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segunda-feira, 24 de abril de 2017

TOMO XXII - DO UNIVERSO AO SOL

O UNIVERSO ATÉ ONDE A CIÊNCIA ALCANÇA 

O universo visto do pólo sul, quatrilhões de estrelas e bilhões de galáxias.

Tudo o que vemos atualmente nas nossas observações do espaço esta no passado, nada é em tempo real, ate o nosso sol ao olharmos aquele lindo amanhecer pode estar diante de nos, mas já não existir, pois sua luz demora 8 minutos para chegar até nossos olhos.

O universo observável

Imagem do Hubble Ultra Deep Field de uma pequena região do universo observável, perto da constelação Fornax.

Em Cosmologia, segundo a teoria do Big Bang, o universo observável é a região do espaço limitada por uma esfera, cujo centro é o observador, suficientemente pequena para que objetos possam ser observados nela, ou seja, houve tempo suficiente para que um sinal emitido pelo objeto a qualquer momento depois do Big Bang, movendo-se à velocidade da luz, tenha alcançado o observador agora.
Cada posição tem seu próprio universo observável, que pode ou não fazer parte daquele centrado na Terra.
A palavra "observável", neste caso, não tem relação nenhuma com o fato de a moderna tecnologia permitir ou não a detecção de radiação de um objeto dessa região. Ela significa simplesmente que é possível, em princípio, que a luz ou outra radiação do objeto alcance um observador na Terra. Na prática, só se podem observar objetos até a superfície da última recombinação, antes da qual o universo era opaco a fótons. No entanto, pode ser possível inferir informação de antes desse momento através da detecção de ondas gravitacionais, que também se deslocam à velocidade da luz.

 Quanto mais fundo deslumbramos as profundezas do universo mais mergulhamos no passado todas as estrelas do céu podem também já não existir e a milhares, milhões ou bilhões de anos, ou estarem radicalmente alteradas em forma e luminosidade. Tudo é um eco do passado, mas uma pista dada por Deus para entendermos sua criação.


A ESTRUTURA DO UNIVERSO
A estrutura do universo pode ser comparada a uma colmeia, ou bolhas de sabão, as galáxias tendem a se juntar em estruturas como muralhas ou paredes, que conforme vão se acumulando galáxias, vão aumentando a densidade destas estruturas ao mesmo tempo esvaziando o centro. As arestas arredondadas bem como os vértices, ponto de encontro dos cubos, onde se encontram as paredes dos super aglomerados tendem a ter uma densa força gravitacional.
Ao invés de se concentrar no centro dos hipotéticos cubos, dos quais seria constituído nosso universo, a matéria seria atraída para as arestas da estrutura.
Portanto a matéria se acumularia nas laterais dos cubos esvaziando o centro.

As faces do cubo atraem mais matéria, deixando o interior cada vez mais vazio, as arestas são formadas pelo encontro das paredes, onde a densidade é maior ainda que nas paredes, aumentando mais ainda a gravidade. Os vértices dos cubos são os locais onde a gravidade esta no ápice devido à concentração de matéria.
O universo lembra as bolhas de sabão com uma única diferença da figura acima, que é mostrada em forma de um cubo e não esféricas.
A estrutura do universo lembra bolhas de sabão


O UNIVERSO ATÉ ONDE A CIÊNCIA ALCANÇA
    Sistema planetário – grupo estelar local - Via Láctea – grupo local -Super aglomerado local   



GRANDES CONCENTRAÇÕES DE MATÉRIA UNIVERSAL
Imagem do universo e os aglomerados de matérias.

Como a matéria após o Big Bang se aglomerou, deixando de ser uniforme, surgiram regiões com maior ou menor concentração de matéria.
A imagem acima mostra um mapa parcial da distribuição de aproximadamente 70 000 galáxias, na pesquisa cósmica SDSS (Sloan Digital Sky Survey), atingindo uma distância de até 07 bilhões de anos luz.

Diversos fatores serviram de desencadeadores deste processo como numero de estrelas e buracos negros que surgiram proximidade de nebulosas. Como vemos algumas galáxias se afastam outras se aproximam formando conjuntos e estruturas gigantescas que terminam por formar o nosso céu noturno.

Complexo de superaglomerados Peixes-Baleia

O complexo de aglomerados de Peixes-Baleia (alternativamente, complexo de superaglomerados de Pisces-Cetus) é um complexo de superaglomerados de galáxias ou filamentos galácticos, também chamados de Hiperaglomerados, que inclui o superaglomerado de Virgem (que por sua vez inclui o Grupo Local, o aglomerado galáctico em que a Via Láctea está localizada).
Estima-se que o complexo de superaglomerados Peixes-Baleia (ou Hiperaglomerado ) se estenda por 01 bilhão de anos-luz e possua uma largura de 150 milhões de anos-luz. Este complexo é uma das maiores estruturas já identificada no universo, sendo superado apenas pela Grande Muralha Sloan, que se estende por 1,37 bilhões de anos-luz.
O complexo abrange aproximadamente 60 aglomerados e possui uma massa estimada de 1018 M. De acordo com o descobridor, este complexo é composto por 05 partes:
  1. O superaglomerado Peixes-Baleia
  2. A cadeia Perseu-Pégasos, incluindo o superaglomerado Perseu-Peixes
  3. A cadeia Pégasos-Peixes
  4. A região do Escultor, incluindo o superaglomerado de Escultor e o superaglomerado de Hércules
  5. O superaglomerado Virgem-Hidra-Centauro, que contém o superaglomerado de Virgem (superaglomerado Local) e também o superaglomerado Hidra-Centauro.
Com uma massa de 1015 M, o superaglomerado de Virgem contribui com apenas 0.1 por cento da massa total do superaglomerado.

O GRANDE ATRATOR
Superaglomerado de galáxias ACO ou Abell 3627 que se situa próximo do núcleo do Grande Atrator. Um enorme volume do espaço que inclui a Via Láctea e superaglomerados de galáxias está se dirigindo na direção de uma enorme massa invisível chamada Grande Atrator.

Uma força está aparentemente atraindo milhões de galáxias numa região do Universo que inclui a Via Láctea, a vizinhança do Grupo Local de 15 a 16 galáxias próximas e o maior superaglomerado de Virgo e o próximo superaglomerado Hidra-Centauro, todos se deslocam a 2,2 milhões de km por hora, em direção a um local especifico onde a uma muralha de galaxias, chamado de grande atrator. O atrator fica atrás do super aglomerado de galáxias chamado de Centauro.
A superconcentração de galáxias que compõem o Grande Atrator, é muito luminosa, e por tanto não permite que haja uma visualização do centro do Grande Atrator que esta a 137 milhões de anos luz do grupo Local de galáxias. As galáxias localizadas no outro lado do Grande Atrator estão também a ser puxadas  na sua direção o que reduz a sua velocidade de expansão comparativamente ao resto do Universo.
O Grande Atrator é um exemplo de tal estrutura, ou seja, uma concentração difusa de matéria com cerca de 400 milhões de anos-luz de comprimento localizado a cerca de 250 milhões de anos-luz na direção da constelação Centauro (do hemisfério Sul), a cerca de 7º exteriormente em relação ao plano da Via Láctea - a uma distância de um desvio para o vermelho de 4350 km/s.

 O Grande Atrator está localizado numa região do Universo obscurecida para os observadores do Sistema Solar pela poeira do disco da Via Láctea.

Situa-se na chamada Zona de Evitamento onde as poeiras e estrelas do disco da Via Láctea obscurecem cerca de um quarto do céu visível da Terra.

Milhões de galáxias podem estar se dirigindo na direção do Grande Atrator, incluindo os super-aglomerados  de galáxias  de Virgem e Hidra - Centauro .


A região do núcleo do Grande Atrator parece ser dominada pelo super-aglomerado de Norma, um grupo de galáxias altamente obscurecidas, maciças e perto do plano da Via Láctea. Na ausência dos efeitos de obscurecimento da Via Láctea, o superaglomerado de Norma teria aparecido tão proeminente como o bem conhecido aglomerado ou superaglomerado de Coma Berenices. Na verdade, observações espectroscópicas apoiam a ideia de que o super-aglomerado de Norma é o componente dominante de uma estrutura do tipo "Grande Muralha" e é comparável em tamanho, riqueza  e massa a Coma na parte Norte da Grande Muralha.

O Espaço não e plano e conforme, à concentração de matéria ele está mais elevado ou mais raso demonstrado no gráfico abaixo.
 As regiões altas representam onde a grande concentração de galáxias, as rasas as regiões de baixa densidade.
No topo existe muita matéria escura não visível, e devido a sua forte atração aumenta a velocidade normal das galáxias. A Via Láctea fica em uma zona quase vazia, sendo atraída pela massa gigante a sua esquerda.

