Foto do
Hubble das primeiras protogaláxias a 01 bilhão de anos após o Big Bang
A matéria se aglomerou abundantemente
principalmente nos centros das primeiras formações galácticas, onde nuvens
gasosas se agrupavam e se condensavam bastante por toda a extensão, dando origem
às primeiras estrelas.
Atualmente
ainda não é possível para nós olharmos as primeiras estrelas do Universo,
denominadas estrelas de População III (ou estrelas obscuras), com nossos
telescópios, mas isso não impede que os pesquisadores entendam como esses
enormes objetos estelares emergiram das eras da escuridão quando o Universo
ainda era jovem.
As primeiras estrelas do Universo eram
muito diferentes das estrelas que vemos na atualidade. Estas “estrelas
obscuras”, teorizadas pela primeira vez em 2007, poderiam crescer e até
tornar-se muito maiores que as estrelas modernas. Assim estas estrelas
primordiais poderiam ter sido alimentadas por partículas de matéria escura, os WIMPS (matéria subatômica de pouca interação com a matéria ordinária como neutrinos) que
se aniquilariam em seu interior, no lugar da fusão nuclear. No início do
Universo, as estrelas obscuras devem ter emitido luz visível como o Sol, e emitir um temperatura superficial em torno de 9700°C e massa de até 50 milhões de vezes a solar. Mas
na atualidade, depois de bilhões de anos, sua luz estaria desviada de forma extrema para o vermelho (pelo
efeito Doppler da velocidade da expansão do Universo), chegando até nós na faixa
de frequências do infravermelho. Desta forma, considerando este desvio, as
estrelas primordiais seriam obscuras para nós, isto é, negras, invisíveis para nós à
primeira vista.
Sua morte explicaria a origem dos buracos negros supemassivos no inicio do universo, visto sob a forma dos já comentados em artigos anteriores, quasares. Grupo destas estrelas imensas que poderiam chegar ao diâmetro de bilhões de quilômetros ao consumirem sua energia escura acabariam por gerar fusão e logo após em termos astronômicos colapsarem em gigantescos buracos negros que migrarem em grupos para os núcleos estelares das galaxias primordiais formariam os quasares.
Sua morte explicaria a origem dos buracos negros supemassivos no inicio do universo, visto sob a forma dos já comentados em artigos anteriores, quasares. Grupo destas estrelas imensas que poderiam chegar ao diâmetro de bilhões de quilômetros ao consumirem sua energia escura acabariam por gerar fusão e logo após em termos astronômicos colapsarem em gigantescos buracos negros que migrarem em grupos para os núcleos estelares das galaxias primordiais formariam os quasares.
As primeiras
estrelas por fusão se acenderam em massas da ordem de 100 mil vezes maiores que a do sol,
seria algo do tamanho das nebulosas, são chamadas de hipergigantes, mas nada comparados a atual Eta Carina. Várias estrelas nasceram tão supermassivas, mas devido a aniquilação da matéria escura, muito mais eficas em produzir energia que a fusão, se mantinham estáveis por longos períodos, não morriam de imediato em explosões gigantescas na forma de hipernovas. Posteriormente, em sua descendência menos massiva, já ativadas por fusão, dentro de sua fornalha surgiram à maioria dos
elementos que compõem o universo e que serviria de base para as demais gerações
como o sol e seu sistema planetário.
Formação
nuclear das hiper-estrelas
antes de se tornarem hiper novas e espalharem os
primeiros elementos pesados no universo.
FORMAÇÕES ESTELARES PRIMORDIAIS
O ritmo de nascimento de estrelas era
fabuloso, mas diminuiu bastante desde o nascimento do universo, no auge
possivelmente nasciam até 26 estrelas por ano, em cada galáxia até 05 bilhões de
anos atrás depois gradativamente diminuiria até a taxa atual de 02 por
ano.
Estas
estrelas quase não se pareciam com as atuais, eram imensas, e de vida efêmera.
Mas estrelas como estas serviriam de base
para todas as demais, semeando os elementos pesados pelo universo. Uma única
estrela tendo massa entre 100 e 150 vezes o Sol poderia produzir uma quantidade
de ferro como 20 a 25 massas solares deste elemento. Estas estrelas aumentavam a
chance de suas descendentes terem planetas a sua volta tragam consigo elementos
para a vida. Têm ainda hoje o universo, representantes destes tempos idos, as
estrelas chamadas de hipergigantes.
No universo das hipergigantes, tudo é colossal, pois elas chegam a ser 2000
vezes maior que o sol. Mas não sua duração, como possui muita massa, sua vida se
restringe a um décimo de uma estrela maciça comum e um vigésimo da vida que terá
nossa estrela. Atualmente, a cada 10 000 sois a uma destas estrelas hiper
gigantes.
Hipermassivas
atuais
Esquema
evolutivo de uma estrela supermaciça atual.
Entre a sua formação da nuvem nebulosa e sua
implosão se passarão aproximadamente 700 000 anos, como vemos bem mais reduzido
que uma estrela de massas igual ou um pouco maior que a do sol. No início do
universo a vida de estrelas hipergigantes deveriam ser bem mais curtos que o ciclo das representantes
atuais, pois sua massa deveria ainda ser maior.
Como a luz viaja pelo Universo a uma
velocidade finita, tal resulta em um vislumbre do passado cósmico, isto é, os
astrônomos olham para trás no tempo à medida que observam o Universo em
distâncias cada vez maiores.
O CALOR PRIMORDIAL E A AGUA EM TODO O
UNIVERSO
“E O
ESPÍRITO DE DEUS PAIRAVA SOBRE AS ÁGUAS...” Livro do Gênesis
O astrônomo de Harvard Avi Loeb publicou um artigo sobre
como a vida padrão Terra poderia ter florescido quando nosso universo de 13,8
bilhões de anos tinha apenas 15 milhões de anos. Naquela época, depois das
primeiras estrelas hipergigantes terem explodido em
massa na sua grande maioria, todo o universo era mais quente – o que significa
que a água líquida podia existir mesmo em planetas que estavam distantes de
estrelas, em geral em quase qualquer lugar deste cosmo inicial.
Os resíduos das estrelas hipergigantes começariam a formar as estrelas como
conhecemos hoje, com elementos mais complexos, e logicamente
material para os primeiros sistemas de planetas ao redor de
estrelas!
A radiação cósmica de fundo, que nada mais na teoria o eco do período da
criação do universo, por um bom período de tempo, deveria ter uma temperatura de
273-300K (0-30 graus Celsius), permitindo que os primeiros planetas rochosos
pudessem ter água líquida na sua superfície e fossem habitáveis, para a vida
como a conhecemos, independentemente da sua distância a
partir de uma estrela.
Os planetas rochosos que existiam, no
período inicial da criação eram banhados com calor constante, sem a necessidade
de depender de uma estrela para obter energia. Em todo o universo conhecido
deveria ter água, rios, mares e oceanos em todos os cantos do
cosmos!
108
de anos – Próximo a um
bilhão de anos o gás cósmico deixa definitivamente de ser homogêneo. Com o fim
da era da reionização e o surgimento de várias
irregularidades, aglomeradas, onde a partir destes surgiriam às primeiras
galáxias.
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