O UNIVERSO ATÉ ONDE A CIÊNCIA ALCANÇA
O universo visto do pólo sul, quatrilhões de
estrelas e bilhões de galáxias.
Tudo o que vemos
atualmente nas nossas observações do espaço esta no passado, nada é em tempo
real, ate o nosso sol ao olharmos aquele lindo amanhecer pode estar diante de
nos, mas já não existir, pois sua luz demora 8 minutos para chegar até nossos
olhos.
O
universo observável
Imagem
do Hubble Ultra Deep Field de uma pequena região do universo observável, perto
da constelação Fornax.
Em Cosmologia, segundo a teoria do Big Bang, o universo observável é a
região do espaço limitada por uma esfera, cujo centro é o observador,
suficientemente pequena para que objetos possam ser observados nela, ou seja,
houve tempo suficiente para que um sinal emitido pelo objeto a qualquer momento
depois do Big Bang, movendo-se à velocidade da luz, tenha alcançado o
observador agora.
Cada posição tem seu próprio universo observável, que pode ou não fazer
parte daquele centrado na Terra.
A palavra "observável", neste caso, não tem relação nenhuma com o
fato de a moderna tecnologia permitir ou não a detecção de radiação de um
objeto dessa região. Ela significa simplesmente que é possível, em princípio,
que a luz ou outra radiação do objeto alcance um observador na Terra. Na
prática, só se podem observar objetos até a superfície da última recombinação,
antes da qual o universo era opaco a fótons. No entanto, pode ser possível
inferir informação de antes desse momento através da detecção de ondas
gravitacionais, que também se deslocam à velocidade da luz.
Quanto mais fundo deslumbramos as profundezas
do universo mais mergulhamos no passado todas as estrelas do céu podem também
já não existir e a milhares, milhões ou bilhões de anos, ou estarem
radicalmente alteradas em forma e luminosidade. Tudo é um eco do passado, mas
uma pista dada por Deus para entendermos sua criação.
A
ESTRUTURA DO UNIVERSO
A
estrutura do universo pode ser comparada a uma colmeia, ou bolhas de sabão, as
galáxias tendem a se juntar em estruturas como muralhas ou paredes, que
conforme vão se acumulando galáxias, vão aumentando a densidade destas
estruturas ao mesmo tempo esvaziando o centro. As arestas arredondadas bem como
os vértices, ponto de encontro dos cubos, onde se encontram as paredes dos
super aglomerados tendem a ter uma densa força gravitacional.
Ao invés de se concentrar no
centro dos hipotéticos cubos, dos quais seria constituído nosso universo, a
matéria seria atraída para as arestas da estrutura.
Portanto a matéria se acumularia
nas laterais dos cubos esvaziando o centro.
As
faces do cubo atraem mais matéria, deixando o interior cada vez mais vazio, as
arestas são formadas pelo encontro das paredes, onde a densidade é maior ainda
que nas paredes, aumentando mais ainda a gravidade. Os vértices dos cubos são
os locais onde a gravidade esta no ápice devido à concentração de matéria.
O
universo lembra as bolhas de sabão com uma única diferença da figura acima, que
é mostrada em forma de um cubo e não esféricas.
A estrutura do universo lembra
bolhas de sabão
O
UNIVERSO ATÉ ONDE A CIÊNCIA ALCANÇA
Sistema planetário – grupo estelar local - Via
Láctea – grupo local -Super aglomerado local
GRANDES
CONCENTRAÇÕES DE MATÉRIA UNIVERSAL
Imagem do universo e os
aglomerados de matérias.
Como
a matéria após o Big Bang se aglomerou, deixando de ser uniforme, surgiram
regiões com maior ou menor concentração de matéria.
A imagem acima mostra um mapa
parcial da distribuição de aproximadamente 70 000 galáxias, na pesquisa cósmica
SDSS (Sloan Digital Sky Survey), atingindo uma distância de até 07 bilhões de
anos luz.
