Riniófitas
Reconstrução de
Aglaophyton, ilustrando eixos bifurcados com esporângios terminais e rizoides.
Uma Riniófita muito importante nos registros fósseis classificada como Aglaophyton, possui vários aspectos morfológicos e anatômicos de maior que possui origem incerta, se mesmo no siluriano. Em especial note a presença dos tecidos que formam o feixe vascular.
No centro do caule, as células mais escurecidas (mais lignificadas) formam o
xilema e as mais claras em seu redor formam o floema. O primeiro é responsável
pelo transporte da água e minerais nela dissolvidos enquanto que o segundo
distribui os produtos da fotossíntese a todo organismo.
Cooksonia
A primeira planta vascular
(com xilema e floema) a surgir completa no registro fóssil pertence ao gênero
Cooksonia, composto de plantas pequenas, de poucos centímetros de comprimento,
constituídas por um caule prostrado, desprovidos de folhas, ramificados
dicotomicamente e com estruturas reprodutivas denominadas de esporângios, onde
eram produzidos esporos.
Essas plantas possuíam
alternância de gerações, com o desenvolvimento de plantas produtoras de gametas
(gametófitos) a partir da germinação de esporos haploides (n) e finalmente de
plantas esporófitos, produtoras de esporos e portanto, diploides, ou seja,
portadoras da carga genômica completa do táxon (2n).
Foram um dos maiores representantes do reino vegetal chegando a um pouco mais e um metro de altura.
As relações entre
as espécies conhecidas de Cooksonia e as plantas modernas permanecem pouco
claras. Parecem representar plantas que estão próximas da ramificação entre
Rhyniophyta e Lycopodiopsida. É considerado provável que Cooksonia não é um
clado monofilético, mas sim parafilético.
Zosterophyllum
O Zosterophyllum foi uma planta
típica do Siluriano
– Devoniano.
Estas plantas foram um pouco
maiores do que os musgos que crescem hoje e provavelmente cresciam em grupos. A
origem desta planta data de fósseis silurianos de 419 milhões de anos atrás (
foto no canto superior esquerdo).
Riniófitas
A
partir do Siluriano, por volta de 425 milhões de anos atrás, á um exponencial evidenciado por macro fósseis vegetais terrestres.
As
fases iniciais da evolução das plantas tornam-se conhecidas e mostram a
presença de tecidos vasculares em plantas, algumas parecidas com musgos, além
de outras plantas ainda mais primitivas e desprovidas de tecidos(acima) de
transporte de água e solutos.
História de vida sugerida de Aglaophyton major/Lyonophyton rhyniensis mostrando estágios no desenvolvimento dos gametófitos dimórficos.
O
esporófito maduro (canto inferior esquerdo, sem escala) carrega esporângios com
esporos de dois tipos. Esporos azuis (a cor é arbitrária) desenvolvem-se em
anteridióforos; esporos de laranja se desenvolvem em arquegonióforos.
A
Baragwanathia
fora um gênero de plantas extintas da
divisão das Licófitas, que
existiram entre 423-398 milhões de anos atrás.
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