 

OS SUPERAGLOMERADOS
Depois de descobrir os aglomerados de galáxias, os astrônomos se perguntaram se existiam estruturas ainda maiores no Universo. Em 1953, o astrônomo francês Gérard de Vaucouleurs demonstrou que os aglomerados de galáxias também formam estruturas maiores, denominados superaglomerados de galáxias ou supercúmulos de galáxias.
A maioria dos superaglomerados têm milhões de anos-luz de diâmetro e contém milhares de galáxias. A existência de superaglomerados indica que as galáxias no Universo não estão uniformemente distribuídas, a maioria delas se agrupa em grupos e aglomerados, cada grupo contém cerca de 50 galáxias e cada aglomerado, vários milhares de galáxias. Acredita-se que o número total de superaglomerados no Universo seja em torno de 10 milhões.

O SUPERAGLOMERADO LOCAL
 

O Super Aglomerado Local é o aglomerado de aglomerado de galaxias em que estamos, e formado por bilhões de galaxias. Nossas vizinhas cósmicas situadas próximo a um bilhão de anos luz de raio, são os Super Aglomerados de Perseu-Peixes, Pavão-Indo, Hidra-Centauro, Coma e Hércules. Todos os aglomerados estão unidos por um centro gravitacional em comum, que as mantém coesas e assim todo o grupo anda na mesma direção e velocidade.



O superaglomerado de Virgem

O superaglomerado de Virgem, chamado também de superaglomerado local, é um aglomerado de galáxias. Nele está contido o Grupo Local de Galáxias com nossa galáxia, a Via Láctea. Possui a forma de um disco plano, com um diâmetro de 200 milhões de anos-luz. Este superaglomerado contém cerca de 100 grupos e aglomerados de galáxias, e é dominado pelo Aglomerado de Virgem localizado perto do centro. O Grupo Local de Galáxias está localizado perto da borda do Aglomerado de Virgem pelo qual é atraído.
Pelo efeito gravitacional que exerce no movimento das galáxias, estima-se que a massa total do superaglomerado de Virgem seja algo em torno de 1015 massas solares. É provável que uma quantidade significativa de sua massa seja composta por matéria escura.


GRUPO LOCAL
 Grupo de galaxias que como a Via-Láctea estão unidas pela gravidade, viajando juntas na mesma direção.

O Grupo Local, é o grupo de galáxias que inclui nossa Galáxia, a Via Láctea. O grupo abrange mais de 35 galáxias, com o centro gravitacional localizado entre a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda. As galáxias do Grupo Local cobrem uns 10 milhões de anos-luz de diâmetro e tem uma aparência binária. O próprio grupo é um dos muitos em todo o Superaglomerado de Virgem.
Os dois membros mais massivos do grupo são a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda. Estas são duas galáxias espirais e cada uma tem um sistema de galáxias satélites.

OS MAPAS DO GRUPO LOCAL DE GALÁXIAS
O telescópio SDSS registrou meio bilhão de objetos nos céus dos hemisférios norte e sul
1. O quadrado ampliado no céu noturno do hemisfério sul revela a galáxia Messier 33, que fica a 03 milhões de anos-luz da Terra.
2. Uma segunda ampliação revela o contorno de uma nebulosa.
3. A terceira ampliação mostra que a nebulosa é a galáxia NGC 604. Ela está a 2,7 milhões de anos-luz. Fica entre a Terra e a Messier 33

O sistema da Via Láctea
Abrange a Anã de Sagitário, Grande Nuvem de Magalhães, Pequena Nuvem de Magalhães, Anã de Cão Maior, Anã da Ursa Menor, Anã de Dragão, Anã de Carina, Anã de Sextante, Anã de Escultor, Anã de Fornalha, Leão I, Leão II e Anãs da Ursa Maior I e II.
A nossa galáxia, a Via Láctea, brilha gloriosamente no céu noturno. No entanto, galáxias obscuras vizinhas podem ser tênues demais para serem vistas. Crédito ©Axel Mellinger.

