Tradutor

domingo, 14 de maio de 2017

TOMO XXVI-1 - PLANETAS EXÓTICOS BASE CARBONO

PLANETAS PREDOMINANTEMENTE CARBONO
Rico em carbonetos, metano, amônia entre estes planetas seriam quimicamente exóticos para a vida como a conhecemos se originar!!!!

Este planeta de base carbono, também conhecido como planeta de diamantes e planeta de carbonetos, é um tipo de planetas extrassolares de sistemas estelares mais antigos, e são mais comuns em aglomerados globulares e quanto mais perto do centro de nossa galáxia. 

Comparação entre planeta Carbono e um Planeta De Silicatos.

De acordo com o estudo de formação planetária, ele não iria se desenvolver como a Terra, Marte e Vênus, planetas compostos principalmente de compostos de oxigênio e silício formando rochas de basalto e granito em sua superfície, mas carbonetos, grafita e diamante. 
Até pouco era tida como teoria , mas já se encontraram exemplares destes planetas exóticos.

Planeta com Superfície de Carbonetos

Indiferentemente da composição interna do objeto, rochosa, gelo e rocha, gelos e fragmentos diversos, este obre e recoberto por Hidrocarbonetos e outros complexos de carbono.

Um exemplo na visão do compilador deste artigo, o mais próximo a um planeta como o de Hidrocarbonetos temos em nosso sistema solar Titã, o maior satélite do sistema solar. 
Um mundo frio com predominância de amônia, metano e ate gasolina. Com lagos e mares de metano, oriundos de um ciclo hídrico semelhante ao da Terra com a água.  


Planeta de Carbono

 Planetas base carbono se formam em com condições totalmente diversas as que observamos ao nosso sistema solar sendo constituído de um ambiente com uma química estranha para nós, mas, próximo do centro da nossa galáxia a muito mais carbono que oxigênio, por tanto planetas formados nesta região são basicamente carbono e combinantes. Nele o carbono se manifesta em diversas combinações e estados de cristalização

O nascer do sol não seria límpido e muito menos azul, seria algo parecido com o céu de Titã.

Poderia ter uma névoa amarela com nuvens de fuligem, com lagos de Metano, e a atmosfera com pouco ou quase nenhum oxigênio, teria amônia, metano ou benzeno sob rochas aflorando diamantes, grafita etc. 


Planeta de carbonos 55 Cancri


O planeta 55 Cancri, localizado a somente 41 anos-luz da Terra, é formado principalmente por diamante e grafite, sobre camadas de silício e um núcleo de ferro fundido. Essa foi a descoberta de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, liderada por Nikku Madhusudhan.
O planeta é duas vezes maior e oito vezes mais massivo que a Terra, e um 1/3 de sua massa é de diamante. Orbita sua estrela numa distância mais curta que Mercúrio  orbita o Sol. Foi a primeira vez que um planeta formado por diamante é visto orbitando uma estrela como a nossa.
Os cientistas acreditavam que era um planeta aquático, e que toda a água estava em forma de vapor por causa das altas temperaturas, que podem atingir 1.700 ºC de dia. Contudo, através de novas observações do telescópio Spitzer, da NASA, essa hipótese foi descartada – o corpo celeste não possui água.

“Este é o nosso primeiro vislumbre de um mundo rochoso, com uma química fundamentalmente diferente da Terra”, disse Madhusudhan.

Através de cálculos de todas as possíveis combinações de elementos que produziram as características visíveis do planeta, os astrônomos conseguem saber qual é a composição de um astro.
 
Comparação do sistema palnetario de 55 Cancri e o Solar.

 Planetas de Diamante

Este planeta seria composto basicamente de carbono cristalizado como diamante,  possuindo uma incrível densidade. Isso fora constatado na descoberta deste astro singular, por uma equipe de astrônomos internacionais. Os dados foram publicado na revista Sciense do final da década de 2010. 
Mas ao contrario dos planetas de base carbono vistos até o momento, este teve uma evolução singular. O astro de diamante deve ter menos de 60 mil quilômetros de diâmetro, entretanto a sua massa é maior que a Júpiter. 
 Ele completa uma volta ao redor do pulsar em apenas 2 horas e 10 minutos. A distância entre a estrela e o planeta também é pequena: 600 mil quilômetros, valor menor que o raio do Sol. A dupla pertence à Via Láctea e se encontra na direção da constelação da Serpente, distante 4 mil anos-luz da Terra.

O pulsar e minusculo, possui um diâmetro de apenas 20 km, e que se chama PSR J1719-1438. A rotação da estrela e estonteante, cerca de 10 mil vezes em torno do seu eixo por minuto;  e apesar de pequena possui 1,4 vezes mais massa que o Sol.

A descoberta do planeta se deu porque, conforme o pulsar gira, ele emite um feixe de ondas de rádio que podem ser detectadas por radiotelescópios. Ao analisar o padrão das ondas de rádio vindas deste pulsar, os astrônomos suspeitaram da presença de um planeta no local.
As mudanças provocadas nos pulsos de rádio pela presença do planeta também informaram ao astrônomos sobre a composição do astro. Eles sabem, por exemplo, que o companheiro do pulsar não pode ser feita de hidrogênio ou hélio. Por outro lado, o planeta pode ser composto por carbono e oxigênio. A equipe tem confiança de que a densidade do astro indica que o planeta seria formado por um material em forma de cristais, assim como um diamante.


 No centro, em azul, está o pulsar; o ponto amarelo à direita, dentro da órbita, é o planeta que os cientistas acreditam ser feito de diamante. (Crédito: Science)
  
Os astrônomos acreditam que o planeta de diamante seja, na verdade, o que restou de uma estrela com muita massa no passado, que teve boa parte de sua matéria "sugada" pelo pulsar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário