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segunda-feira, 29 de maio de 2017

TOMO XXVI-4 - PLANETAS EXÓTICOS -ESFERAS DE FERRO



Um planeta de ferro é um tipo de planeta que consiste principalmente de um grande núcleo e pequeno manto rico em ferro,  ou nenhum manto, só ujma crosta fina recobrindo a esfera ferrínea.

Mercúrio considerado um planeta Laconiano como vimos anteriormente, é o maior corpo celeste desse tipo no Sistema Solar, mas exoplanetas maiores ricos em ferro podem existir. Falaremos mais detalhadamente sobre mercúrio no artigo sobre o sistema solar,

Estes obres podem ser os restos de planetas rochosos normais de metal/silicato, cujos mantos rochosos foram arrancados por impactos gigantescos. Modelos atuais da formação de planetas preveem que planetas ricos em ferro se formem em órbitas próximas de estrelas massivas onde o disco protoplanetário, presumivelmente, consista de um material rico em ferro.
Estes planetas são menores e mais densos do que outros tipos de planetas de massa comparável.
 Tais planetas, como se esfriam rapidamente após a formação, não teriam tectônica de placas ou um forte campo magnético. Como a água e o ferro são instáveis na escala de geológica de tempo, planetas de ferro úmidos na zona habitável de uma estrela podem ser cobertos por lagos de carbonila de ferro ou outras substâncias exóticas, em lugar de água, mas passiveis de reterem atmosfera e ciclo hídrico, mesmo que de constituição alheia a nossos conhecimentos atuais.

Alguns planetas extrassolares candidatos a serem compostos principalmente de ferro são KOI-1843 b, Kepler-70b e Kepler-10b.


 KOI-1843 


Este astro está tão próximo da sua estrela-mãe que a sua órbita  demora somente 4,2 horas, ou seja, esse é o ano do astro. Ele está 40 vezes mais próximo da sua estrela que Mercúrio está do Sol.
A sua temperatura à superfície é de cerca 2315ºC . Esta é uma temperatura que permite que a rocha derreta…
A sua superfície no lado virado para a estrela pois este tipo de planetas devem ter sempre a mesma face virada para a estrela, devido a imensa gravidade, teria rocha derretida, formadas pelas intensas marés gravitacionais.

Parece existir uma fina camada de atmosfera no planeta. Quase ausente no lado exposto a estrela mãe e condensada no lado escuro do planeta.

No lado diurno, temos a rocha quente a derreter, com o vapor se forma uma tênue atmosfera sempre fugindo do obre em direção a sua estrela mãe.
Devido aos movimentos atmosféricos, parte deste vapor irá em direção ao lado escuro é muito mais frio. O vapor atmosférico de rocha derretida quando chega a esse lado mais frio, se condensa em algo parecido com neve formada por rocha magmática.

kepler 70b 
Era anteriormente denominado KOI-55., é um planeta descoberto orbitando uma estrela sub anã  chamada Kepler-70. Orbita a sua hospedeira juntamente com outro planeta, Kepler-70c, ambos os quais estão muito próximo da sua estrela mãe. Kepler-70b completa uma órbita em torno da sua estrela em apenas 5,76 horas, apenas antecedido por KOI-1843b e PSR 1719-14 b com um período de 2,2 horas. A sua densidade é de 5500 kg/m3, não muito diferente da Terra, mas ao que tudo indica num a esfera próxima ao tamanho de Marte.

Kepler-10b
Fora o primeiro planeta rochoso descoberto, dendo um diâmetro estimado 1.4 vezes maior do que a Terra e uma massa estimada em 2.29 vezes a da Terra.
A ampla gama de incerteza na massa e, densidade se deve à dificuldade na obtenção de medições de velocidade radial, suficientemente precisas para  um objeto tão pequeno. A densidade de Kepler-10b é substancialmente mais elevado do que a da Terra, e é comparável a do ferro.

Sistema Kepler 10
No caso de ser menos denso que a estimativa da densidade, Kepler-10b ainda seria mais denso que a Terra. Ele orbita a sua estrela, a Kepler-10, em menos de um dia, estando pelo menos a um vigésimo da distância de Mercúrio do Sol. Sua temperatura de superfície do lado dia da estrela é de cerca de 1.833 K° que é tão quente que poderia derreter ferro.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

TOMO 0 ETERNO

Multiverso



Iniciaremos este assunto de uma forma suscetível a erros, por ser o ideal de origem que permeia aquilo que acredito que seja o cosmos.

Seria tudo o que existia, existe e existira. a criação constante eterna de tudo, um mar sem fim de energia movido pela gravidade repulsiva.

Sabemos que a energia e uma força que nos envolve e que dispomos dela para viver, sua natureza ainda é incerta, mas sabemos que existe pela sua interação em nosso dia a dia e o X da questão e o mais importante... toda a matéria se origina desta.