Novos cálculos estimam que centenas de galáxias anãs vizinhas bem próximas podem estar escapando da detecção devida a sua tênue luminosidade intrínseca.
Em 2008, em entrevista no Instituto de Astrofísica de Canárias, Steven R. Majewski falou da influência das galáxias satélites anãs na formação da Via - Láctea e salientou a provável existência de galáxias escuras, ou seja, galáxias constituídas essencialmente de matéria escura.
O sistema da Galáxia de Andrômeda
Abrange as galaxias M32, M110, NGC 147, NGC 185, Andrômeda I, Andrômeda II, Andrômeda III, Andrômeda IV, Andrômeda V, Anã Esferoidal de Pegasus (Andrômeda VI), Anã de Cassiopeia (Andrômeda VII), Andrômeda VIII, Andrômeda IX e Andrômeda X.
A Galáxia do Triângulo
A terceira maior galáxia e a única espiral não barrada no Grupo Local, pode ou não ser uma companheira da Galáxia de Andrômeda, apenas tem uma galáxia satélite, Peixes (LGS 3).
OS OUTROS MEMBROS
Os outros membros do grupo são gravitacionalmente separadas dos subgrupos maiores: IC 10, IC 1613, Anã de Phoenix, Leão A, Anã de Tucano, Anã de Baleia Anã Irregular de Pegasus, Wolf-Lundmark-Melotte, Anã de Aquário e Anã Irregular de Sagitário.
A qualificação de membro para NGC 3109, e suas companheiras Sextante A e Antlia, é duvidosa devido a suas extremas distâncias para o centro do Grupo Local.
 
Estas galaxias são visíveis basicamente no céu noturno do Hemisfério norte da Terra.
Algumas como as nuvens de Magalhães, que são galáxias satélites da Via Láctea, e a Galáxia de Andrômeda se destacam no céu noturno, das demais estrelas do firmamento.
 

as galaxias do nosso agrupamento
 

ANDROMEDA
O grupo de galaxias vizinhas a via lactea, possuem diversas formas e tamanhos mas a maior é a galáxia de andromeda.
Considerada uma galáxia com bilhões de estrelas, e o dobro de tamanho da Via Láctea.







Situa-se a aproximadamente 02 bilhões de anos luz de distancia, e aproximando.
Segundo alguns modelos, aproximadamente daqui a 01 bilhão de anos esta se chocara  com a Via Láctea e formarão uma galáxia gigante.



O futuro da galáxia de Andrômeda e da Via Láctea




No universo não é incomum o encontro de galáxias. Quando o encontro se da com galáxias pequenas com maiores geralmente estas viram galáxias satélites ou são assimiladas pela maior. No caso de duas galáxias de grande porte e grande atração gravitacional, a conseqüência mais direta é as duas se fundirem em uma galáxia gigante. Os núcleos em contato se fundirão em um hiper buraco negro. Muitas estrelas dos centros galácticos seriam destruídas, absorvidas ou ejetadas de sua orbita pela passagem dos monstros até sua fusão dos corpos super maciços.
Já nas regiões periféricas, ou melhor, nos braços o cruzamento dos mesmos passaria praticamente imperceptível. As distâncias estelares nos braços são imensas e uma estrela muito pouco sofreria intervenção gravitacional da nova companheira. No caso do Sol, a região da nuvem de Oort poderia despejar com a aproximação de uma estrela, vários cometas em direção ao sistema solar interior, e ter também vários objetos capturados pela ação da intrusa. Ma graças a Deus temos um Júpiter para nos livrar das maiorias dos ataques cósmicos.
GPN 8931
A GPN 8931 são o exemplo de uma fusão de uma galáxia de maior massa e uma espiral de menor tamanho.

 NGC28

NUVENS DE MAGALHÃES
A s nuvens de Magalhães as galáxias mais próximas da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães, por exemplo, esta a “apenas 155 000 anos luz” da terra e possui 40 mil anos lus de diametro, e a pequena nuvem de Magalhães a 170 mil anos luz com um diâmetro de 20 mil anos luz.
Grande Nuvem de Magalhães
São basicamente compostas de estrelas, já na adiantadas na seqüência principal. São consideradas galáxias de forma irregular e de com poucas centenas de milhares de estrelas, pouco lógico se comparadas a Via Láctea, mas como esta ainda possuem  nebulosas e poeira interestelar.
A Via Lactea
A via Láctea contém cerca de 100 bilhões de estrelas, alem de aglomerados, nebulosas e grande quantidade de poeira e gás interestelar. Possui cerca de 100 mil anos luz de diâmetro e  20 mil anos luz de espessura.


 
Vista lateral da Via Láctea e a posição do Sol.