Diversos
fatores serviram de desencadeadores deste processo como numero de estrelas e
buracos negros que surgiram proximidade de nebulosas. Como vemos algumas
galáxias se afastam outras se aproximam formando conjuntos e estruturas
gigantescas que terminam por formar o nosso céu noturno.
Complexo de superaglomerados
Peixes-Baleia
O complexo de aglomerados de Peixes-Baleia
(alternativamente, complexo de superaglomerados de Pisces-Cetus) é um complexo
de superaglomerados de galáxias ou filamentos galácticos, também chamados de
Hiperaglomerados, que inclui o superaglomerado de Virgem (que por sua vez
inclui o Grupo Local, o aglomerado galáctico em que a Via Láctea está
localizada).
Estima-se
que o complexo de superaglomerados Peixes-Baleia (ou Hiperaglomerado ) se
estenda por 01 bilhão de anos-luz e possua uma largura de 150 milhões de
anos-luz. Este complexo é uma das maiores estruturas já identificada no
universo, sendo superado apenas pela Grande Muralha Sloan, que se estende por
1,37 bilhões de anos-luz.
O
complexo abrange aproximadamente 60 aglomerados e possui uma massa estimada de
1018 M. De acordo com o descobridor, este complexo é composto por 05
partes:
- O
superaglomerado Peixes-Baleia
- A
cadeia Perseu-Pégasos, incluindo o superaglomerado Perseu-Peixes
- A
cadeia Pégasos-Peixes
- A
região do Escultor, incluindo o superaglomerado de Escultor e o
superaglomerado de Hércules
- O
superaglomerado Virgem-Hidra-Centauro, que contém o superaglomerado de
Virgem (superaglomerado Local) e também o superaglomerado Hidra-Centauro.
Com uma
massa de 1015 M, o superaglomerado de Virgem contribui com apenas
0.1 por cento da massa total do superaglomerado.
O
GRANDE ATRATOR
Superaglomerado de galáxias ACO
ou Abell 3627 que se situa próximo do núcleo do Grande Atrator. Um enorme
volume do espaço que inclui a Via Láctea e superaglomerados de galáxias está se
dirigindo na direção de uma enorme massa invisível chamada Grande Atrator.
Uma força está aparentemente atraindo
milhões de galáxias numa região do Universo que inclui a Via Láctea, a
vizinhança do Grupo Local de 15
a 16 galáxias próximas e o maior superaglomerado de
Virgo e o próximo superaglomerado Hidra-Centauro, todos se
deslocam a 2,2 milhões de km por hora, em direção a um local especifico onde a
uma muralha de galaxias, chamado de grande atrator. O atrator fica atrás do
super aglomerado de galáxias chamado de Centauro.
A
superconcentração de galáxias que compõem o Grande Atrator, é muito luminosa, e
por tanto não permite que haja uma visualização do centro do Grande Atrator que
esta a 137 milhões de anos luz do grupo Local de galáxias. As galáxias
localizadas no outro lado do Grande Atrator estão também a ser puxadas na sua direção o que reduz a sua velocidade
de expansão comparativamente ao resto do Universo.
O
Grande
Atrator é um exemplo de tal
estrutura, ou seja, uma concentração difusa de matéria com cerca de 400 milhões
de anos-luz de comprimento localizado a cerca de 250 milhões de anos-luz na
direção da constelação Centauro (do hemisfério Sul), a cerca de 7º
exteriormente em relação ao plano da Via Láctea - a uma distância de
um desvio para o vermelho de 4350 km/s.
Situa-se
na chamada Zona de Evitamento
onde as poeiras e estrelas do disco da Via Láctea obscurecem cerca de um quarto
do céu visível da Terra.
Milhões de galáxias podem estar
se dirigindo na direção do Grande Atrator, incluindo os super-aglomerados
de galáxias de Virgem e Hidra - Centauro .
A
região do núcleo do Grande Atrator parece ser dominada pelo super-aglomerado de
Norma, um grupo de galáxias altamente obscurecidas, maciças e perto do plano da
Via Láctea. Na ausência dos efeitos de obscurecimento da Via Láctea, o superaglomerado
de Norma teria aparecido tão proeminente como o bem conhecido aglomerado ou
superaglomerado de Coma Berenices. Na verdade, observações espectroscópicas
apoiam a ideia de que o super-aglomerado de Norma é o componente dominante de
uma estrutura do tipo "Grande Muralha" e é comparável em tamanho,
riqueza e massa a Coma na parte Norte da Grande Muralha.
O Espaço não e plano e conforme, à
concentração de matéria ele está mais elevado ou mais raso demonstrado no
gráfico abaixo.
As regiões altas representam onde a grande
concentração de galáxias, as rasas as regiões de baixa densidade.
No
topo existe muita matéria escura não visível, e devido a sua forte atração
aumenta a velocidade normal das galáxias. A Via Láctea fica em uma zona quase
vazia, sendo atraída pela massa gigante a sua esquerda.
OS SUPERAGLOMERADOS
Depois de descobrir os aglomerados de galáxias, os
astrônomos se perguntaram se existiam estruturas ainda maiores no Universo. Em
1953, o astrônomo francês Gérard de Vaucouleurs demonstrou que os aglomerados
de galáxias também formam estruturas maiores, denominados superaglomerados de
galáxias ou supercúmulos de galáxias.
A maioria dos superaglomerados têm milhões de anos-luz de
diâmetro e contém milhares de galáxias. A existência de superaglomerados indica
que as galáxias no Universo não estão uniformemente distribuídas, a maioria
delas se agrupa em grupos e aglomerados, cada grupo contém cerca de 50 galáxias
e cada aglomerado, vários milhares de galáxias. Acredita-se que o número total
de superaglomerados no Universo seja em torno de 10 milhões.
O SUPERAGLOMERADO LOCAL
O Super Aglomerado Local é o aglomerado de aglomerado de galaxias em que estamos, e formado por bilhões de galaxias. Nossas vizinhas cósmicas situadas próximo a um bilhão de anos luz de raio, são os Super Aglomerados de Perseu-Peixes, Pavão-Indo, Hidra-Centauro, Coma e Hércules. Todos os aglomerados estão unidos por um centro gravitacional em comum, que as mantém coesas e assim todo o grupo anda na mesma direção e velocidade.
O superaglomerado de Virgem
O superaglomerado de Virgem, chamado também de superaglomerado local, é um aglomerado de galáxias. Nele está contido o Grupo Local de Galáxias com nossa galáxia, a Via Láctea. Possui a forma de um disco plano, com um diâmetro de 200 milhões de anos-luz. Este superaglomerado contém cerca de 100 grupos e aglomerados de galáxias, e é dominado pelo Aglomerado de Virgem localizado perto do centro. O Grupo Local de Galáxias está localizado perto da borda do Aglomerado de Virgem pelo qual é atraído.
Pelo efeito gravitacional que exerce no movimento das
galáxias, estima-se que a massa total do superaglomerado de Virgem seja algo em
torno de 1015 massas solares. É provável que uma quantidade
significativa de sua massa seja composta por matéria escura.
GRUPO LOCAL
Grupo de
galaxias que como a Via-Láctea estão unidas pela gravidade, viajando juntas na
mesma direção.
O Grupo Local, é o grupo de galáxias que inclui nossa Galáxia, a Via Láctea. O grupo abrange mais de 35 galáxias, com o centro gravitacional localizado entre a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda. As galáxias do Grupo Local cobrem uns 10 milhões de anos-luz de diâmetro e tem uma aparência binária. O próprio grupo é um dos muitos em todo o Superaglomerado de Virgem.
Os dois membros mais massivos do grupo são a Via Láctea e
a Galáxia de Andrômeda. Estas são duas galáxias espirais e cada uma tem um
sistema de galáxias satélites.
