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sábado, 29 de julho de 2023

TOMO LIX PALEOZOICO- PERÍODO SILURIANO - OS PRIMEIROS SOLOS ORGÂNICOS SILÚRICOS

 

Solos Orgânicos Silúricos

1-rocha 2 e 3-solos jovens 4- solo maduro (com camada rica em Húmus).

Durante o Siluriano com a Marcha verde para solo firme, o solo das marguem dos rios e estuários era mais propícia a fixação das novas plantas que não possuíam raízes de formato e função tão precisa quanto as atuais. Conforme foram se desenvolvendo fora obrigado se formar um novo tipo de solo, um que trouxesse boa fixação a planta, a suprisse de alimento e vitaminas adequadas para prosperaram. Para isso um exército de simbiontes se aliou ao "projeto" e formaram as primeira mini florestas do período. sua prosperidade fora rápida e em poucos milhões de anos a terra se cobriu de verde, e com ela um novo mundo aberto para a vida prosperar.


O solo Silúrico

Diferença entre o solo vermelho e o rico em matéria orgânica.


O solo no Siluriano ainda  era bastante avermelhado eque fora mudando próximo ao final deste período. O Solo não registrava grande acumulação orgânica, mas possuia o acúmulo somente de algas e bactérias em tapetes, formando uma paisagem bem subdesenvolvida.

O solo que estava se formando era composto de materiais orgânicos (restos de organismos mortos e em decomposição), além da areia e da argila. Este solo é o que mais favorece o desenvolvimento vida das plantas, O húmus é o resíduo ou composto solúvel originado pela biodegradação da matéria orgânica, que torna disponível para as plantas nutrientes minerais e gasosas como o nitrogênio.

Solo com tapetes de Algas e Fungos.

O novo solo orgânico forneceu novas propriedades físicas e químicas ao solo. As propriedades físicas onde  formam-se grânulos, deixando-o mais leve, menos pegajoso e mais trabalhável. A formação de grânulos também favorece a umidade e aeração do solo, já que se formam espaços vazios entre os grânulos e estes, por sua vez, são preenchido por ar e água. 

As propriedades químicas, se verificam como aumento da sua CTC, a forma de fixar nutrientes minerais e gasosos através de reações químicas e aumenta ou diminuir o pH. Grande quantidade de matéria orgânica no solo pode favorecer ao aumento da acidez potencial, por liberação de H+.

 

Formação do solo orgânico Silúrico.

  


Como se constituíram as camadas do solo:

Superfície do Solo




01-Primeira parte do solo

Fica logo abaixo da superfície, forma-se por materiais orgânicos. Vivem ali bactérias, fungos, invertebrados estas auxiliam comendo os restos orgânicos que caem sobre a terra, entre outros os transformando em excrementos, os quais servem de alimentos para micro-organismos entre outros.


02- Segunda Camada.



São compostas de areia, barro e argila. Contém muita matéria orgânica de animais e vegetais decompostos. Habitam nesta camada atualmente vários seres vivos como os invertebrados (em especial os insetos e anelídeos) entre outros seres como fungos e bactérias. Entre os habitantes a um em especial com o nome de Tardígrados, que vive em fios de água, e na falta desta desidrata e hiberna por vários anos.


03- Camada B


Composta de argila e restos decompostos orgânicos conhecidos como Húmus, bem como raízes.

Habitam já as proto-raízes  as bactérias Rhizobium, que absorvem o nitrogênio fundamental para a vida dos primeiros vegetais, o trocando com as plantas pelo açúcar produzido pela fotossíntese.



 04-Camada C


É composta de rochas desgastadas pela ação da água (chuva, mares) ou ventos, dela se desprendeu as camadas superiores.

Os habitantes desta camada são quase exclusivamente micróbios, mas micro tubos nos extratos superiores são formados por um tipo de fungo chamado micorrizas(Micorrhizae), que fazem a ponte entre as raízes das plantas, onde por meio deles efetuam as trocas de nutrientes entre si.



Evidências fósseis corroboradas por genéticas indicam que todas as plantas terrestres compartilham um único ancestral comum, que parece ter adotado rapidamente a simbiose micorrízica, e a pesquisa sugere que os fungos proto-micorrizas foram um fator chave que permitiu a marcha verde para os continentes. 

 Rhynie chert  

Há biota de Rhynie chert fora formado entre  416-410 milhões é um leito fóssil notável por duas razões. Em primeiro lugar, a idade do local ( no divisor entre o siluriano superior e o devoniano Inferior. Isso o coloca em um estágio inicial na colonização da terra.
 

Em segundo lugar, os Cherts são famosos por seu estado excepcional de preservação ultraestrutural des fósseis, evidenciando as paredes celulares individuais facilmente  nos espécimes ali encontrados. Os estômatos foram contados e os remanescentes de lignina detectados no material vegetal. Hifas fúngicas podem ser vistas entrando em material vegetal, atuando como decompositores e simbiontes micorrizos de anos contém um conjunto de plantas fósseis preservadas com detalhes suficientes para que micorrizas arbusculares tenham sido observadas nos caules de Aglaophyton major , dando um limite inferior para o desenvolvimento da simbiose micorriza tardia.

As micorrizas arbusculares, ocorrem em cerca de 80% das espécies de plantas modernas e no final do Siluriano estavam formando os primeiros entrelaçamentos simbiontes com as raízes das plantas, ajudando ajuda as plantas a absorver nutrientes como o fósforo e micronutrientes do solo. .


 

Trigonotarbídeos.

Os primeiros animais a ter sua vida totalmente terrestre surgiram á 420 milhões de anos atrás. Foram artropodes semelhantes á escorpiões e aranhas. Os mais antigos registros desses primeiros habitantes do continente foram os Trigonotarbida, similares com aracnídeos, mas de uma ordem que se extinguiu no permiano, e que possivelmente se alimentavam de plantas ou de algum fungo ou alga que estas portavam. 


 


Aprenderam a retirar oxigenio diretamente do ar atmosférico, e se locomover  no meio seco por terem  apêndices motores (“pernas”), características ou pré-adaptações fundamentais para sobreviver fora da água.

Alguns  aparelhos respiratórios de Trigonotarbidas são observados entres os fósseis de plantas dos Cherts. A partir desse momento começou a se diversificar o enorme grupo que levaria aos insetos, que hoje representa o grupo mais exitoso dos animais do planeta Terra.


 Plantas(da esquerda para a direita) Horneophyton, Aglaophyton major  e Rhynia crescendo em uma superfície de sinterização com restos de plantas, Hifas fúngicas  e tapetes de cianobactérias.

As cianobactérias assim como os fungos são elementos relativamente comuns e diversos da biota Rhynie chert , onde freqüentemente encontrados em partes que deveriam sempre úmidas ou ocasionalmente inundadas do ambiente local. Vários táxons cocóides formadores de colônias foram relatados, mas as cianobactérias filamentosas são mais comuns. Filamentos simples, preservados como tricomas ou bainhas cilíndricas, foram reconhecidos pela primeira vez entre o final do silurico e o Devoniano Inferior (410 e 400 milhões de anos atrás).

 



05-Camada E

Metanogênicos

 A rocha deste tipo de camada em estado bruto nela vive os extremófilos, com sua altíssima resistência a calor e falta de luz, bem altas pressões. 

Os metanogênicos estão também presentes nesta camada com exemplo grupos de extremófilos como Arqueas e bactérias. Entre estes seres anaeróbios obrigatoriamente liberam gás metano, como resíduo metabólico(fermentação). No processo de digestão anaeróbia destacam-se micro-organismos classificados dentro dos domínios "Bactéria" e "arqueia".

Arqueas e bactérias  igualmente habitam outros ambientes como solo, água, e até mesmo o trato gastrointestinal de animais. Elas também participam de processos ambientais bem conhecidos como a fixação de nitrogênio no solo.

  Como podemos confiar, primeiramente o avanço vegetal para terra firme trouxe consequências enormes para a vida do planeta. A rede orgânica cooperativa entre fungos, liguens, bactérias, artrópodes e as plantas gerou uma rede simbiótica que cobriria o planeta e faria evoluir os animais superiores.  Primeiramente os grupos de seres cooperaram entre sie junto formaram uma rede de informação mas logo em seguida com o aumento de oportunidades os novos predadores apararam as arestas e excesso do novo mundo colonizado pela vida.

Epílogo do Siluriano



Os organismos sobreviventes da glaciação do final do Ordoviciano se adaptaram ao frio das águas profundas ou das altas latitudes. Consequentemente, os mares do Siluriano foram povoados por organismos de baixa diversidade. Somente no final deste período é que a vida se recuperou da crise sofrida no final do Ordoviciano, criando novos nichos e  ecossistemas, que se tornaram mais complexos que os anteriores.


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