O CENTRO GALÁCTICO
O coração da via láctea tem possivelmente um buraco negro, que já absorveu quase toda a matéria a sua volta e se encontra latente. E um imenso astro formado pela junção de vários outros buracos negros que outrora surgiram nesta região de matéria abundante.
Suga gases e poeira interestelar formando um redemoinho, lembrando o ralo da pia ao escoar água.

Depois de um longo jejum cósmico o buraco negro supermassivo no centro de nossa galáxia vai se alimentar.

A ilustração acima nos mostra o resultado de uma simulação de como a nuvem de gás se comportará ao circundar o buraco negro supermassivo. O remanescente da nuvem aparece nas cores vermelho e amarelo e a órbita da nuvem na linha vermelha. As estrelas que orbitam o buraco negro são mostradas ao longo de suas órbitas nas linhas azuis. Esta visão mostra a situação esperada no ano 2021. Crédito: ESO/MPE/Marc Schartmann


No centro galáctico a muitas estrelas supermassivas ocultas. As estrelas com massa entre quinze e 100 vezes a do Sol ficam escondidas por uma cortina de poeira e gases.


As imagens em infravermelho e rádio nos mostram que existe uma enorme radiação emanando da região central galáctica. São possivelmente indícios de estrelas jovens ou nascendo em meio as gigantescas quantidades de nuvens e poeira interestelares. A Via Láctea tem uma idade aproximada de 10 bilhões de anos de uma nuvem estelar, compacta de estrelas que a medida que ela se dissolve ao formar o disco galáctico vai deixando remanescentes em forma de satélites, ou aglomerados globulares. Atualmente é raro encontrar vestígios deste período. Em 2012 fora encontrado por um astrônomo gaúcho, um satélite galáctico com pouco mais de 200 estrelas chamado Balbinot 1 e outros 20 possíveis candidatos !
As regiões mais internas da Via Láctea nos são visíveis somente até uma distância de 12 000 anos luz, no meio do braço de Sagitário,  sendo depois de encobertos por nebulosas e material interestelar. Mas já nesta distancia já podemos ver berçários estelares .

BRAÇO DE PERSEU
 
O braço de Perseu se encontra há aproximadamente 30 anos luz do centro galáctico, nele se encontra o Sol e o sistema solar bem como algumas das estrelas mais brilhantes do nosso firmamento. Ao contrario do núcleo galáctico e regiões circundantes, as estrelas aqui dispõe de muito mais espaço, conseqüentemente é uma região bem mais calma, onde colisões são efêmeras. Nesta região bem como nos demais braços espirais a vida possivelmente tem bem melhores condições de prosperar, devido a ser lar de estrelas de massa mediana a pequena, salvo algumas exceções, onde permanece maior tempo na seqüência principal e dá a vida o tempo necessário ao seu desenvolvimento.

Colisões com galáxias satélites anãs vizinhas
Tais colisões já teriam ocorrido diversas vezes no passado, as novas simulações computacionais mostraram que em vez de destruir a galáxia, estas colisões na verdade aumentaram o disco galáctico, principalmente em torno das bordas e produziram estruturas chamadas ‘anéis estelares’.
O provável destino da Via Láctea, salvo a eminente colisão com a galáxia irmã Andrômeda, ficara associado às influências de suas galáxias-satélite como a Grande Nuvem de Magalhães, (a mais massiva) e a origem das suas bordas estufadas, lembrando o algodão-doce, que os astrônomos já observaram em outras galáxias no Universo e as chamaram de “brilhos fulgurantes”.

ESTRELAS DO GRUPO LOCAL
Grupo local de estrelas vizinhas do Sol

GRUPO LOCAL ESTELAR

 

Algumas das estrelas mais fulgurantes da noite terrestre não por acaso, entre as mais próximas do Sol. Em outras palavras, são moradoras do nosso bairro, dentro da Via Láctea. Embora representem uma amostra muito pequena dos astros da Galáxia, nossas vizinhas variam incrivelmente em tamanho e características.

As estrelas do céu noturno

 



Os mapas acima mostram períodos do ano distintos, primeiro no hemisfério norte  e depois no  hemisfério sul, em sua configuração e visibilidade de constelações no céu noturno visto da terra.


