Cefalópodes
Mais
abundantes durante o Paleozoico e Mesozoico onde existiram cerca de 7.500 espécies
fósseis contra apenas 650 atuais (grupo
em franco declínio). Os principais grupos foram os do Amonites e dos Belemnites,
que se extinguem no limite K-T.
Morfologia da concha:
Septos
dividem o interior da concha em várias câmaras sendo que o animal propriamente
dito abita somente a câmara mais externa, As câmaras ligadas entre si pelo sifúnculo
que proporciona a manutenção do equilíbrio hidrostático.
Existem/
existiram várias morfologias de conchas, como as Ortocônicas, cirtocônicas,
girocônicas, planoespiraladas, evolutas e involutas.
Orthoceratoidea
Grupo basal de cefalópodes “ancestrais” surgidos no Cambriano superior e se extinguindo no triassico. Possuem uma Concha externa orto ou cirtocônica. compreende as ordens Dissidocerida, Ascocerida, Pseudorthocerida, Lituitida e Orthocerida.
Era um molusco semelhante à lula moderna, e ela, era um molusco com tentáculos eficientes para capturar presas grandes, possuía uma pequena boca escondida entre sua fileira circular de tentáculos, e uma concha reta. Seu corpo teria sido coberto de pele lisa, e principalmente coberto por sua concha dura.
Há Ortoceras um animal de alimentação planctônica,
sugando colônias de plâncton à deriva através da água.
Especificamente as Ortoceras, já foi considerado como um predador de emboscada, alimentando-se de invertebrados; a fim de caçar, ele teria nadado até sua presa, logo antes de proceder para agarrá-los com seus tentáculos e rasgá-los com seu bico. No entanto, nenhuma evidência de um bico duro foi encontrada até 2020, e é provável que sua grande concha teria impedido seu livre movimento, tornando-se um predador incompetente de presa de natação livre. Agora, é teorizado que ele se alimentou de plâncton à deriva perto da superfície, onde os prenderia com os tentáculos e sugaria com a boca.
Endoceratidas
Um espécime, o Endoceras giganteum no Museu de Zoologia Comparativa mede 3 metros sendo que está parcialmente preservado. A estimativa mais recente coloca seu tamanho total em 5,7 metros. Isso o tornaria o maior cefalópode em comprimento no registro fóssil. Além disso, há um relato não confirmado de um fóssil de 9,1 metros, mas que fora destruído. Endoceras jovens e adultas eram provavelmente predadores de emboscada que ficavam à espreita no fundo do mar, movendo-se quando necessário para obter vantagem.
Cameroceras
Cameroceras ou Chifre
câmara é um gênero de moluscos cefalópodes que viveu no período Ordoviciano,
entre 470 e 460 milhões de anos atrás. Media até nove metros de comprimento,
junto com a concha, os maiores deviam pesar em torno de 600 quilos.
Foi o maior predador de
sua época, assemelhava-se a uma lula, porém com o corpo embutido em uma concha
em forma de cone, característica que faz com que ele seja confundido às vezes
com o gênero Orthoceras, que era menor.
Possuía olhos primitivos, o que faz os cientistas suporem que se tratava de um animal que vivia em águas profundas e escuras, pois seus olhos deveriam se incomodar com luzes mais fortes. Suas principais presas eram trilobitas (como Asaphus) e escorpiões marinhos (inclusive os maiores como Megalograptus).
Lituites
Lituites é um gênero
fóssil de cefalópode encontrado em Hunan, província na região central da China,
e datado do período Ordoviciano Médio (460 milhões de anos atrás). Se destacam
por serem um dos primeiros cefalópodes a poderem nadar livremente e também por
sua concha com uma parte reta (onde deveria abrigar o corpo do animal) e outra
posterior em espiral (formada por câmaras onde o animal controlava os níveis de
líquido e gás para controlar sua profundidade), sua concha mede, geralmente,
menos de 30 centímetros. Devido a forma característica de sua concha, alguns o
classificam como um Amonites primitivo.
Lituites
do Ordoviciano um Amonites primitivo e o
Diplomoceras do Cretáceo são da família dos amonites em pleno retrocesso a
forma original da concha, já que por 200 milhões de anos elas foram se
enrolando
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