OS MAPAS DO GRUPO LOCAL DE GALÁXIAS
O telescópio SDSS registrou meio bilhão de objetos nos céus dos hemisférios norte e sul
1. O quadrado ampliado no céu noturno do hemisfério sul revela a galáxia Messier 33, que fica a 03 milhões de anos-luz da Terra.
2. Uma segunda ampliação revela o contorno de uma nebulosa.
3. A terceira ampliação mostra que a nebulosa é a galáxia NGC 604. Ela está a 2,7 milhões de anos-luz. Fica entre a Terra e a Messier 33
O sistema da Via Láctea
Abrange a Anã de Sagitário, Grande Nuvem de Magalhães, Pequena Nuvem de
Magalhães, Anã de Cão Maior, Anã da Ursa Menor, Anã de Dragão, Anã de Carina,
Anã de Sextante, Anã de Escultor, Anã de Fornalha, Leão I, Leão II e Anãs da Ursa
Maior I e II.
Novos cálculos estimam que centenas de galáxias anãs vizinhas bem próximas podem estar escapando da detecção devida a sua tênue luminosidade intrínseca.
Em
2008, em entrevista no Instituto de Astrofísica de Canárias, Steven R. Majewski
falou da influência das galáxias satélites anãs na formação da Via - Láctea e
salientou a provável existência de galáxias escuras, ou seja, galáxias
constituídas essencialmente de matéria escura.
O sistema da Galáxia de
Andrômeda
Abrange as galaxias M32, M110, NGC 147, NGC 185, Andrômeda I, Andrômeda II,
Andrômeda III, Andrômeda IV, Andrômeda V, Anã Esferoidal de Pegasus (Andrômeda
VI), Anã de Cassiopeia (Andrômeda VII), Andrômeda VIII, Andrômeda IX e
Andrômeda X.
A Galáxia do Triângulo
A terceira maior galáxia e a única espiral não barrada no Grupo Local, pode
ou não ser uma companheira da Galáxia de Andrômeda, apenas tem uma galáxia
satélite, Peixes (LGS 3).
OS OUTROS MEMBROS
Os outros membros do grupo são gravitacionalmente
separadas dos subgrupos maiores: IC 10, IC 1613, Anã de Phoenix, Leão A, Anã de
Tucano, Anã de Baleia Anã Irregular de Pegasus, Wolf-Lundmark-Melotte, Anã de
Aquário e Anã Irregular de Sagitário.
A qualificação de membro para NGC 3109, e suas companheiras Sextante A e
Antlia, é duvidosa devido a suas extremas distâncias para o centro do Grupo
Local.
Estas galaxias são visíveis basicamente no céu noturno do Hemisfério norte
da Terra.
Algumas como as nuvens de Magalhães, que são galáxias
satélites da Via Láctea, e a Galáxia de Andrômeda se destacam no céu noturno,
das demais estrelas do firmamento.
as galaxias do nosso agrupamento
ANDROMEDA
O grupo de galaxias vizinhas a via lactea, possuem diversas
formas e tamanhos mas a maior é a galáxia de andromeda.
Considerada
uma galáxia com bilhões de estrelas, e o dobro de tamanho da Via Láctea.
Situa-se
a aproximadamente 02 bilhões de anos luz de distancia, e aproximando.
Segundo
alguns modelos, aproximadamente daqui a 01 bilhão de anos esta se chocara com a Via Láctea e formarão uma galáxia
gigante.
O
futuro da galáxia de Andrômeda e da Via Láctea
No
universo não é incomum o encontro de galáxias. Quando o encontro se da com
galáxias pequenas com maiores geralmente estas viram galáxias satélites ou são
assimiladas pela maior. No caso de duas galáxias de grande porte e grande
atração gravitacional, a conseqüência mais direta é as duas se fundirem em uma
galáxia gigante. Os núcleos em contato se fundirão em um hiper buraco negro.
Muitas estrelas dos centros galácticos seriam destruídas, absorvidas ou
ejetadas de sua orbita pela passagem dos monstros até sua fusão dos corpos
super maciços.
Já
nas regiões periféricas, ou melhor, nos braços o cruzamento dos mesmos passaria
praticamente imperceptível. As distâncias estelares nos braços são imensas e
uma estrela muito pouco sofreria intervenção gravitacional da nova companheira.
No caso do Sol, a região da nuvem de Oort poderia despejar com a aproximação de
uma estrela, vários cometas em direção ao sistema solar interior, e ter também
vários objetos capturados pela ação da intrusa. Ma graças a Deus temos um
Júpiter para nos livrar das maiorias dos ataques cósmicos.
GPN
8931
A GPN 8931 são o exemplo de uma fusão de uma galáxia de maior
massa e uma espiral de menor tamanho.
NUVENS
DE MAGALHÃES
A s nuvens de Magalhães as galáxias mais
próximas da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães, por exemplo, esta a
“apenas 155 000 anos luz” da terra e possui 40
mil anos lus de diametro, e a pequena nuvem de Magalhães a 170 mil anos luz com
um diâmetro de 20 mil anos luz.
São
basicamente compostas de estrelas, já na adiantadas na seqüência principal. São
consideradas galáxias de forma irregular e de com poucas centenas de milhares
de estrelas, pouco lógico se comparadas a Via Láctea, mas como esta ainda
possuem nebulosas e poeira interestelar.
A Via Lactea
A via Láctea contém cerca de 100 bilhões de estrelas, alem
de aglomerados, nebulosas e grande quantidade de poeira e gás interestelar.
Possui cerca de 100 mil anos luz de diâmetro e 20 mil anos luz de espessura.
Vista
lateral da Via Láctea e a posição do Sol.
O
CENTRO GALÁCTICO
O
coração da via láctea tem possivelmente um buraco negro, que já absorveu quase
toda a matéria a sua volta e se encontra latente. E um imenso astro formado
pela junção de vários outros buracos negros que outrora surgiram nesta região
de matéria abundante.
Suga
gases e poeira interestelar formando um redemoinho, lembrando o ralo da pia ao
escoar água.
Depois de um longo jejum
cósmico o buraco negro supermassivo no centro de nossa galáxia vai se
alimentar.
No
centro galáctico a muitas estrelas supermassivas ocultas. As estrelas com massa
entre quinze e 100 vezes a do Sol ficam escondidas por uma cortina de poeira e
gases.
As
imagens em infravermelho e rádio nos mostram que existe uma enorme radiação
emanando da região central galáctica. São possivelmente indícios de estrelas
jovens ou nascendo em meio as gigantescas quantidades de nuvens e poeira
interestelares. A Via Láctea tem uma idade aproximada de 10 bilhões de anos de
uma nuvem estelar, compacta de estrelas que a medida que ela se dissolve ao
formar o disco galáctico vai deixando remanescentes em forma de satélites, ou
aglomerados globulares. Atualmente é raro encontrar vestígios deste período. Em
2012 fora encontrado por um astrônomo gaúcho, um satélite galáctico com pouco
mais de 200 estrelas chamado Balbinot 1 e outros 20 possíveis candidatos !
As
regiões mais internas da Via Láctea nos são visíveis somente até uma distância
de 12 000 anos luz, no meio do braço de Sagitário, sendo depois de encobertos por nebulosas e
material interestelar. Mas já nesta distancia já podemos ver berçários estelares
.
BRAÇO
DE PERSEU
O
braço de Perseu se encontra há aproximadamente 30 anos luz do centro galáctico,
nele se encontra o Sol e o sistema solar bem como algumas das estrelas mais
brilhantes do nosso firmamento. Ao contrario do núcleo galáctico e regiões
circundantes, as estrelas aqui dispõe de muito mais espaço, conseqüentemente é
uma região bem mais calma, onde colisões são efêmeras. Nesta região bem como
nos demais braços espirais a vida possivelmente tem bem melhores condições de
prosperar, devido a ser lar de estrelas de massa mediana a pequena, salvo
algumas exceções, onde permanece maior tempo na seqüência principal e dá a vida
o tempo necessário ao seu desenvolvimento.