 
Um exemplo de variação de características das estrelas próxima do sistema solar, vemos, por exemplo, Siriús B, na Constelação do Cão Maior, esta é 40 000 vezes menor que Betelgeuse, na Constelação de Órion. Ou seja, enquanto uma pertence à categoria das anãs cósmicas, a segunda está na família das supergigantes. Além disso, Siriús B gira em volta de outra estrela, e sua companheira, Siriús A, é a rainha da noite. O motivo, em parte, é a quantidade de luz que ela emite: 23 vezes mais que o Sol. Isso não faz de Siriús a campeã desse pedaço da Via Láctea, para se ter uma ideia, Capela, na Constelação do Cocheiro, gera 6,5 vezes mais energia que ela, e Canopus, na Constelação de Carina, 87 vezes mais. Só que, além de ter um brilho razoável, Siriús A está bem perto da Terra. O resultado é que, para nós, ela domina o céu. Abaixo você vai aprender características importantes de algumas dessas estrelas vizinhas, que há muitos milhões de anos acompanham os rodopios do Sol pela Galáxia.


As vizinhas do Sol
Betelgeuse  
Constelação: Órion
Distância: 309 anos-luz
Brilho: 15 000 vezes o do Sol
Diâmetro: 400 vezes o do Sol
 Canopus
Constelação: Carina
Distância: 1 174 anos-luz
Brilho: 2 000 vezes o do Sol
Diâmetro: 85 vezes o do Sol
 Sol
Diâmetro: 1 391 800 quilômetros
Distância da Terra: 8,5 minutos-luz
Brilho: 3,9x1026 watt


Siriús A
Constelação: Cão Maior
Distância: 9 anos-luz
Brilho: 23 vezes o do Sol
Diâmetro: 1,76 vezes o do Sol
Regulo
Constelação: Leão
Distância: 84 anos-luz
Brilho: 130 vezes o do Sol
Diâmetro: 3,5 vezes o do Sol
Capela
Constelação: Cocheiro
Distância: 42 anos-luz
Brilho: 150 vezes o do Sol
Diâmetro: 16 vezes o do Sol
Próxima Centauro
Constelação: Centauro
Distância: 04 anos-luz
Brilho: 20 000 vezes menor que o do Sol
Diâmetro: 10 vezes menor que o do Sol

Nova vizinhança



Em cima: Comparação dos tamanhos da anã vermelha SO25300.5+165258, à esquerda, e do Sol. O raio da pequena estrela é apenas 1/7 do raio solar. Em baixo: Ilustração das órbitas das estrelas mais próximas na vizinhança do Sol. Crédito: NASA/Walt Feimer.
B. Teegarden, astrofísico da NASA.

No Centro de Vôo Espacial Goddard (Greenbelt, EUA), e S. Pravdo do Laboratório de Propulsão a Jacto (NASA) descobriram, completamente por acaso, uma estrela anã vermelha que pode bem ser a terceira vizinha do Sol!
A estrela, designada por SO25300.5+165258, pode encontrar-se a qualquer distância entre 6,5 e 10,1 anos-luz
do Sol, embora a distância mais provável seja de 7,8 anos-luz. A confirmar-se este resultado, SO25300.5+165258 será a estrela mais próxima do Sol depois do sistema triplo de Alfa de Centauro e da estrela de Barnard (ver figura acima).

Embora as cores da estrela sejam semelhantes às de uma anã vermelha (classe espectral M6,5), o seu brilho é cerca de 3 vezes menor do que se espera para uma estrela desta classe espectral, admitindo que a distância estimada está correta. Se assim for, foi descoberta uma estrela anã vermelha de propriedades peculiares. Caso contrário, a estrela deverá estar mais longe do que esta primeira estimativa de 7,8 anos-luz.
A massa de SO25300.5+165258 é apenas 7% da massa do Sol, o seu raio é igual a 1/7 do raio solar e é cerca de 300 000 vezes menos brilhante que o Sol. O fraco brilho explica por que razão não foi detectada anteriormente, apesar de se encontrar relativamente próxima de nós.

BALE ESTELAR
 
Todas as estrelas como já sabemos estão em movimento, e como o Sol nossas vizinhas também estão girando ao redor do núcleo galáctico.

As constelações estão sempre mudando e bem mais rápido do que se imaginava como visto nos registros dos babilônios bem como egípcios e árabes, assim nos ajudaram a ver como se movimentaram as estrelas no passado e a onde estarão no futuro. Teremos nos próximos milênios vizinhos bem mais próximos do que temos agora, mas nenhuma delas chagara perto o suficiente para nos causar algum problema futuramente.






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