PLANETAS PREDOMINANTEMENTE CARBONO
Rico em carbonetos, metano, amônia entre estes planetas seriam quimicamente exóticos para a vida como a conhecemos se originar!!!!
Este planeta de base carbono, também
conhecido como planeta de diamantes
e planeta de carbonetos, é um
tipo de planetas extrassolares de sistemas estelares mais antigos, e são mais comuns em aglomerados globulares e quanto mais perto do centro de nossa galáxia.
Comparação entre planeta Carbono e um Planeta De Silicatos.
De acordo com o estudo de formação planetária, ele não iria se desenvolver como a Terra, Marte e Vênus, planetas compostos principalmente de compostos de oxigênio e silício formando rochas de basalto e granito em sua superfície, mas carbonetos, grafita e diamante.
Até pouco era tida como
teoria , mas já se encontraram exemplares destes planetas exóticos.
Planeta com Superfície de Carbonetos
Indiferentemente da composição interna do objeto, rochosa, gelo e rocha, gelos e fragmentos diversos, este obre e recoberto por Hidrocarbonetos e outros complexos de carbono.
Um exemplo na visão do compilador deste artigo, o mais próximo a um planeta como o de Hidrocarbonetos temos em nosso sistema solar Titã, o maior satélite do sistema solar.
Um mundo frio com predominância de amônia, metano e ate gasolina. Com lagos e mares de metano, oriundos de um ciclo hídrico semelhante ao da Terra com a água.
Planetas base carbono se formam em com
condições totalmente diversas as que observamos ao nosso sistema solar sendo constituído de um ambiente com uma química estranha para nós, mas, próximo do
centro da nossa galáxia a muito mais carbono que oxigênio, por tanto planetas
formados nesta região são basicamente carbono e combinantes. Nele o carbono se manifesta em diversas combinações e estados de cristalização.
Poderia
ter uma névoa amarela com nuvens de fuligem, com lagos de Metano, e a atmosfera
com pouco ou quase nenhum oxigênio, teria amônia, metano ou benzeno sob rochas
aflorando diamantes, grafita etc.
Planeta de carbonos 55 Cancri
O planeta
55 Cancri, localizado a somente 41 anos-luz da Terra, é formado principalmente
por diamante e grafite, sobre camadas de silício e um núcleo de ferro fundido.
Essa foi a descoberta de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale,
nos EUA, liderada por Nikku Madhusudhan.
O planeta
é duas vezes maior e oito vezes mais massivo que a Terra, e um 1/3 de sua massa
é de diamante. Orbita sua estrela numa distância mais curta que Mercúrio
orbita o Sol. Foi a primeira vez que um planeta formado por diamante é visto
orbitando uma estrela como a nossa.
Os
cientistas acreditavam que era um planeta aquático, e que toda
a água estava em forma de vapor por causa das altas temperaturas, que podem
atingir 1.700 ºC de dia. Contudo, através de novas observações do telescópio
Spitzer, da NASA, essa hipótese foi descartada – o corpo celeste não possui água.
“Este é o nosso primeiro vislumbre de um mundo
rochoso, com uma química fundamentalmente diferente da Terra”, disse
Madhusudhan.
Através de cálculos de todas as possíveis combinações de elementos que produziram as características visíveis do planeta, os astrônomos conseguem saber qual é a composição de um astro.
Comparação
do sistema palnetario de 55 Cancri e o Solar.
Planetas de Diamante
Este planeta seria composto basicamente de carbono cristalizado como diamante, possuindo uma incrível densidade. Isso fora constatado na descoberta deste astro singular, por uma equipe de astrônomos internacionais. Os dados foram publicado na revista Sciense do final da década de 2010.
Mas ao contrario dos planetas de base carbono vistos até o momento, este teve uma evolução singular. O astro de diamante deve ter menos de 60 mil quilômetros de diâmetro, entretanto a sua massa é maior que a Júpiter.
Ele completa uma volta ao redor do pulsar em apenas 2 horas e 10 minutos. A distância entre a estrela e o planeta também é pequena: 600 mil quilômetros, valor menor que o raio do Sol. A dupla pertence à Via Láctea e se encontra na direção da constelação da Serpente, distante 4 mil anos-luz da Terra.
O pulsar e minusculo, possui um diâmetro de apenas 20 km, e que se chama PSR J1719-1438. A rotação da estrela e estonteante, cerca de 10 mil vezes
em torno do seu eixo por minuto; e apesar de pequena possui 1,4 vezes mais massa que o Sol.
A descoberta do planeta se deu porque, conforme o pulsar gira, ele emite um feixe de ondas
de rádio que podem ser detectadas por radiotelescópios. Ao analisar o padrão
das ondas de rádio vindas deste pulsar, os astrônomos suspeitaram da
presença de um planeta no local.
As mudanças provocadas nos pulsos de rádio pela
presença do planeta também informaram ao astrônomos sobre a composição do
astro. Eles sabem, por exemplo, que o companheiro do pulsar não pode ser feita
de hidrogênio ou hélio. Por outro lado, o planeta pode ser composto por carbono
e oxigênio. A equipe tem confiança de que a densidade do astro indica que o
planeta seria formado por um material em forma de cristais, assim como um
diamante.
No centro, em azul,
está o pulsar; o ponto amarelo à direita, dentro da órbita, é o planeta que os
cientistas acreditam ser feito de diamante. (Crédito: Science)
Os astrônomos acreditam que o planeta de diamante
seja, na verdade, o que restou de uma estrela com muita massa no passado, que
teve boa parte de sua matéria "sugada" pelo pulsar.
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