Colisões com galáxias satélites anãs vizinhas
Tais
colisões já teriam ocorrido diversas vezes no passado, as novas simulações
computacionais mostraram que em vez de destruir a galáxia, estas colisões na
verdade aumentaram o disco galáctico, principalmente em torno das bordas e
produziram estruturas chamadas ‘anéis estelares’.
O
provável destino da Via Láctea, salvo a eminente colisão com a galáxia irmã
Andrômeda, ficara associado às influências de suas galáxias-satélite como a
Grande Nuvem de Magalhães, (a mais massiva) e a origem das suas bordas
estufadas, lembrando o algodão-doce, que os astrônomos já observaram em outras
galáxias no Universo e as chamaram de “brilhos fulgurantes”.
ESTRELAS
DO GRUPO LOCAL
Grupo
local de estrelas vizinhas do Sol
GRUPO
LOCAL ESTELAR
Algumas
das estrelas mais fulgurantes da noite terrestre não por acaso, entre as mais
próximas do Sol. Em outras palavras, são moradoras do nosso bairro, dentro da
Via Láctea. Embora representem uma amostra muito pequena dos astros da Galáxia,
nossas vizinhas variam incrivelmente em tamanho e características.
As
estrelas do céu noturno
Os mapas acima mostram períodos do ano distintos, primeiro no hemisfério norte e depois no hemisfério sul, em sua configuração e
visibilidade de constelações no céu noturno visto da terra.
Um
exemplo de variação de características das estrelas próxima do sistema solar, vemos,
por exemplo, Siriús B, na Constelação do Cão Maior, esta é 40 000 vezes
menor que Betelgeuse, na Constelação de Órion. Ou seja, enquanto uma pertence à
categoria das anãs cósmicas, a segunda está na família das supergigantes. Além
disso, Siriús B gira em volta de outra estrela, e sua companheira, Siriús A,
é a rainha da noite. O motivo, em parte, é a quantidade de luz que
ela emite: 23 vezes mais que o Sol. Isso não faz de Siriús a campeã desse
pedaço da Via Láctea, para se ter uma ideia, Capela, na Constelação do
Cocheiro, gera 6,5 vezes mais energia que ela, e Canopus, na Constelação de Carina,
87 vezes mais. Só que, além de ter um brilho razoável, Siriús A está bem perto
da Terra. O resultado é que, para nós, ela domina o céu. Abaixo você vai
aprender características importantes de algumas dessas estrelas vizinhas, que
há muitos milhões de anos acompanham os rodopios do Sol pela Galáxia.
As vizinhas do
Sol
Betelgeuse
Constelação:
Órion
Distância: 309 anos-luz
Brilho: 15 000 vezes o do Sol
Diâmetro: 400 vezes o do Sol
Canopus
Constelação: Carina
Distância: 1 174 anos-luz
Brilho: 2 000 vezes o do Sol
Diâmetro: 85 vezes o do Sol
Sol
Diâmetro: 1 391 800 quilômetros
Distância da Terra: 8,5 minutos-luz
Brilho: 3,9x1026 watt
Distância: 9 anos-luz
Brilho: 23 vezes o do Sol
Diâmetro: 1,76 vezes o do Sol
Distância: 84 anos-luz
Brilho: 130 vezes o do Sol
Diâmetro: 3,5 vezes o do Sol
Distância: 42 anos-luz
Brilho: 150 vezes o do Sol
Diâmetro: 16 vezes o do Sol
Próxima Centauro
Constelação: Centauro
Distância: 04 anos-luz
Brilho: 20 000 vezes menor que o do Sol
Diâmetro: 10 vezes menor que o do Sol
Nova vizinhança
Distância: 309 anos-luz
Brilho: 15 000 vezes o do Sol
Diâmetro: 400 vezes o do Sol
Canopus
Constelação: Carina
Distância: 1 174 anos-luz
Brilho: 2 000 vezes o do Sol
Diâmetro: 85 vezes o do Sol
Sol
Diâmetro: 1 391 800 quilômetros
Distância da Terra: 8,5 minutos-luz
Brilho: 3,9x1026 watt
Siriús A
Constelação: Cão
MaiorDistância: 9 anos-luz
Brilho: 23 vezes o do Sol
Diâmetro: 1,76 vezes o do Sol
Regulo
Constelação: LeãoDistância: 84 anos-luz
Brilho: 130 vezes o do Sol
Diâmetro: 3,5 vezes o do Sol
Capela
Constelação:
CocheiroDistância: 42 anos-luz
Brilho: 150 vezes o do Sol
Diâmetro: 16 vezes o do Sol
Próxima Centauro
Constelação: Centauro
Distância: 04 anos-luz
Brilho: 20 000 vezes menor que o do Sol
Diâmetro: 10 vezes menor que o do Sol
Nova vizinhança
Em
cima: Comparação dos tamanhos da anã vermelha SO25300.5+165258, à
esquerda, e do Sol. O raio da pequena estrela é apenas 1/7 do raio solar. Em baixo: Ilustração das
órbitas das estrelas mais próximas na vizinhança do Sol. Crédito: NASA/Walt
Feimer.
B. Teegarden, astrofísico da
NASA.
No
Centro de Vôo Espacial Goddard (Greenbelt, EUA), e S. Pravdo do Laboratório de
Propulsão a Jacto (NASA) descobriram, completamente por acaso, uma estrela anã vermelha
que pode bem ser a terceira vizinha do Sol!
A
estrela, designada por SO25300.5+165258, pode encontrar-se a qualquer distância
entre 6,5 e 10,1 anos-luz
do
Sol, embora a distância mais provável seja de 7,8 anos-luz. A confirmar-se este
resultado, SO25300.5+165258 será a estrela mais próxima do Sol depois do
sistema triplo de Alfa de Centauro e da estrela de Barnard (ver figura acima).
Embora as cores da estrela sejam semelhantes às de uma anã vermelha (classe espectral M6,5), o seu brilho é cerca de 3 vezes menor do que se espera para uma estrela desta classe espectral, admitindo que a distância estimada está correta. Se assim for, foi descoberta uma estrela anã vermelha de propriedades peculiares. Caso contrário, a estrela deverá estar mais longe do que esta primeira estimativa de 7,8 anos-luz.
A massa de SO25300.5+165258 é apenas 7% da massa do Sol, o seu raio é igual a 1/7 do raio solar e é cerca de 300 000 vezes menos brilhante que o Sol. O fraco brilho explica por que razão não foi detectada anteriormente, apesar de se encontrar relativamente próxima de nós.
Embora as cores da estrela sejam semelhantes às de uma anã vermelha (classe espectral M6,5), o seu brilho é cerca de 3 vezes menor do que se espera para uma estrela desta classe espectral, admitindo que a distância estimada está correta. Se assim for, foi descoberta uma estrela anã vermelha de propriedades peculiares. Caso contrário, a estrela deverá estar mais longe do que esta primeira estimativa de 7,8 anos-luz.
A massa de SO25300.5+165258 é apenas 7% da massa do Sol, o seu raio é igual a 1/7 do raio solar e é cerca de 300 000 vezes menos brilhante que o Sol. O fraco brilho explica por que razão não foi detectada anteriormente, apesar de se encontrar relativamente próxima de nós.
BALE
ESTELAR
Todas
as estrelas como já sabemos estão em movimento, e como o Sol nossas vizinhas
também estão girando ao redor do núcleo galáctico.
As
constelações estão sempre mudando e bem mais rápido do que se imaginava como
visto nos registros dos babilônios bem como egípcios e árabes, assim nos
ajudaram a ver como se movimentaram as estrelas no passado e a onde estarão no
futuro. Teremos nos próximos milênios vizinhos bem mais próximos do que temos
agora, mas nenhuma delas chagara perto o suficiente para nos causar algum
problema futuramente.
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