O Big Bang basicamente não e mais uma teoria, todos os fatores matemáticos qu previram o fenômeno até a atualidade foram durante décadas paulatinamente comprovados.
Desde a expansão cósmica, o afastamento das galáxias, radiação de fundo entre outros. Mas o que havia antes da hecatombe nem suposição tinham, ate como físicos de mente mais eclética teorizaram sobre o assunto.




Gravidade repulsiva

 
Força gravitacional tradicional.

 O multiverso seria um mar de energia repleto de bolhas que seriam universos distintos. para se ter uma vaga ideia do que seria este mar de energia, desde a década de 1960 conhecemos a radiação de fundo. pois bem este mar que nos atinge de todas as direções a temperaturas superiores ao zero absoluto foi fruto do Big Bang. A impressão digital da criação do nosso Universo. Se retirássemos o sol, e a luz das estrelas, e pudéssemos "ver" com nossos próprios olhos o espaço, veríamos um céu com um brilho avermelhado em qualquer local que olhássemos. Não seria a escuridão que nos depararíamos, mas sim com esta radiação que nos permeia. O oceano em eterno movimento de energia seria algo parecido mas infinitamente mais ativo. gerando um sem numero de esferas como num queijo suíço!!

O cosmo seria uma infinita nuvem de energia em eterna expansão, Um exemplo disso teria sido em menor escala a expansão do nosso universo apos o Big Bang de uma molécula para algo semelhante a via láctea em bilionésimo de segundo.
Muitos perguntam, mas isso não quebraria as regras da impossibilidade de algo ir mais velozmente que a luz?

Em resposta diríamos sim a lei física neste aspecto e imutável, pois a luz e inalcançável em velocidade no espaço... mas  NO ESPAÇO. Agora estamos falando no que criou o espaço. Tudo o que esta fora daquilo que chamamos de espaço não esta sujeita às regras deste, então este crescimento não inviabilizaria a teoria da inflação cósmica.


A constante cosmológica.

 
Acesso a outro Universo

É uma densidade de energia inerente ao espaço, que dentro da teoria geral da relatividade de Einstein cria uma gravidade repulsiva. Conforme o espaço se expande mais e mais, torna a sua repulsa mais forte em relação à gravidade. Partículas físicas até parecem fornecer uma origem para ela, em partículas virtuais que aparecem e desaparecem no vácuo quântico incerto.

O cosmos estaria sempre em expansão e ao se expandir geraria algo semelhante a descargas elétricas. Do ponto onde partiram estas descargas de energia se cria um ponto de matéria que no primeiro segundo mantem a expansão inflacionaria alucinante do mar de energia  mas que paulatinamente vai arrefecendo e diminuindo seu processo de expansão.

O Universo organizado para a vida.

Nosso universo se organizou de uma forma que tudo nele ao menos na nossa região do cosmos possibilita a formação da vida, um dos fatores preponderantes e o do valor de atuação da energia escura.

Energia escura

Energia escura esta por traz da expansão do universo e que a sua expansão não está desacelerando, mas, ao contrário, está se acelerando. E uma forma de  energia que preenche uniformemente todo o Universo, tem uma pressão negativa, que atua como uma força gravitacional repulsiva.

Esta energia tenha uma ordem de grandeza que é escrito com um zero e vírgula seguido por 122 zeros antes de o número um. No entanto, este valor extremamente pequeno, embora menor do que o esperado pelas equações, explica por que a matéria existe no nosso  Universo da forma como a observamos. Se só retira 03 ou 04 zeros, o que é muito pouco, a aceleração seria tão rápido que a matéria não poderia organizar-se para formar  estrelas e galáxias. No mesmo principio se nos acrescentássemos  mais 02 zeros  que o universo não poderia formar átomos complexos e viveríamos num mar de hidrogênio e Hélio com estrelas gigantescas destes elementos somente.

 Neste conceito cada valor da energia escura para mais ou para menos representa um universo diferente. Como a formação dos diferentes universos e constante e eterna, obviamente em dado momento teríamos as mesmas condições que observamos em nosso cosmos em outras esferas estelares. Mesmo com um numero tão elevado de variações da energia escura sua forma de se apresentar tem limites se comparadas com as eternas Gêneses Universais.

A energia escura é uma constante no tempo e no espaço, mas não sabemos o que é de fato, e entender a verdadeira natureza dessa energia talvez seja o maior desafio da Física hoje. A melhor explicação atual para a inesperada aceleração do Universo é por força da energia escura, uma forma de energia cuja densidade é praticamente ou talvez exatamente a mesma em toda a parte e sempre. Sua persistência proporcionaria uma força repulsiva constante ao Universo, acelerando assim a sua expansão.

Energia do vácuo

Um mar de energia.


A explicação mais aceita sobre a natureza da energia escura é a de que ela seria a energia do vácuo, uma energia perfeitamente uniforme presente nos espaços vazios em qualquer lugar do Universo. A autoria dessas ideias remonta a Einstein, que introduziu a “constante cosmológica” na sua Teoria da Relatividade Geral em 1917. Na época, os astrônomos pensaram que o Universo não estava nem em expansão nem em desaceleração, e ele então utilizou a constante cosmológica para compensar a atração gravitacional da matéria. Quando Edwin Hubble descobriu a expansão cósmica em 1929, Einstein percebeu que a constante cosmológica não era necessária e descartou o conceito, que viria depois a chamar (segundo o físico George Gamow) de “o seu mais crasso erro científico”.

Não seria um gás, um fluido ou qualquer outro tipo de substância; está mais para uma propriedade do espaço-tempo em si. É simplesmente a quantidade mínima de energia presente em qualquer região do espaço, a energia que permanece quando removemos todo o tipo de “tralha” daquela região. Na relatividade geral, essa quantidade pode ser positiva ou negativa, sem qualquer razão especial para ser zero.

O mundo microscópico obedece as leis da mecânica quântica. Os campos de energia, portanto, flutuarão mesmo no espaço vazio, uma vez que não podemos determinar que o espaço vazio possua zero de energia. Nessas “flutuações do vácuo”, partículas virtuais aparecem e desaparecem em frações de segundo. Tais partículas contribuem para a energia do vácuo, mas não é a sua única causa. Flutuações semelhantes só que em escalas fora da concepção humana seriam a que originaram no Multiverso os universos.

Uma suposição é a de que a energia escura observada não é a energia do vácuo, mas alguma outra forma sutil que evolui lentamente.

Vários candidatos foram apresentados, mas nenhum parece ser completamente natural. Um dos favoritos é a quintessência, um campo invisível (similar aos campos eletromagnético e gravitacional) que muda lentamente à medida que o Universo se expande. Imagino que quando Universo tinha apenas frações de segundo de existência, talvez um tipo de campo similar à quintessência o tenha inflado, só que com muito mais energia. A energia que desencadeou a expansão acabou por tornar-se matéria e radiação, também em frações de segundo após o Big Bang.

Uma dos principais objetivos da cosmologia contemporânea é determinar se a energia escura é dinâmica como a quintessência ou algo estritamente constante como a energia do vácuo, bem como algo impossível em termos atuais de se verificar como se,  a energia escura poderia assumir a forma de ondas de rádio trilhões de vezes maiores do que o universo observável.

A Teoria das Cordas


Foi formuladas décadas  atrás com a promessa de resolver problemas complicados da física fundamental, como a incompatibilidade notória entre o espaço-tempo perfeito de Einstein e os pedaços quantificados de material que compõe tudo nesse mesmo espaço-tempo.


Infográfico sobre á Teoria do que seria a primeira forma de matéria depois de deixar de ser energia.

A teoria era simples demais para não ser verdade: bastava substituir partículas infinitamente pequenas com pequenos (mas finitos) pedaços de corda vibrantes. As vibrações produziriam harmonia ente todos os ingredientes necessários para preparar o mundo cognoscível.

Evitar o infinitamente pequeno significava evitar uma variedade de catástrofes. Por um lado, a incerteza quântica não poderia rasgar o espaço-tempo em pedaços, por outro, era uma teoria funcional da gravidade quântica.

cordas formando uma partícula subatômica.

De acordo com a teoria das cordas, os quarks são formados por pequenos filamentos de energia semelhantes a pequenas cordas vibrantes, daí o nome dado à teoria. Essas cordas vibrariam em diferentes padrões, com frequências distintas, produzindo as diferentes partículas que compõem o nosso mundo.

Para facilitar a compreensão, podemos fazer uma analogia entre essas cordas e as cordas de um violão pois da mesma forma que as diferentes vibrações das cordas de violão produzem sons diferentes, as vibrações desses pequenos filamentos de energia produzem partículas diferentes.

Ao afirmar que tudo que forma o universo é constituído de uma única forma, a teoria das cordas consegue unificar todas as teorias da Física. Já que todas as partículas que formam a matéria são formadas por apenas uma entidade, todas elas podem ser explicadas por apenas uma teoria. É por isso que a teoria das cordas também pode ser chamada de teoria de todas as coisas.

Até agora quase todas as partículas que falamos são chamadas partículas puntiformes. Quarks e fótons existem como um ponto, um minúsculo ponto, com dimensões zero. A teoria das cordas sugere que estas partículas elementares não são pontos, mas cordas, ou fios com uma dimensão. A teoria das cordas substituiriam as dos préons, que falaremos mais adiante, como os blocos construtores dos quarks, e em um nível maior tudo permaneceria igual. 

E na teoria das cordas, uma corda pode se tornar qualquer coisa dependendo de sua forma. Se for uma linha aberta, se torna um fóton. Se as pontas se conectam formando um laço, a corda se torna um gráviton, assim da mesma forma que um pedaço de madeira pode se tornar uma casa ou uma flauta. 

 

Existem, na física, muitas teorias das cordas e cada uma delas prediz um número diferente de dimensões. A teoria mais aceita declara existirem onze dimensões, mas a teoria atual das supercordas pede vinte e seis. Nestas outras dimensões, a gravidade tem uma força igual ou maior que as outras forças fundamentais, o que explicaria porque ela é tão fraca em nossas três dimensões espaciais.

Mas nem tudo se refere a boas notícias, pois a principal consequência da teoria das cordas portanto está na sua demonstração prática.

Isso quer dizer que fica muito difícil se verificar existência de sete dimensões espaciais que não conseguimos perceber e que vão além da altura, comprimento e largura. Isso representa uma nova visão do universo bem diferente do que já conhecemos, mas outro fator de comprovação é que estas dimensões extras estariam a nível subatômico.

Apesar de todos os avanços já apresentados, a teoria das cordas é, ainda, apenas uma ideia e não pode ser demonstrada experimentalmente. Espera-se que, com o avanço das pesquisas em torno dos aceleradores de partículas, seja possível comprová-la nos próximos anos.

Mesmo sem a experimentação prática, por um tempo, muitos físicos acreditavam que a Teoria das Cordas ainda seria a única de combinar a mecânica quântica e a gravidade. Em seguida, os físicos começaram a perceber que o sonho de uma teoria singular parecia uma ilusão. As complexidades da hipótese, todas as suas permutações possíveis, recusavam-se a se reduzir a um único momento que descrevesse o nosso mundo.

O Ressurgimento


 Conforme amadurecia, a Teoria das Cordas ficou difícil de manusear, mas muito influente. Seus tentáculos atingiram tão profundamente tantas áreas da física teórica que ela tornou-se quase irreconhecível.

A matemática que saiu da teoria foi colocada em uso em diversos campos, como a cosmologia e física da matéria condensada, o estudo de materiais e suas propriedades.


Matemática
O campo que mais ganhou mais a partir da Teoria das Cordas foi a matemática. O que pareciam ser antes problemas intratáveis foi resolvido ao imaginar como a questão pode parecer uma corda.

Por exemplo, quantas esferas cabem dentro de um coletor de Calabi-Yau (a forma dobrada complexa esperada para descrever como o espaço-tempo é compactado) Os matemáticos não sabiam.

Usando a intuição física oferecida pela Teoria das Cordas, porém, os físicos produziram uma poderosa fórmula para obter a resposta a essa questão, e muito mais.

Após os teóricos encontrarem uma resposta, os matemáticos a provaram em seus próprios termos. A solução era correta e até gerou prêmios.

Cosmologia e a teoria do  multiverso


A teoria das cordas também fez contribuições essenciais para a cosmologia. O papel que tem desempenhado na reflexão sobre mecanismos por trás da expansão inflacionária do universo é surpreendentemente forte.

Modelos inflacionários se emaranharam na Teoria das Cordas de várias maneiras, não menos do que o multiverso.

 O nosso universo seria um de uma série infinita de universos, criado pelo mesmo mecanismo que gerou o nosso próprio. O efeito de seleção seria uma explicação muito natural de por que o nosso mundo é do jeito que é. Isto levava os teóricos a uma gigantesca incerteza, pois tudo se encaixava perfeitamente nem a mais nem a menos para a constituição de nosso cosmo.

Com base no multiverso,  em um universo um pouco diferente, não estaríamos aqui para contar a história.

Pela teoria das cordas seria  possível uma gama astronômica de combinações que gerariam universos nem em sonhos possíveis a mente humana. As combinações de frequência que as cordas de matéria poderiam vibrar e formar partículas subatômicas especifica e singulares seria algo como o numero 1 elevado a 500. Mesmo assim num cenário de um multiverso eterno chegaria um momento que as combinações iriam tender para o nosso “perfeitinho” universo e repeti-lo  com poucas alterações ou exatamente igual, com pessoas como eu e vocês neste exato momento. Num eterno movimento de criação universal acabaríamos por ter universos paralelos.

A teoria dos universos paralelos não é apenas matemática. No mínimo, é a versão madura da Teoria das Cordas (com suas ferramentas matemáticas que permitem que os pesquisadores olhem para os problemas de novas maneiras ) que tem proporcionado poderosos métodos para ver como descrições aparentemente incompatíveis da natureza podem ser ambas verdadeiras.

A descoberta de descrições duplas do mesmo fenômeno resume isso. Um século e meio atrás, James Clerk Maxwell viu que a eletricidade e o magnetismo eram dois lados da mesma moeda. A teoria quântica revelou a conexão entre partículas e ondas.

Agora, os físicos têm cordas. Se é muito difícil ir de A para B utilizando a teoria quântica de campos, é só tratar o problema com a Teoria das Cordas, e temos um caminho novo.

Na cosmologia, a Teoria das Cordas anexa  modelos físicos de uma forma que é mais fácil pensar sobre eles. Pode demorar séculos para unir todos esses fios soltos e tecer um quadro coerente.

Talvez simplesmente ainda não seja possível captar o universo de uma forma facilmente definida, autossuficiente. Einstein também tentou e não conseguiu encontrar uma teoria de tudo, e isso não diminui em nada a sua genialidade.

 Cada vez mais cientistas encontram evidências teóricas de múltiplos universos. Especialistas encontraram uma anomalia chamada  de “cold-spot” (mancha-fria), a qual se estende por bilhões de anos-luz, e eles acreditam que poderia ser a causa de uma colisão com outro Universo.

A mancha fria foi descoberta na já comentada radiação cósmica de microondas de fundo (CMB).

Nas últimas duas décadas, esta radiação ‘antiga’ tem sido extensivamente pesquisada pelos pesquisadores no mundo todo. A CMB possui um espectro de corpo negro à temperatura de 2,72548±0.00057 K° e, como apontado pela Sociedade Astronômica Real (Reino Unido), ela tem algumas anomalias em sua extensão e uma delas é a Mancha Fria.


Cold-spot


A característica da anômala está em ser aproximadamente 0,00015 mais fria do que seu redor, e que anteriormente pensava-se ter sido causada por um quase vazio de matéria no espaço.

Cientistas da  Royal Astronomical Society (RAS), dizem que a mancha fria pode ser evidência de outro universo interagindo com o nosso. Durante anos, os cientistas estiveram confusos com esta estranha anomalia no espaço, e que não era pequena, com cerca de 1.8 mil milhões de anos-luz de diâmetro, e astronômico o isolamento da região em questão.

Teoricamente este espaço poderia ser mais frio simplesmente porque tinha menos matéria do que a maioria das regiões do espaço. A região era chamada de enorme super-vazio, com menos de 10.000 galáxias.

Os astrônomos da RAS acreditam que as galáxias neste Ponto Frio estão agrupadas à volta de pequenos vazios, que povoam o ponto frio como bolhas de sabão. Mas estes pequenos vazios, no entanto, não podem explicar a diferença de temperatura observada.
Embora o estudo da RAS tenha uma grande margem de erro, as simulações sugerem que há apenas uma probabilidade de 2% de este “Ponto Frio” se ter formado aleatoriamente.


Este Ponto Frio no Universo pode ser a primeira evidência de que vivemos num multiverso

É claro que não podemos excluir completamente que esta região do nosso universo  tenha sido causado por uma flutuação basicamente improvável, explicada pelo modelo padrão.

A mais emocionante das possíveis explicações é que “o ponto frio poderia ter sido causado por uma colisão entre nosso universo e um outro universo. Ou até o ponto de colisão que originou nosso cosmos. O Ponto Frio pode vir a ser a primeira evidência de um multiverso, mas ainda necessitamos de muito mais provas até podermos sair das suposições teóricas e confirmar que o nosso universo é na realidade um de entre muitos, mas já é um começo bem promissor.

E o aspecto mais curioso é que, se vivemos de facto num multiverso, então em alguns dos outros Universos os cientistas já conseguiram evidências derradeiras desta teoria – e sabem que não estão sozinhos.

Passeios entre Universos

 

Um teórico buraco de minhoca

Devaneios a parte, teoricamente poderíamos sermos catapultados para outros universos via buracos de minhoca, mas ainda é uma teoria que só jornada nas estrelas poderia nos proporcionar.

Com nossa tecnologia atual mal conseguiríamos ir a marte, e literalmente com as calcas na mão, imagina outro universo.
Seria possível...matematicamente sim…. E se não nos exterminarmos antes talvez a saída para a eternidade da raça humana seja ir para um universo mais novo com as mesmas características que o nosso.
Hawking já está teorizando sobre os buracos negros velozes em rotação, e ao que tudo indica quanto mais rápidos estes astros girarem mais chances de nosso esmagamento quântico ser tão rápido que não teria danos ao sermos lançados a outra saída.
Fora isso não podemos nos esquecer que a possibilidade de sermos incompatíveis com a física de partículas do outro universo e também astronômica. Mas com tecnologia de migrar para outros cosmos, isso seria ainda o menor de nossos problemas.

Com o advento de novas tecnologias parece que finalmente estamos adentrando no conhecimento do multiverso.


As Evidências 

Foi descoberto na primeira decada do século XXI uma área misteriosa pode ser a prova que precisávamos para a existência de universos paralelos.

Uma área como um ponto de encontro com 13 bilhões de anos luz de comprimento por 1,8 bilhão de anos-luz de diâmetro com uma temperatura diferente de todo o restante de nosso cosmos. Com 0,0001 grau de temperatura média, mais fria que seu entorno resultado de analises feitas na Universidade de Durham, no Reino Unido. Esse ponto frio pode ter sido causado por uma colisão entre o nosso universo e um universo de bolhas.

Por conta dessas propriedades, que são consideradas “insondáveis” pelos astrônomos, esta pode ser a primeira pista da existência de um universo paralelo.

Fora levantada outra hipótese: a de que houve uma flutuação improvável da física de partículas, algo que os pesquisadores não tiveram como comprovar. Se esta teoria fosse comprovada, como não foi o caso, isso significaria que o universo pode se comportar de maneiras diferentes em certos pontos. 

Um grande passo já foi dado mas só o futuro dirá se nossa família cósmica e apenas astronômica ou infinita!!!


DEUS PAI


A imagem aqui representada de Deus, na única forma que nossa mente pode assimilar, mesmo de forma abstrata e carregada do fator antropocêntrico que nos permeia.


