107
de anos - A era da reonização
A luz surgiu, podia andar livremente mas em meio a uma mistura negra de gases primordiais ficou imersa em um oceano de
matéria invisível.
Centenas de milhares de anos depois, o Universo foi
lentamente mergulhando em trevas, uma fase desconhecida da formação do Universo
conhecida como “Idade das Trevas” que durou quase meio bilhão de
anos.
Cerca de 380.000 anos depois de suas
origens, ou seja, há 13.79 bilhões de anos, o nosso Universo tinha esfriado o
suficiente para permitir que elétrons e prótons, como
vimos acima, de se combinassem formando o hidrogênio neutro (um gás sem
carga elétrica). Este gás escuro frio passou a permear todo o Universo
primordial até que as primeiras estrelas se começaram a formar em torno de 100 a
150 milhões de anos mais tarde.
A
violenta radiação ultravioleta das primeiras gigantescas estrelas (100 a 1.000
vezes a massa do Sol) quebrou lentamente os átomos de hidrogênio, que voltaram
ao estado anterior de plasma com seus prótons e elétrons separados, um processo
conhecido com a era da reonização, tornando o Universo
mais transparente à radiação ultravioleta. Pensa-se que a era da reonização se iniciou cerca de 150 e durou até 800 milhões
de anos depois da origem de nosso Universo.
Após este período iriamos adentrar no
período de que iria surgir o universo como o conhecemos hoje, só diferindo este
no tamanho, pois ainda continua se expandindo.
Assim cerca de 2
bilhões de anos depois da criação já tínhamos as primeiras galáxias, com seus
buracos negros e quasares, e, 4 bilhões de anos depois, as estrelas em seus
vários tipos: supernovas, gigantes vermelhas, gigantes azuis e anãs marrons.
Estima-se que em aproximadamente 100 trilhões de anos cintilará a última estrela
formada de maneira convencional e uma nova era terá início ao menos na área que
conhecemos como universo.
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