ainda para formar uma massa
expressiva de terra emersa.
Origem das aguas.
A Lua á 3,5 bilhões de anos atrás nesta
ilustração, já havia sofrido os impactos deste período conturbado de chuvas de
meteoritos, estes restos do início do sistema solar. Nosso satélite trás marcas
que até hoje se perpetuam na superfície
como uma cicatriz por vezes muito profunda!
Neste período geológico a terra continua sendo
constantemente bombardeada por meteoritos, algo perturbara a orbita, destes
aerólitos que contém cristais de sais como o cloreto de sódio, e dentro deles
vem de carona em seu interior pequena gotícula de água. Soma-se teoricamente
cerca de 50 milhões de anos de bombardeio ininterrupto para que esta água acaba-se
por formar pequenas possas de água inicialmente.
As pequenas poças acabaram por se juntar em lagos, os lagos
em mares, os mares por fim em oceanos. Toneladas de gases como dióxido de
carbono, metano, amônia e vapor d'água fariam que á atmosfera ficasse espessa,
gerando uma pressão na superfície gigantesca.
Em determinado momento começaria
a cair chuvas torrenciais que por fim terminaram por preencher as reentrâncias
mais fundas da sua superfície ao longo de milhões de anos consecutivos.
A terra se tornara uma bola esverdeada com um oceano global,
açoitado por violentas tempestades frutos da proximidade da Lua.
Cenário da terra com seus lagos primitivos se iniciavam
assim o enchimento.
Primeiros Tsunamis.
A terra após o primeiro dilúvio, o caminho para a vida
estava preparado para a vida. A terra disfrutava de um oceano global. Nosso
planeta era literalmente uma gota d’agua no sistema solar e pela ação da Lua,
bem mais próxima que a atualidade as tempestades assolavam o planeta. Tremores
de terra constantes, impacto de meteoritos e a ação do clima geravam enormes
paredes de agua que circundavam o planeta antes do surgimento dos primeiros
continentes.
MAREMOTOS ou TSUNAMES
Frutos dos fenômenos tectônicos, como deslocamento da crosta
ou vulcanismo, os maremotos são um efeito secundário a um tremor de expressão
de tão grande impacto quanto o seu agente causador.
As ondas aumentam de tamanho conforme se aproximam da
plataforma continental, ou seja, o mar fica mais raso.
Erosão marinha
O vento se encontra com a superfície do mar provocando
pequenas ondulações, continuamente as ondas terminam por se tornarem mais
compridas e altas. Quando o vento para, o efeito é uma ondulação regular que
continua mar afora.
As marés e os ventos em conjunto aceleram e muito a
deterioração das zonas litorâneas por vezes adentrando continentes e escavando
suas estruturas.
EROSÃO PLUVIAL
A chuva associada a caudalosos rios iniciavam a escavação das
novas massas de terra emersas que ainda não mereceriam ser chamadas de
continentes, Em milhares de anos levando bilhões de toneladas de detritos para
as regiões costeiras.
Estes detritos se acumulavam nos litorais e afundavam a
zona costeira a cada ano. Ao passar de milhões de anos o acumulo de material
sedimentar reduzia as massas emersas de peso e dimensão, o inverso se dava com
os mares costeiros que começavam a ter um aplanamento e consequentemente uma
redução da profundidade.
O peso gerado pelos sedimentos afundava aquela região
da crosta enquanto os continentes se elevavam.
Por fim estas regiões acabariam por iniciar o ciclo das
rochas sedimentares formada pela compactação e pressão. Com as ações orogênicas
estas novas rochas acabariam se tornando o cume das novas montanhas reiniciando
o processo erosivo.
Erosão glacial
A erosão glacial
ocorre quando, em épocas de temperatura muito fria, a água que no verão
penetrou entre as rochas se congela, quebrando-as, devido ao aumento do volume.
Também é glacial
a erosão provocada pelos blocos de gelo que, desprendidos das geleiras,
deslizam pelas encostas atritando-se contra elas e desgastando-as. Esta ação
vai acumulando montes de detritos no final de cada geleira bem como arrastando enormes pedras nos vales adentro, no momento de sua expansão, e expondo-os na retração.
Abrasão e atrito
As geleiras não são muito ativas nas primeiras formações
continentais e nas cadeias montanhosas da geogênese, por isto tratarei de expor
mais detalhes no final do período Hadeano na era da terra bola de neve.
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