Essa ultima parte do artigo sobre multiverso, ao meu ver é a mais polêmica. O que vou discutir aqui pode ofender 
os mais radicais em termos religiosos, mas é apenas uma teoria, fruto da minha imaginação muito fértil e ao mesmo tempo muuuito limitada.

Imaginemos este contexto... se o cosmo é um mar ou sopa de espuma borbulhante de energia repulsiva, que a cada ondulação deste surge uma bolha nova, numa infinita sucessão de bolhas. Estas bolhas nascem, se expandem e por final se esfriam, mas isso é irrelevante, a energia que causa a expansão do cosmos a mantem com a mesma densidade na expansão rumo ao infinito. Este seria um resumo do Multiverso descrito acima, agora vem o ponto... em infindáveis origens pretéritas, teria se originado a energia consciente a qual chamamos de Deus, devido á numero astronomicamente gigante de trilhões e trilhões de possibilidades de universos e energias, seria...teoricamente falando... viável que esta entidade, não criada conseguisse de alguma forma em eras inomináveis ter evoluído para um criador de seres vivos.
Primeiramente em seu universo, depois em outros, e por fim incitando novas gêneses conforme sua vontade e senciência.

Seria Eterno, parte do cosmos mas fora dele em essência, teve um principio, mas não um criador, foi e sera onipotente, tudo o que existe seria fruto de sua vontade.
O grande Arquiteto, um mar de energia, a força do universo, o grande Espírito, Deus Pai, o Grande Eu Sou entre outros Adjetivos para o Criador!!!!


O Cosmos seria a mente suprema de tudo e de todos 


Devaneios a parte, seria uma boa explicação para tudo que vemos, sua origem. Parece pretensioso...sim mas impossível? Algo sempre me diz que eu estar vivo é impossível...tudo a nossa volta é impossível...mas existe...segue regras e não as viola.
A teorias que o Cosmos teria uma forma senciente o qual chamamos de  Deus. 
Como algumas sociedades Panteístas pregam, alegando que a visão humana antropocêntrica 
de Deus atrapalha nossa real entendimento de quem Ele realmente É!!!





terça-feira, 23 de maio de 2017

TOMO XXVI-3 - PLANETAS EXÓTICOS - BINÁRIOS

Planeta duplo
 
Como o baricentro do sistema Terra-Lua encontra-se abaixo da superfície da Terra, estes dois corpos são informalmente referidos como um sistema planeta-satélite
São um sistema de dois planetas de massa comparável orbitando um em redor de outro. O termo "planeta duplo" é informalmente utilizado para descrever um planeta que tem um satélite considerado grande o suficiente para ser um planeta por direito próprio, caso se encontrasse isolado em uma orbita estelar própria. 
É uma comum definição também dos objetos que orbitam o centro gravidade de que está acima de suas superfícies.
 Apesar da Lua ser bem menor que a Terra; em comparação com os demais planetas do sistema solar; o satélite natural da terra é bem volumoso. 
Quimicamente e geologicamente ambos os objetos são bem semelhantes, e possivelmente compartilhem a composição estrutural interna. 
Este aspecto difere enormemente dos demais obres solares, pois estruturalmente são totalmente heterogênios os demais sistemas Planeta-satélite solares.
O termo formal é sistema binário para este bale de iguais. Similarmente, existem também, asteroides duplos tais como 90 Antíope, e sistemas de objetos duplos do Cinturão de Kuipper tais como (79360) 1997 CS29 e 1998 WW31. 
Até o ano de 2009, não existiam oficialmente o termo planeta-duplo.
 Plutão e Caronte são um caso bem peculiar de sistema planetário binário, são dos maiores objetos transnetunianos, Se plutão não tivesse sido rebaixado a planeta anão, com certeza seria o melhor candidato para um SPD(sistema planetário duplo).

 
 Plutão e seu parceiro estelar


quarta-feira, 17 de maio de 2017

TOMO XXVI-2 - PLANETAS EXÓTICOS MEGA-TERRAS

Panetas Mega-Terra
 

O planeta Kepler-10c o "Planeta Godzilla" Com duas vezes o tamanho e 17 vezes a massa da Terra, superou a marca das Super-Terras.

Cientistas da Universidade Harvard anunciaram em Junho de 2014 á descoberta da primeira Mega-Terra, mas o que seria esta nova classificação planetária?
Este planeta Mega-Terra alterou os padrões astronômicos, pois seria um planeta rochoso, que tem  17 vezes a sua massa da Terra, mas com um diâmetro estimado em 29 mil quilômetros, ou pouco mais de duas vezes a largura da Terra. O planeta superou as já conhecidas Super-Terras, que têm entre cinco e dez massas terrestres.



Um ano estelar neste planeta, que está a 560 anos-luz da Terra, na Constelação Draco, dura apenas o equivalente a 45 dos nossos dias. O sistema planetário – que além da mega-Terra abriga pelo menos mais um planeta, Kepler-10b, um vulcânico, com três vezes a massa da Terra tão próximo da estrela que completa uma órbita em torno dela em apenas 20 horas

 O planeta a princípio foi considerado gasoso e classificado como um mini-Netuno, então os pesquisadores utilizaram o  Telescópio Nazionale Galileo, localizado nas Ilhas Canárias, para medir a massa do Kepler-10c e descobriram que era muito maior do que imaginavam, e por ser bastante massivo, o que indica que se trata de um planeta rochoso, tem o potencial de possuir uma densa atmosfera.
Sua possível composição seria principalmente de rocha com cerca de 5-20% de gelo em sua massa. Para efeito de comparação, os oceanos da Terra representam apenas 0,02% da massa do nosso planeta, com um montante adicional potencialmente algumas vezes esta armazenado no manto. A Terra em si, como já foi sugerido por geólogos, teria em seu manto o dobro do volume de seus oceanos, mas em zonas profundas do subsolo diluído em suas camadas. O Planeta Kepler 10b pode ter grandes geleiras devido á maior parte desta água estar sob a forma de fases de alta pressão de gelo quente ( nome dado a outro fenômeno surpreendente no qual a água à temperatura ambiente pode ser transformada em gelo que permanece à temperatura ambiente devido a alta gravidade).
Mas o que mais chamou a atenção dos cientistas por um fator curioso... é muito antigo.

Comparação de tamanho entre a Terra, Kepler 10b e Netuno.

O sistema estelar do qual ele faz parte, o Kepler 10 se formou há 10,6 bilhões de anos, menos de 3 bilhões depois do Big Bang. De acordo com as teorias tradicionais de formação planetária, o Universo inicialmente continha apenas hidrogênio e hélio. Elementos mais pesados, necessários para a formação de planetas rochosos, como ferro e silício, teriam se originado a partir da primeira geração de estrelas que, ao explodir, espalharam esses ingredientes pelo espaço.
Estima-se que esse processo demorou bilhões de anos para acontecer, mas o Kepler-10 mostra que o Universo foi capaz de formar planetas rochosos grandes mesmo durante o período em que os elementos mais pesados eram escassos, acrescentando novas possibilidades as teorias de evolução planetária existentes.

Sistema Kepler 10.

Kepler-10 é uma estrela de Classe-G, localizado a 564 anos-luz da Terra. É 0.895 a massa do Sol e 1.056 o raio, tornando-se ligeiramente menos massivo que o Sol, mas aproximadamente o mesmo tamanho.
Com uma temperatura efetiva de 5627 K°,  Kepler-10 é mais frio do que o Sol. A estrela também é pobre em metais e muito mais antiga: sua metalicidade é medida em [Fe/H] = −0.15 (29% menos ferro do que o nosso Sol). Kepler-10 possui uma magnitude aparente de 11.2, o que significa que a estrela é invisível a olho nu a partir da perspectiva de um observador na Terra

Teorias de formação Orogênica

 
As hipóteses atuais de formação planetária oferecem diversos cenários para o nascimento de mega-terras o mais tradicional é se desenvolverem principalmente devido a fenômenos de acreção.

Os planetas gasosos pode ter grandes núcleos sólidos, como ocorre com HD 149026 b, que pode conter um núcleo rocha e gelo com 60 massas terrestres. Muitos destes gigantes, por orbitarem muito perto das suas estrelas, perdem sua camada gasosa. Sendo assim planetas tipo mega-terra  podem ser núcleos remanescentes (planetas ctônicos) destes gigantes gasosos bem como de anãs marrons, agora sem grande parte de suas camadas superficiais de gás.

É possível que se formem planetas sólidos, com milhares de vezes a massa da Terra em torno de estrelas massivas (tipos B e O da sequência principal, com entre 5 e 120 vezes a massa do Sol), onde o disco protoplanetário tem elementos pesados suficientes. 
Estas estrelas emitem grandes quantidades de radiação ultravioleta e têm fortes ventos estelares que podem foto evaporar o gás do disco protoplanetário, deixando apenas os elementos mais pesados. 

A formação de planetas sólidos massivos também pode ocorrer em sistemas binários compostos por uma anã branca e uma estrela de nêutrons, quando a segunda absorve o material da primeira até transformá-la em um objeto de massa planetária, composto por um núcleo cristalizado de carbono e oxigênio. É possível que o planeta PSR J1719-1438 b seja um planeta com estas características.


domingo, 14 de maio de 2017

TOMO XXVI-1 - PLANETAS EXÓTICOS BASE CARBONO

PLANETAS PREDOMINANTEMENTE CARBONO
Rico em carbonetos, metano, amônia entre estes planetas seriam quimicamente exóticos para a vida como a conhecemos se originar!!!!

Este planeta de base carbono, também conhecido como planeta de diamantes e planeta de carbonetos, é um tipo de planetas extrassolares de sistemas estelares mais antigos, e são mais comuns em aglomerados globulares e quanto mais perto do centro de nossa galáxia. 

Comparação entre planeta Carbono e um Planeta De Silicatos.

