Há
casos de satélites orbitando um gigante gasoso como a terra, com água em sua
superfície, no nosso sistema tem exemplo de Júpiter com o seu satélite Europa.
Vimos também em outro artigo do blog de satélites semelhantes a Terra orbitando seus gigantes gasosos em zonas temperadas, mas este astro em questão é um exemplo atípico da categoria.
Neste caso o nosso gigante que se chama Signus Bb que é 200 vezes a massa da Terra( 1,8 a massa de Júpiter), orbita uma estrela como o nome de 16 Signus B, na constelação de Cisne.
Possui este gigante gasoso uma orbita muito
elíptica, que alterna a proximidade de sua estrela ora próximo como Vênus, ora
indo às proximidades de Júpiter no seu maior grau de afastamento da estrela.
Poucas reações climáticas afetam o gigante gasoso,durante este balé. Talvez um aumento das tempestades superficiais atmosféricas, pois em geral, pouco dependem da estrela mãe para terem estes fenômenos atmosféricos. Devido a seu próprio calor interno oriundo da pressão sofrida nas camadas inferiores pela massa gasosa, estes planetas, costumam serem bem supridos de tempestades e outras reações meteorológicas.
Ainda de forma hipótetica, este astro como todo gigante gasoso teria seu secto de satélites, e bem provavelmente astros como Encéladus, Europa ou Titã, portanto astros com condições de possuírem água em algum momento desta orbita excêntrica liquida e um clima mais favorável a vida.
Superfície
congelada planeta tropical oceanos evaporados
Como na Terra, haveria estações, mas estas não condicionadas a inclinação planetária, mas sim a orbita.
Este
planeta no verão estaria coberto de nuvens pela evaporação da água global do
planeta, bem como açoitado por tempestades monstruosas, todos os oceanos
evaporariam, o transformando numa estufa, com temperaturas de 400ºC no ponto
mais próximo da estrela. O verão dura pouco, somente três meses, mas é uma
estação e tanto.
E
a períodos de estabilidade como se fosse a própria terra com um clima bem
agradável, onde as chuvas retornam e enchem os vales secos com novas linhas
costeiras
A 320 milhões de Km da estrela a temperatura
de -160ºC se inicia os períodos glaciais, onde toda a água se congelaria no
satélite, sob dias com pouca claridade e com invernos longos que duram 17
meses.
Somente
durante o outono e a primavera global, seria possível vida como a conhecemos,
viver na superfície deste satélite seria cômodo nesta fase climática, apesar
dos períodos curtos que duram, o problema seria sobreviver ao inverno e verão
tão extremos como estes. Já se supõe que a vida deve existir em condições mais
cômodas e com maior segurança em satélites que circundam um planeta de maiores
proporções.
Ao
entrar na chamada zona habitável, o satélite poderia despertar a vida
adormecida em sua superfície e povoar-se novamente.
Como
na Terra, talvez houvessem seres evoluídos o suficiente para hibernar durante
os períodos extremos de frio e calor, se abrigando em cavernas ou vivendo no
subsolo.
Como
o que ocorre nas marés da Terra, a vida se protege nos períodos de maré baixa
do calor ou frio, e da falta de umidade, ate a chegada das águas novamente.
Tudo isto poderia acontecer no nosso planeta-satélite, mas em escala bem maior
que a observada em nosso planeta.
Em Azul claro a zona habitável de Signus B, estrela semelhante ao nosso Sol.
A orbita de Signus Bb poderia ter sido afetada por influencia de outro astro, outro planeta ou estrela e ter modificado sua orbita nesta excentricidade toda. Ou estaria como já vimos no artigo sobre gigantes gasosos quentes, migrando também por influencia de outros astros para próximo de sua estrela, virando um Júpiter quente.
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