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segunda-feira, 17 de abril de 2023

TOMO LIX PALEOZOICO- PERÍODO SILURIANO - INVERTEBRADOS DO SILURIANO PARTE-4

 

Equinodermos do Siluriano



O período Siluriano depois do Ordoviciano fora o que mais teve representantes dos grupos de equinodermos conhecidos que existiram no teatro geológico do planeta.


Possível arvore evolucionaria dos Equinodermos até as classes modernas.

 

Aethocrinea

Aethocrinus Moroei


A subclasse Aethocrinea  só existiu do período Ordoviciano inferior a médio se extinguindo antes da grande extinção do Ordovício-silúrico. Constituíam de animais semelhantes aos crinoides, só que mais primitivos. Um grupo parafilético a partir do qual todos os outros crinoides teriam evoluído.

Apresentam arranjo aboral tricíclico, placas do cálice bem suturadas com braquíolos proximais livres ou parcialmente incorporados ao cálice e tegmento com placas não rígidas; estruturas porosas podiam estar presentes ou não dependendo da espécie.

A boca provavelmente subtegmentar, e abertura anal através do tegmento. Possuiam braços unisseriais livres, ramificados, não pinulados e não perfurados bem como uma coluna tetrâmera ou pentâmera.

Eocrinoides



O grupo de Equinodermos Eocrinoides surgiram no Cambriano inferior. Conseguiu  sobreviver à extinção entre o Ordoviciano e o Siluriano mas saiu enfraquecido e não conseguiu passar para o próximo período Geológico.

Os Eocrinoides foram um grupo parafilético, onde tiveram sua origem no mesmo animal(grupo) que originou os  Crinoides, Blastoides e os Cistoides.

 

Fóssil de Sinoeocrinus

 

Crinoideos

 


Os crinoideos se diversificaram no siluriano enquanto os eocrinoides declinavam. Os crinoides que surgiram no Ordoviciano tiveram o seu clímax no Carbonífero, sendo hoje menos numerosos. As espécies viventes são cerca de 1000, enquanto as fósseis, descritas formalmente pela Paleontologia, chegam a cerca de 5000. As mais antigas datam do Cambriano.

 

Normalmente viviam(vivem) em águas profundas abisais do oceano, próximas ao litoral, livres na fase larval e sésseis na forma adulta, quando se fixam ao fundo do mar por meio de uma haste. O corpo principal é referido como o cálice, cuja superfície do aborto é cravejada de placas de carbonato de cálcio. Acima, há cinco ou mais pares de braços em forma de pena, dos quais o lírio do mar leva seu nome comum.

 

 

Estrutura dos Crinoides

 


Estes animais pentaradiados pouco modificaram sua estrutura ao longo de 400 milhões de anos. Têm a particularidade atual de viverem em condições de salinidade marinha típica.

 Reproduzem–se de forma sexuada por fecundação externa. Os crinóides se alimentam-se de organismos em suspensão na água. Os braços reúnem material orgânico nos cílios e o passam para a boca. Depois que os alimentos são digeridos no intestino em forma de U, os resíduos são ejetados pelo ânus, localizados ao lado da boca.

Apresentam um esqueleto interno formado por elementos carbonatados (ossículos).

  


 

Alguns crínóides crescem até um metro e meio de comprimento, mas a maioria é menor. Seu apse de desenvolvimento fora no Permiano (300-250 milhões de anos atrás), onde os crinóides floresceram com 600 espécies documentadas, mas apenas 80 espécies agrupadas em cinco famílias são conhecidas hoje.

 

Cidaroides



Os Cidaroides são uma ordem de ouriços-do-mar primitivos ainda existentes , a única ordem viva da subclasse Perischoechinoidea que surgiu no Siluriano. Todas as outras ordens desta subclasse, se extinguiu-se durante o mesozoico, à medida que os euequinóides mais avançados se tornaram comuns.

 A maioria das formas fósseis tinha múltiplas colunas de placas ambulacrais, em vez das duas fileiras encontradas em todas as espécies vivas de ouriço-do-mar. Os espinhos dos Cidaroideas são primitivos, muito mais separados do que em outros ouriços-do-mar, bem como placas relativamente simples da carapaça.

 Os Cidaroida também não tinham uma cintura perignática ao redor da boca, não possuindo fendas bucais e as placas ambulacrais continuando como uma série através da membrana que envolve a boca.

 

 Ofiuroides

 


Estrela Serpente.

 Surgida no Siluriano e presente até a atualidade, os ofiuroides prosperaram enquanto os Eucrinóides declinavam. Os ofiuróides possuem sulcos ambulacrais fechados pelo crescimento das placas laterais na região oral em direção à linha média dos braços.

 Vértebras quase cilíndricas, geralmente com articulações articulações compostas por diversos tipos de juntas que limitam os movimentos.

 Metades vertebrais opostas e unidas aos pares; placas ventrais e dorsais dos  braços  presentes  exceto  nas  formas  primitivas do siluriano.

 

Escudos radiais, placas genitais e escudos orais e adorais geralmente presentes; madreporita independente. O canal pétreo se abre no escudo oral.

  

Dactylochirotida


 Dactylochirotida fora uma ordem de Holoturoides(pepinos-do-mar) primitivos . Ao contrário de outros Holoturoides, seus tentáculos não são divididos em vários ramos, e o corpo é colocado dentro de uma estrutura flexível semelhante a uma concha. O Grupo não passou ileso pela extinção do Ordovício-Silúrico e entrou em declínio no siluriano e se extinguindo próximo ao fim do Devoniano.

 


Holoturoides Modernos

 



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