Planetas telúricos aquecidos, também são uma constante no universo. Podem possuir ou não água em estado líquido em sua superfície. Como exemplo temos o nosso planeta, a Terra representando a própria categoria no nosso sistema solar, e Marte um Subterra representando também a sua própria categoria. No nosso sistema solar não possuímos nenhum Mercurianos aquecido e nenhuma Super-terras.
Podem
apresentar diferentes formas e peculiaridades, dependendo do tamanho, massa e
tipo de estrela mãe que estes corpos dispõem, mas todos possuem uma
característica em comum, se encontram em zonas habitáveis de seus sistema
solares!
Mercurianos Aquecidos
São
planetas rochosos, Superficialmente não possuem atmosfera, quanto muito, podem
possuir gases dispersos por vulcanismo ocasionais.
Podem
possuir água em estado sólido em crateras de impacto profundas ou nas regiões polares,
mais achatadas e menos propensas a incidência direta dos raios solares. Temos
como exemplo de comparação no nosso sistema solar, não um planeta, mas um
satélite, a nossa Lua.
Seu
aspecto superficial compara-se ao da Lua, repletos de crateras, cadeias
montanhosas, planaltos oriundos de plumas, antigos rios de lava e vastas planícies basálticas, frutos de tempos pretéritos, intocadas pela ausência de erosão
atmosférica.
Terras Aquecidas
Na ilustração acima verificamos que o planeta terra, pode ter varias formas durante sua evolução geológica, aqui retratamos o período durante o ultimo bilhão de anos. Obviamente desde sua origem ate o final do período pré cambriano tivemos mais ou menos a mesma constituição ou fenômenos geológicos, mas com o diferencial de termos alterado a composição atmosférica de Amônia, CO2 e Metano para a rica em oxigênio. A fazes mais curtas de milhares a milhões de anos que alteram drasticamente a superfície planetária e por vezes até a composição atmosférica, como registradas no intenso vulcanismo oriundo de plumas e super plumas magmáticas que afloram na superfície do obre e cobrem vastas regiões com lençóis de lava.
A provável aparência da Terra durante a extinção do período Permiano
Não
podemos nos esquecer da influência da estrela mãe sobre estes obres, bem como
sua localização no universo, fatores estes que podem alterar toda a perspectiva
que temos até o momento.
Muitos destes planetas são de
composição atmosférica diversa da nossa. Como já ocorreu com a Terra no passado, com camada gasosa, rica metano, hidrogênio e amônia ou em CO², bem como carregada de vapores d’água; enfim, diversas combinações que nosso próprio mundo já passou, o poderá
ainda passar!
Gliese
581-G
Primeiro
planeta tipo Terra descoberto fora do sistema solar pelos astrônomos! É o
quarto planeta do sistema e se encontra na zona habitável da estrela anã
vermelha Gliese 581 na constelação de
Libra a 20, 3 anos luz de distância da Terra.
SUPER-TERRAS AQUECIDAS
Planetas tipo
super-terra aquecidas podem possuir aspectos bem peculiares, como exemplo, uma
atmosfera densa, compacta recoberta de nuvens, onde gerariam em sua superfície
uma luz difusa, sem sombras e de clima tropical, repletas de lagos! A atmosfera
espessa serve como uma barreira de ar contra meteoros e raios nocivos emitidos
pela estrela mãe.
Geologicamente ativos,
devido a maior massa, estes planetas possivelmente teriam um campo magnético
forte o suficiente para gerar uma magnetosfera e com isso um escudo ante vento
solar.
Sua superfície deve
modelar-se constantemente, renovando os compostos químicos do solo, por
vulcanismo, orogenia e pela própria ação climática própria de um mundo
aquecido.
Na zona aquecida estes
planetas podem se tornar oásis para a vida, e ao que parece são abundantes no
universo, tanto quanto os planetas tipo Terra.
MUNDOS
NEBULOSOS
O
exoplaneta GJ 1214b, foi descoberto pela primeira vez em 2009, tem 2,7
vezes o tamanho da Terra, orbita a sua estrela anã vermelha uma vez a cada 38
horas está relativamente perto de nós, a
apenas 42 anos-luz da Terra, os astrônomos não podiam decidir exatamente o que
ele era, um mini-Netuno, com uma atmosfera com gases estendida, ou um planeta
feito em grande parte de água, com uma atmosfera mais compacta rica em vapor de
água.
As novas
observações revelaram que GJ 1214b estava definitivamente encoberto com nuvens
feitas não de vapor de água, mas sim de cloreto de potássio, ou talvez sulfeto
de zinco.
Enquanto
é incrível que agora sabemos que GJ 1214b – e, possivelmente, outras
super-Terras – está coberto de nuvens, há uma desvantagem: As nuvens obscurecem
o que se encontra abaixo. Para detectar vida, os astrônomos provavelmente vão
ter que se concentrar em tentar encontrar “bioassinaturas”, tais como oxigênio,
mas as nuvens atmosféricas elevadas aparentemente perpétuas de GJ 1214b podem
encobrir o oxigênio e outros gases atmosféricos mais baixos.
MUNDOS AQUÁTICOS
Temos
nesta categoria planetas tipo Terra e Super-terras, podendo ser composto por
diversos lagos rasos a um oceano global de grandes profundidades. Tudo isso é
claro dependendo da distância que se encontram da estrela mãe, próximo ao
centro da zona habitável.
No fundo do oceano global sob uma pressão de mais
de 1000 atmosferas comprime a água liquida para um estado de solides chamado de
gelo 07* que possui as moléculas ordenadas, diferente do nosso gelo doméstico.
A organização estrutural do gelo
07 assume uma característica diferente do gelo comum de estrutura molecular. Esta
forma de gelo lembra um cristal, tipo halita conhecido como Sal de Rocha.
Gliese 581C
Como
candidato a possuir um planeta oceano, temos no sistema Gliese 581 que é uma
estrela muito menos brilhante que o sol por ser uma Ana Vermelha, Gliese 581c
possui sua trajetória orbital na chamada Zona de Habitabilidade. Ficando a 20
anos luz de distância na constelação de virgem, Gliese 581 C é o menor dos
planetas tipo Terra, mas ainda com 05 vezes a massa da terra.
É a região em que um planeta não fica nem
muito quente, nem muito frio, e pode abrigar água em estado líquido, principal
característica essencial à vida.
O grupo de astrônomos liderado por Michel Mayor, do Observatório de Genebra, n
a Suíça, estima
que a temperatura média nesse mundo fique entre 0 e 40 graus Celsius, não muito
diferente da Terra, cuja temperatura média é de 15 graus.
“Modelos de analise sugerem que ele pode ser o
que se chama de planeta-oceano com muito mais água do que a Terra.” disse o astrônomo.
No Sistema Solar, não existe nenhum exemplo de planeta-oceano, mas um satélite de Júpiter, no caso de Europa. A ocorrência de oceanos congelados na superfície e ao que tudo indica água liquida sob a vasta crosta de gelo. Mas a composição de Europa não se enquadra na dos mundos Telúricos devido a ser uma bola aglomerada de gelo e rocha.
No Sistema Solar, não existe nenhum exemplo de planeta-oceano, mas um satélite de Júpiter, no caso de Europa. A ocorrência de oceanos congelados na superfície e ao que tudo indica água liquida sob a vasta crosta de gelo. Mas a composição de Europa não se enquadra na dos mundos Telúricos devido a ser uma bola aglomerada de gelo e rocha.
O
segredo para surgir um mundo oceânico é que o planeta ou satélite se formasse mais distante da
estrela, onde há mais gelo, e depois migrasse para o interior do seu sistema estelar. Sendo estas migrações, e como veremos, mais comum do que
parecem.
Uma bela porção da massa total criaria um oceano global, com muitos
quilômetros de profundidade.
*A forma
solida da água tem quinze estruturas cristalinas conhecidas, ou quinze fases
sólidas, que se formam sob várias condições de temperaturas e pressões. Estas
formas de gelo possuem características que se alteram, desde o solides e
cristalização a características metálicas de condutividade.
Mundos Desérticos
São
planetas tipo Terra ou Super-terras semelhantes a Marte em constituição, arenosos e ricos em
carbono, mas ao contrário deste, sua atmosfera é bem mais densa, assim,
obviamente, possuindo maior atividades climática.
Seriam planetas coberto de fina poeira, ar pesado e irrespirável sob condições
normais, superfície coberta periodicamente por fino nevoeiro de partículas
carregadas pelo vento.
A presença de água liquida é possível, mas sob
atenuantes:
Se
muito próximos dos limites quentes, possivelmente a água se concentraria sob a forma de densas nuvens de vapores na atmosfera e pouco ou ocasionalmente se precipitaria
sobre a árida superfície, possivelmente se combinaria com outros compostos.
Assim como vemos em nossos desertos, nuvens carregadas no ar, e o solo rachado
erodido pelo vento.
Tempestades
de areia dificultariam mais ainda a umidificação do solo, temperaturas
escaldantes, mas não extremas o suficiente para enviar para o espaço seu estoque hídrico planetária.
Se o planeta se encontra próximo à
fronteira fria da zona habitável, possivelmente teria água congelada abaixo da
superfície, formando uma mistura semelhante a um gel com as partículas de areia
e detritos do subsolo, que se moveriam gerando rios e lagos subterrâneos. Sua
constante se daria conforme a incidência das estações, bem como pela orogênia,
e deriva continental. A formação de calotas polares seria possível
separadamente ou sob uma mistura de gelo e dióxido de carbono.
A
atmosfera seria bem mais clara pela ausência de umidade no ar e pela menor ação
dos raios estrelares sobre o clima, salvo quando ondas de vulcanismo alterassem a composição atmosférica.
A
composição geológica interna geral dos planetas áridos, possivelmente não tenha um
núcleo ferroso liquido para criar uma magnetosfera
totalmente eficaz. A atmosfera desempenharia um papel mais importante de
proteção contra os raios UV do que o campo magnético
Nos mundos áridos sua localização na zona
habitável definiria sua temperatura superficial, se próximo da extremidade
interna da zona habitável, seria quente, com temperaturas acima dos 30º, sem
formação de gelo. Já caso oposto, como Marte, sendo frio possuindo temperaturas
próximas ao zero grau ºC, mas ainda sim com possibilidade de água na superfície
planetária, na forma de gel de lama ou gelo!
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