De acordo com o estudo de formação planetária, ele não iria se desenvolver como a Terra, Marte e Vênus, planetas compostos principalmente de compostos de oxigênio e silício formando rochas de basalto e granito em sua superfície, mas carbonetos, grafita e diamante. 
Até pouco era tida como teoria , mas já se encontraram exemplares destes planetas exóticos.

Planeta com Superfície de Carbonetos

Indiferentemente da composição interna do objeto, rochosa, gelo e rocha, gelos e fragmentos diversos, este obre e recoberto por Hidrocarbonetos e outros complexos de carbono.

Um exemplo na visão do compilador deste artigo, o mais próximo a um planeta como o de Hidrocarbonetos temos em nosso sistema solar Titã, o maior satélite do sistema solar. 
Um mundo frio com predominância de amônia, metano e ate gasolina. Com lagos e mares de metano, oriundos de um ciclo hídrico semelhante ao da Terra com a água.  


Planeta de Carbono

 Planetas base carbono se formam em com condições totalmente diversas as que observamos ao nosso sistema solar sendo constituído de um ambiente com uma química estranha para nós, mas, próximo do centro da nossa galáxia a muito mais carbono que oxigênio, por tanto planetas formados nesta região são basicamente carbono e combinantes. Nele o carbono se manifesta em diversas combinações e estados de cristalização

O nascer do sol não seria límpido e muito menos azul, seria algo parecido com o céu de Titã.

Poderia ter uma névoa amarela com nuvens de fuligem, com lagos de Metano, e a atmosfera com pouco ou quase nenhum oxigênio, teria amônia, metano ou benzeno sob rochas aflorando diamantes, grafita etc. 


Planeta de carbonos 55 Cancri


O planeta 55 Cancri, localizado a somente 41 anos-luz da Terra, é formado principalmente por diamante e grafite, sobre camadas de silício e um núcleo de ferro fundido. Essa foi a descoberta de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, liderada por Nikku Madhusudhan.
O planeta é duas vezes maior e oito vezes mais massivo que a Terra, e um 1/3 de sua massa é de diamante. Orbita sua estrela numa distância mais curta que Mercúrio  orbita o Sol. Foi a primeira vez que um planeta formado por diamante é visto orbitando uma estrela como a nossa.
Os cientistas acreditavam que era um planeta aquático, e que toda a água estava em forma de vapor por causa das altas temperaturas, que podem atingir 1.700 ºC de dia. Contudo, através de novas observações do telescópio Spitzer, da NASA, essa hipótese foi descartada – o corpo celeste não possui água.

“Este é o nosso primeiro vislumbre de um mundo rochoso, com uma química fundamentalmente diferente da Terra”, disse Madhusudhan.

Através de cálculos de todas as possíveis combinações de elementos que produziram as características visíveis do planeta, os astrônomos conseguem saber qual é a composição de um astro.
 
Comparação do sistema palnetario de 55 Cancri e o Solar.

 Planetas de Diamante

Este planeta seria composto basicamente de carbono cristalizado como diamante,  possuindo uma incrível densidade. Isso fora constatado na descoberta deste astro singular, por uma equipe de astrônomos internacionais. Os dados foram publicado na revista Sciense do final da década de 2010. 
Mas ao contrario dos planetas de base carbono vistos até o momento, este teve uma evolução singular. O astro de diamante deve ter menos de 60 mil quilômetros de diâmetro, entretanto a sua massa é maior que a Júpiter. 
 Ele completa uma volta ao redor do pulsar em apenas 2 horas e 10 minutos. A distância entre a estrela e o planeta também é pequena: 600 mil quilômetros, valor menor que o raio do Sol. A dupla pertence à Via Láctea e se encontra na direção da constelação da Serpente, distante 4 mil anos-luz da Terra.

O pulsar e minusculo, possui um diâmetro de apenas 20 km, e que se chama PSR J1719-1438. A rotação da estrela e estonteante, cerca de 10 mil vezes em torno do seu eixo por minuto;  e apesar de pequena possui 1,4 vezes mais massa que o Sol.

A descoberta do planeta se deu porque, conforme o pulsar gira, ele emite um feixe de ondas de rádio que podem ser detectadas por radiotelescópios. Ao analisar o padrão das ondas de rádio vindas deste pulsar, os astrônomos suspeitaram da presença de um planeta no local.
As mudanças provocadas nos pulsos de rádio pela presença do planeta também informaram ao astrônomos sobre a composição do astro. Eles sabem, por exemplo, que o companheiro do pulsar não pode ser feita de hidrogênio ou hélio. Por outro lado, o planeta pode ser composto por carbono e oxigênio. A equipe tem confiança de que a densidade do astro indica que o planeta seria formado por um material em forma de cristais, assim como um diamante.


 No centro, em azul, está o pulsar; o ponto amarelo à direita, dentro da órbita, é o planeta que os cientistas acreditam ser feito de diamante. (Crédito: Science)
  
Os astrônomos acreditam que o planeta de diamante seja, na verdade, o que restou de uma estrela com muita massa no passado, que teve boa parte de sua matéria "sugada" pelo pulsar.