PANETAS CO-ORBITAIS
Imaginemos um anoitecer belíssimo após um dia quente e tranquilo, e no horizonte surgir um objeto bem maior que a nossa Lua, iluminando o céu noturno da mesma forma que as luzes de nossas metrópoles ofuscam as estrelas, deixando somente as bem luminosas á serem observáveis.
Mas ao invés de um satélite, teríamos um planeta, que por razões de gravidade e muita casualidade, orbita a mesma rota que o planeta do observador ao redor da estrela mãe de ambos.
No anime Japonês Spacebattleship Yamato 2199 falasse sobre dois planetas com populações de ideais antagônicos, que se relacionam com a Terra. Estes planetas são planetas gêmeos, que co-orbitam a mesma rota ao redor de sua estrela. Algumas cenas mostram a visão de um destes planetas sobre a perspectiva de visão do outro. Fica a dica para um excelente anime... mas voltando ao nosso assunto, temos em nossa galaxia o primeiro caso registrado de planetas co-orbitais descoberto no inicio do século XXI, diferentes do seriado nipônico como veremos a seguir.
Planetas da estrela KOI-730
No
sistema de KOI-730, descoberto pelo telescópio Kepler, os planetas compartilham uma mesma
órbita, e sempre se mantém a mesma distância um do outro.
A dupla
de planetas co-orbitais gira ao redor de sua estrela a cada 9,8 dias, portanto
são muito quentes. Um dos planetas fica permanentemente 60 graus à frente do
outro, formando quase um triângulo equilátero perfeito com a estrela. Não sabe-se por
quanto tempo estão nesta situação e por quanto tempo assim ficarão, até que
algum fator gravitacional interno ou externo do sistema influencie a separação
ao o colapso da sincronização orbital.
Essa
descoberta foi muito importante porque, antes dela, os cientistas apenas teorizavam, sobre que
a Lua tinha se formado a partir da colisão da Terra e seu planeta co-orbital,
Thea, (que teria a principio o tamanho de Marte) apoiando ainda mais essa tese de formação planetária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário